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    O fim de Quentin Tarantino se aproxima: Uma protagonista e os anos 70 em Los Angeles para seu último filme
    Nathalia Jesus
    Nathalia Jesus
    -Redatora e crítica
    Jornalista apaixonada por cinema, televisão e reality show duvidoso. Grande entusiasta de dramas coreanos e tudo o que tiver o dedo de Phoebe Waller-Bridge.

    O cineasta já declarou em mais de uma ocasião que pretende dirigir apenas dez longas.

    Quentin Tarantino disse em mais de uma ocasião que seu plano é dirigir apenas dez filmes. Depois de Era Uma Vez em... Hollywood, o cineasta tem mais um título para lançar. O fim da carreira de Tarantino está mais próximo do que nunca porque, segundo relatos do The Hollywood Reporter, já existe título e história para seu último filme.

    De acordo com o referido veículo de comunicação, The Movie Critic é o nome do roteiro que ele escreveu. A história se passa no final dos anos 70 em Los Angeles e a personagem principal é uma mulher. No momento, não há nenhum estúdio vinculado ao projeto.

    Embora não haja mais detalhes sobre a história, o THR sugere que The Movie Critic poderia ter sido inspirado em Pauline Kael, uma das críticas de cinema mais influentes da história. Tarantino falou em mais de uma ocasião de sua admiração por ela.

    Era uma Vez em... Hollywood
    Era uma Vez em... Hollywood
    Data de lançamento 15 de agosto de 2019 | 2h 41min
    Criador(es): Quentin Tarantino
    Com Leonardo DiCaprio, Brad Pitt, Margot Robbie
    Imprensa
    3,9
    Usuários
    3,9
    Adorocinema
    3,0
    alugar ou comprar

    Kael morreu em 2001, mas, além de crítica de cinema, também foi ensaísta e romancista. Ela era conhecida por suas brigas com editores e cineastas e, no final dos anos 1970, trabalhou como consultora da Paramount, cargo que aceitou graças a Warren Beatty. Portanto, pode ser esse momento da vida de Kael que inspirou Tarantino. Mas, novamente, não há nada confirmado se Kael será aquela em quem Tarantino se baseou para este filme.

    Com Era Uma Vez em... Hollywood, Tarantino conseguiu dez indicações ao Oscar e ganhou duas: Melhor Ator Coadjuvante para Brad Pitt e Melhor Design de Produção. Após lançar o filme, o diretor vem reiterando sua vontade de deixar de ser diretor de cinema porque, segundo ele, a maioria dos grandes cineastas fez seus piores filmes no final de suas carreiras — e ele quer evitar ser vítima do mesmo destino.

    "A maioria dos caras tem últimos filmes horríveis. Normalmente, seus piores filmes são os últimos. E esse é o caso da maioria dos diretores da Era de Ouro que acabaram fazendo seus últimos longas no final dos anos 60 e 70, e acabou sendo o mesmo para a maioria dos novos Diretores de Hollywood que fizeram seus últimos filmes no final dos anos 80 e nos anos 90.”

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