Um dos maiores artistas do país, Paulo Gustavo nos deixou em maio de 2021. Prolífico e talentoso, o ator estava no auge com uma série de projetos em pré-produção, alguns de sua autoria e outros como colaborador.
Após esses quase dois anos de sua morte, Mônica Martelli teve tempo para repensar no filme Minha Vida em Marte 2, sequência de uma franquia estrelada por ambos. Inicialmente na gaveta, recentemente a atriz revelou que retomou o longa com um foco diferente, totalmente conectado à vida real.
Filho da Mãe não é o último projeto de Paulo Gustavo, entenda o presente para os fãs do saudoso comedianteDurante uma entrevista com a colunista Patrícia Kogut, do jornal O Globo, a artista compartilhou que agora a narrativa deve se ater ao luto, uma referência a perda de Paulo Gustavo.
"Depois que o Paulo Gustavo se foi, eu tive certeza de que nunca mais ia fazer o filme. Mas teve um dia que, chegando em casa, pensei: 'Tenho uma missão na vida, sempre escrever aquilo que eu passo. Vou fazer essa amiga sofrendo a dor desse luto'. Aí comecei a fazer roteiro. Minha vida se divide entre antes e depois do Paulo. Nunca mais ri igual. Ele me empoderava e confiava muito em mim. A gente trocava muito, tinha vários planos juntos", disse Mônica à jornalista.
O projeto havia sido engavetado pelos percalços da pandemia, já que a trama se passaria em outro país. A história, escrita pelos dois, já estava pronta. "Eu e Paulo tínhamos feito todo o roteiro. A história se passava em Nova York. Por isso que engavetei. Não tinha condição de fazer", explicou a atriz.
Minha Mãe é uma Peça: 6 momentos inesquecíveis da franquia de Paulo GustavoAgora com um novo rumo, Minha Vida em Marte 2 tem gravações previstas para o próximo ano. O projeto será dirigido pela irmã de Mônica, Susana Garcia. A cineasta conduziu outras incursões da franquia, tanto nos cinemas como na TV, assim como o documentário Filho da Mãe e Minha Mãe é Uma Peça 3: O Filme.
Qual é a história de Minha Vida em Marte?
Após as aventuras de Os Homens São de Marte... E É Pra Lá que Eu Vou, Fernanda (Mônica Martelli) está casada com Tom (Marcos Palmeira), com quem tem uma filha de cinco anos, Joana (Marianna Santos).
O casal está em meio ao desgaste causado pelo convívio por muitos anos, o que gera atritos constantes. Quem a ajuda a superar a crise é seu sócio Aníbal (Paulo Gustavo), parceiro inseparável durante a árdua jornada entre salvar o casamento ou pôr fim a ele.
