Indiana Jones e A Relíquia do Destino, o quinto episódio da saga do famoso arqueólogo interpretado por Harrison Ford, chega aos cinemas em 29 de junho. Dirigido por James Mangold, que assume o lugar de Steven Spielberg atrás das câmeras, o filme marca a despedida de Ford de um de seus personagens mais icônicos. O filme mais uma vez brinca com a ficção científica e introduz alguns elementos fantásticos, mas desta vez eles queriam fazer isso direito.
Embora a trilogia Os Caçadores da Arca Perdida, Templo da Perdição e Última Cruzada - seja muito bem conceituada, sua quarta parte, Reino da Caveira de Cristal, não é. E, justamente com A Relíquia do Destino, eles não queriam cometer os mesmos erros de seu antecessor, que é o título mais polêmico da saga.
"Relíquia do Destino é perfeito para nós porque se trata de tempo", começa o produtor Frank Marshall na SFX Magazine. "É matemática e tempo. Sempre tentamos ter esse tipo de conexão arqueológica e há uma mitologia existente sobre Relíquia do Destino. Ela acabou sendo perfeita para este filme."
"Me deixem em paz": Harrison Ford dá uma de Tom Cruise e dispensa dublês em Indiana Jones 5Como os trailers do filme mostraram, a engenhoca procurada por Indiana Jones e sua afilhada Helena, interpretada por Phoebe Waller-Bridge, pode manipular o tempo.
Como Marshall acrescenta:
Isso funciona no enredo porque ele é um cientista. Bem, acho que é científico! Realmente funciona para o que estamos fazendo e estabelece muitos pontos importantes da trama. A pergunta é: se você pudesse controlar o tempo, como em De Volta para o Futuro, você mudaria as coisas? O que isso significa? Essa é uma grande questão para todos.
O produtor também mencionou o papel dos nazistas no filme, que são liderados pelo personagem interpretado por Mads Mikkelsen. "O retorno dos nazistas é o ponto central da história. O personagem de Mads Mikkelsen quer voltar e mudar o passado, alterar o que aconteceu e, obviamente, isso acontece na Alemanha nazista. Os nazistas foram uma ameaça que tivemos em todos esses filmes. Dessa vez, funciona", conclui.
Voltando ao Reino da Caveira de Cristal, a introdução de alienígenas não é a única crítica ao filme, mas é a mais repetida. A saga sempre brincou com elementos fantásticos, mas nunca de forma tão falha como na quarta parte. Portanto, parece que a equipe da franquia aprendeu com seus erros e, dessa vez, quis continuar na esteira dos primeiros filmes.