As plataformas de streaming, além de revolucionarem o cenário televisivo e cinematográfico ao estrear seus filmes e séries originais, mostraram que existem projetos que podem ter uma segunda vida em seu catálogo. E, às vezes, esse tipo de ressurreição pode ser muito diferente (e melhor) do que aconteceu em sua estreia nos cinemas.
Um exemplo é G.I.Joe Origens: Snake Eyes. O filme, dirigido por Robert Schwentke, é a história da transformação do mítico ninja G.I Joe. Henry Golding entrou na pele do personagem e o projeto marcou a estreia internacional de Úrsula Corberó. No entanto, o resultado nos cinemas não foi bem como o esperado.
Lançado em 2021, o que se buscava com esse filme era iniciar uma saga. "Já lançamos esta franquia", disse Golding ao SensaCine, na época, sobre os planos futuros do filme. Mas o que aconteceu não foi nada disso.
A crítica não recebeu o filme positivamente e o público também não. Sozinho, o longa-metragem arrecadou mais de 40 milhões de dólares em todo o mundo, e o interesse na história foi mínimo. Vale mencionar, no entanto, que não é a primeira vez que se tenta transferir o universo de GI Joe para as telonas. Isso já foi feito no passado com resultados catastróficos.
Anos após o lançamento de G.I. Joe Origens: Snake Eyes nos cinemas, o filme foi incluído no catálogo da Netflix em 11 de fevereiro e não se saiu mal na plataforma de streaming. A produção ficou no Top 10 da Netflix por alguns dias. De acordo com o Flix Patrol, manteve a segunda e terceira posições por cinco dias antes de cair para a quinta e a nona.
Além disso, Snake Eyes ficou em segundo lugar no Top da Netflix de filmes na sétima semana do ano, perdendo apenas para Na Sua Casa ou Na Minha?, a comédia romântica estrelada por Ashton Kutcher e Reese Witherspoon.
Claro, esse tipo de segunda vida não será suficiente para a franquia que eles planejaram originalmente se tornar realidade. Mas quem sabe, talvez no futuro, eles tentem novamente.