Em 2010, a Warner Bros. anunciou um novo filme baseado na lenda do Rei Arthur. Este projeto, intitulado Rei Arthur: A Lenda de Espada, planejava distinguir-se das adaptações cinematográficas anteriores das histórias do autor Thomas Malory (Os Cavaleiros da Távola Redonda, Excalibur, Lancelot, o Primeiro Cavaleiro, Rei Arthur e por aí vai).
Após problemas de filmagem, pós-produção e vários atrasos no lançamento, o filme finalmente chegou às telas em 2017. Rejeitado pelo público, arrecadou 148 milhões de dólares em todo o mundo — muito longe do orçamento de 175 milhões e custos de marketing estimados em cerca de 80 milhões. Diante desse amargo fracasso, a Warner abandonou a ideia de uma franquia.
Se Rei Arthur: A Lenda da Espada é certamente calibrado como um blockbuster contemporâneo e, apesar da receita, não é catastrófico. Assim como fez com Sherlock Holmes, o diretor Guy Ritchie assina uma adaptação moderna da lenda arturiana com grandiosos efeitos visuais.
O filme oferece uma outra imagem do herói: mais do que um valente cavaleiro, o futuro Rei Arthur, interpretado por Charlie Hunnam, é um personagem detestável à primeira vista, egocêntrico e mal-educado.
Aquele que domina os subúrbios de Londonium com seu bando irá gradualmente se conscientizando das questões que o cercam e se juntará à Resistência para derrotar seu tio, o tirânico Vortigern (Jude Law), que assassinou seus pais e roubou sua coroa...
Além dos atores já citados, o elenco também conta com Astrid Bergès-Frisbey, Djimon Hounsou, Eric Bana, Kingsley Ben-Adir e Aidan Gillen. Vale mencionar que o filme está disponível no catálogo da HBO Max.