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    A Conversação
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    3,9
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    10 Críticas do usuário

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    Paulo A.
    Paulo A.

    19 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 29 de julho de 2015
    A CONVERSAÇÃO, de Francis Ford Coppola, uma revisão!

    Acabo de rever "A Conversação", de Francis Ford Coppola, filme de 1974. Descontado o tempo passado, a incrível revolução tecnológica havida desde então, até nossos dias, em especial nos campos das revoluções na informática, na produção e captação de som, informação digital, internet, mídias sociais, o filme continua atual e persiste como um filme muito bom.

    Assisti ao filme na revisão da obra de Francis Ford Coppola, proporcionada pela Mostra retrospectiva de sua obra em cartaz no CCBB e no CineSesc - "Francis Ford Coppola - O cronista da América". Desde que assisti o filme quando estreou no Brasil, talvez em 1975 ou 76, sempre nutri um carinho especial pela obra, afinal, trabalha com o suspense, a investigação, a espionagem, sem deixar de lado os dramas pessoais do personagem central (interpretado incrivelmente por Gene Hackman. Ademais, lida com temas relacionados à comunicação, à investigação, o uso da tecnologia para bisbilhotar pessoas, tema que recentemente envolveu o governo dos EUA com diversos países, inclusive o Brasil, quando um ex-funcionário da inteligência americana Edward Snowden desertou e fez denúncia afirmando que os EUA espionam o mundo, mediante a captura de informações pela internet.

    SOM E IMAGEM - Sempre que lembro do filme faço uma ponte "temática" com outros dois outros grandes filmes, também muito instigantes e criativos. "Blow-up" (Depois daquele beijo), de Michelangelo Antonioni, filme de 1966, cuja abordagem está no campo da imagem fotográfica. Um crime está para ser desvelado por um fotógrafo de moda que ao fazer fotos em um logradouro público e após revelar o filme e realizar inúmeras ampliações das imagens de seus negativos, acredita ter captado imagens de um assassinato. O outro filme, ao que parece, inspirado nos dois anteriores, é "Um tiro na noite", de Brian de Palma, de 1981. Aqui, um técnico de som faz captação de ruídos especiais para um filme de terror, quando acidentalmente capta um acidente de carro. A investigação que será conduzida magistralmente pelo cineasta cinéfilo, revelará que o acidente do veículo foi decorrente do tiro do título do filme.

    Todos grandes filmes, conduzidos por excepcionais diretores que além de contar histórias estão sempre atentos e interessados em oferecer algo mais ao espectador. Faze-los pensar, agir durante a cumplicidade de uma sala escura de cinema. Assistir novamente aos filmes de Coppola, e, em especial "A Conversação", possibilitou lembrar dos outros, seus autores e fazer uma visita aos livros. Nas páginas 348 e 349, do livro "Tudo sobre Cinema", editado por Philip Kemp, Editora Sextante, encontro informações sobre o filme de Coppola e o registro em um pequeno box sobre os dois outros que menciono, uma verdadeira fortuna crítica, para os amantes do cinema. E fico ainda mais surpreso quando verifico a capa do livro traz a fotografia de Al Pacino, como Michael Corleone, em "O Poderoso Chefão", a trilogia emblemática de Coppola sobre a "Mafia" siciliana e sua trajetória nos EUA.

    Ver filmes é um prazer inenarrável, em especial, bons filmes. Ler sobre os filmes, seus criadores, é continuar a aventura cinéfila. Compartilhar informações compiladas também é uma atividade que como repórter me traz prazer e felicidade, porque nem todos tem essa chance. (Paulo Antunes)
    Isis Lourenço
    Isis Lourenço

    7.355 seguidores 772 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 14 de junho de 2020
    História inteligente de um solitário investigador que tinha tudo para dar aquele suspense,mas não rolou.
    Toda hora,a repetição da gravação feita por ele,eu escutei,escutei e não vi nada de anormal,até os momentos finais que faz sentido,mas se ele que era expert no assunto,não percebeu,imagina eu??
    O filme longo e lento,podia ter cortado alguma coisa.
    O desenho dos Flintstones,qual o sentido?Quando estava ficando legal,ele vai lá e desliga! .
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    724 seguidores 713 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de dezembro de 2024
    Entre O Poderoso Chefão e Apocalypse Now, A Conversação é uma das obras mais intimistas de Coppola. O filme segue Harry Caul (Gene Hackman), um especialista em escutas que espiona um casal em risco de morte e se vê envolvido em uma espiral de paranoia, tentando salvá-los sem saber como. Solitário e marcado por um erro do passado, Harry vive imerso na vigilância, mas sua obsessão o torna vulnerável.

    Com uma direção cuidadosa e uma montagem que cria tensão, o filme explora temas como confiança, alienação e ética. A mixagem de som é impecável, e a trilha melancólica amplifica a solidão do protagonista. O elenco, incluindo Allen Garfield e John Cazale, brilha, mas é Hackman quem carrega o peso emocional. A Conversação é uma reflexão profunda sobre a vigilância e os limites da moralidade, sendo uma pérola do cinema que merece mais atenção. Sensacional!
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.939 seguidores 2.818 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de maio de 2017
    Clássico do cinema mundial! Não é filme para todo mundo, intelectualizado e culto é sua linguagem, roteiro muito bom e um elenco incrível, com destaque para a atuação monstra de Gene Heckman, que não consigo entender a sua não indicação ao óscar de 1975 a ator, filme indicado a quatro prêmios, incluindo melhor filme e roteiro.
    c4rlc4st
    c4rlc4st

    943 seguidores 316 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de fevereiro de 2021
    Coppola constrói gradativamente a aura culpada, angustiada e pesarosa de seu protagonista. Esse processo pode custar pontos de ritmo ao filme, mas se justificam totalmente quando o diretor finalmente abre a torneira para a torrente de acontecimentos que uma alma tão sofrida pode causar lidando com uma situação tão delicada em um trabalho polêmico como investigação.

    Inclusive, a reflexão acerca da ética da investigação é levantada quando, em certo momento do filme, o espião diz: "Estou sendo perseguido e não estou gostando". A partir daí, ele passa a sofrer todo a pressão, angustia, desconforto e paranóia que costuma causar aos outros quando exerce sua profissão.

    Se o espião estava tão perto da loucura, como não percebeu os sinais? Talvez esteja aí a mensagem que o Coppola quer passar: Muitas vezes estamos tentando lidar com situações que são alheios a nós, principalmente bisbilhotar a vida alheia, que acabamos nos esquecendo de checar como nós mesmos estamos. E essa distração com coisas que não é da nossa conta, acaba nos fazendo passar por conflitos que nem precisavámos.
    Mateus F.
    Mateus F.

    37 seguidores 77 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 8 de novembro de 2013
    "Eu não tenho medo da morte, apenas dos homícidios!" Caul, Harry. (01 h 19 m de filme). CONTÉM SPOILERS, mas nada muito relevante. Um filme maçante e cansativo, mas tudo isso por uma boa causa. É bom lembrar que nada em "A Conversação" é de graça e acontece por acontecer. A melancolia solitária do personagem até seus ataques de fúria por motivos aparentemente fúteis são apenas tijolos na construção de uma grande obra (olha que simbolismo, obra do cinema e tijolo em uma obra de construção muahaha) que o cinema testemunhou, porque eu particularmente ainda não vi nada igual. A cena em que o personagem principal (Harry) está na cama com uma mulher e não consegue se abrir, cheio de mistérios. "Você às vezes vem aqui e fica me espionando, durante quase uma hora. Abre a porta de uma maneira brusca, como se esperasse me encontrar fazendo algo..". Depois em outra cena, com outra mulher, que ambos conversam Coppola faz exatamente três vezes um jogo de câmera onde sai de trás de Harry (protagonista) e foca seu rosto; apenas demonstrando como ele se sente em abrir-se, e em como é difícil e que isso está quase, veja bem, QUASE acontecendo. Logo após, ambos transam e ele mal consegue sentir alguma coisa além de pensamentos perdidos. Tudo isso fazendo com que o protagonista se sinta fora de si pelo o que está acontecendo, inconformado. A última cena (apartamento destruído, saxofone e jazz) é tão poética que chega a ser marcante (para quem entendeu o filme), porque depois de tudo isso que o personagem passou, sente-se "destruído", como uma desconstrução de si mesmo (aí uma simbolismo para a destruição do apartamento). Por que eu disse no parágrafo anterior "para quem entendeu o filme"? Porque minha nota para o filme não seria nada mais do que 2 estrelas, mas admito que depois de rever algumas cenas e sacar tudo, entendi o brilhantismo de Coppola, o papel de Gene Hackman e sua instigante Conversação.
    cinetenisverde
    cinetenisverde

    28.314 seguidores 1.122 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de janeiro de 2017
    Geralmente quando o Cinema se volta para si mesmo (rendendo boa parte das vezes filmes memoráveis) ele nunca pensa em descrever como o som é importante. Direção, atores, fotografia, trilha sonora, tudo isso parece relevante para o público médio. Mas o som, esse pobre coitado, é renegado à posição de "quanto mais invisível, melhor".
    David F.
    David F.

    1 seguidor 17 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 20 de agosto de 2016
    Nestes dias sombrios que assustam os brasileiros, onde há delatores em cada esquina e traidores na sala ao lado, é instrutivo rever este clássico dos anos 70. No mínimo, os dedo-duros de hoje talvez se convençam de que provavelmente serão os alvos de amanhã.
    Andre S.
    Andre S.

    1 seguidor 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 9 de novembro de 2014
    Filme excepcionalmente dirigido por Coppola, com fotografia e posicionamento de cameras excelentes. A musica traz um clima noir e a trama é surpreendente. Cult.
    Matheus B
    Matheus B

    3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de abril de 2019
    Apesar do filme ser muito bom e dar um final memorável, acho que há algumas partes que não contribuem à narrativa e são excessivamente longas, por vezes, tediosas.
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