Em Projeto Gemini, Will Smith deve lutar contra um clone mais jovem de si mesmo. O tecnicamente impressionante espetáculo de ficção científica fracassou nas bilheterias.
Com As Aventuras de Pi, Ang Lee criou uma das mais intrigantes experiências cinematográficas em 3D — depois de Pandora — na época. Alguns anos depois, o diretor mais uma vez ousou fazer um espetáculo tecnicamente desafiador que também deveria soar como um blockbuster de ação.
O resultado é Projeto Gemini, no qual Will Smith é um assassino sendo caçado por seu clone mais jovem. Devido ao processo extremamente complexo de rejuvenescimento digital da estrela, a produção do filme de ficção científica demorou muito. No final, o longa-metragem fracassou extremamente nas bilheterias.
O esforço para Projeto Gemini foi financeiramente em vão
Uma primeira versão do roteiro de Projeto Gemini já existia nos anos 90. Naquela época, porém, as possibilidades técnicas ainda não estavam maduras o suficiente. Na entrevista do Moviepilot, Stuart Adock, que foi o responsável por retratar o clone rejuvenescido, declarou:
A maior diferença é que não rejuvenescemos os rostos capturados pela câmera. Geramos por computador a representação completa do zero.
Em comparação com o processo de envelhecimento usual, um personagem completo foi criado artificialmente para Projeto Gemini, que, ao mesmo tempo, deve parecer o mais realista possível. Depois que o roteiro foi revisado várias vezes e várias pessoas sentaram na cadeira do diretor repetidas vezes, Ang Lee assumiu o projeto.
Com ele veio a ambição de filmar Projeto Gemini a 120 fotogramas por segundo e em 3D, o que tornava o filme ainda mais nítido do que o habitual e os efeitos técnicos tinham de estar ao mais alto nível.
O blockbuster de ficção científica, lançado em 2019, acabou arrecadando apenas 173 milhões de dólares em todo o mundo, com um orçamento de 138 milhões. Isso faz de Projeto Gemini um grande fracasso.