De acordo com a Variety, Vin Diesel embolsou 20 milhões por liderar Velozes & Furiosos 10. Esse enorme salário inclui tanto seu trabalho como protagonista quanto como produtor. Certamente é um destino paradoxal, já que, após o lançamento do primeiro filme da franquia, ele se recusou a aparecer na sequência.
A princípio, Vin Diesel recusou 25 milhões para estar em + Velozes + Furiosos, menos do que fora oferecido para estrelar o mais recente filme da saga. Ele acabou voltando para a franquia anos depois, mas decidiu não cobrar por sua participação.
Em 2006, a saga ganhou um novo rumo pelas mãos de Justin Lin, com o lançamento de Velozes & Furiosos: Desafio em Tóquio, sem nenhum dos protagonistas originais e um cenário completamente diferente. Porém, Vin Diesel apareceu para conectar o referido filme ao universo já existente. Sua participação especial no final do longa-metragem era muito cobiçada, e o ator sabia disso, então resolveu aproveitá-la a seu favor.
Longe do mundo das corridas e assaltos, Diesel tentou expandir sua própria saga de ficção científica com A Batalha de Riddick. Uma sequência ambiciosa, mas que não obteve o resultado econômico desejado e matou as expectativas de ser sua grande franquia.
O retorno de Diesel em Desafio em Tóquio foi feito por meio de um acordo com a Universal Pictures. O ator voltaria a Velozes & Furiosos, e também sem salário, mas, em troca, receberia os direitos de A Batalha de Riddick, para fazer um filme em seu nome. Um terceiro longa-metragem demorou quase uma década e o astro, na época, estava hipotecando sua casa para ter o financiamento necessário. "Se não terminássemos, eu ficaria sem teto", confessou ao The Hollywood Reporter, quando A Batalha de Riddick estreou.
Felizmente para ele, tudo correu bem. Com um orçamento de 37 milhões de dólares, bem abaixo de seu antecessor, o ator produziu um filme de ficção científica eficaz que arrecadou quase 100 milhões. Ele não apenas recuperou o investimento, mas também saiu vantajoso.