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    "Eu não era o pai dela": Steven Spielberg estava preocupado com a infância de Drew Barrymore e esse relato vai deixar seu coração quentinho
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    O filme marcou o início da parceria entre a dupla.

    Steven Spielberg e Drew Barrymore têm uma parceria de anos; um laço que se estreitou bastante durante as gravações de E.T. - O Extraterrestre, no início dos anos 80. Até hoje, a atriz o considera como "uma figura paterna", tendo até pedido, na época, para que ele fosse seu verdadeiro pai.

    Durante a gravação do clássico filme, a atriz tinha sete anos e já sofria por ter um pai alcoólatra e abusivo, o já falecido ator John Drew Barrymore. Spielberg aceitou ser seu padrinho, já que era tudo o que poderia ser para a menina. Em um recente perfil de Barrymore, publicado pela Vulture, a atriz elogiou o diretor por ter sido a pessoa que mais cuidou dela.

    Na época do filme, o cineasta tornou sua maior prioridade preservar a magia do filme para que a infância de Barrymore não fosse ainda mais afetada. Graças a este gesto, a própria atriz afirma que realmente acreditava que o universo de E.T. - O Extraterrestre era real e ela vivia, de fato, naquele ambiente.

    E.T. - O Extraterrestre
    E.T. - O Extraterrestre
    Data de lançamento 25 de dezembro de 1982 | 2h 00min
    Criador(es): Steven Spielberg
    Com Henry Thomas, Drew Barrymore, Dee Wallace
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    4,5
    Assista agora em Telecine

    Como relata a Vulture, Drew Barrymore chegou até a passar fins de semana com Steven Spielberg, "deu a ela um gato, que ela chamou de Gertie, e a levou para a Disneyland". Neste mesmo período, a atriz tinha começado a usar maconha, aos 10 anos, e cocaína aos 12, chegando a ser internada na reabilitação. Até mesmo o fato de Barrymore chegar ao set usando batom vermelho ativou um alerta no cineasta, que procurava formas de ajudá-la efetivamente como podia.

    “Ela ficava acordada muito depois da hora de dormir, indo a lugares dos quais só deveria ter ouvido falar e vivendo uma vida em uma idade muito tenra que eu acho que roubou sua infância”, disse Spielberg, à Vulture. “No entanto, me senti muito impotente porque eu não era o pai dela. Eu só poderia ser um consigliere para ela."

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