Impossível dar uma nota para este filme! Seria como ter a pretensão de avaliar as obras de Oscar Niemeyer ou Da Vinci ou Beethoven. É preciso ser humano, ser sensível, ter alma. As cenas são singelas, nada obscuro, enigmático, dúbio, ou de coisas saídas do imaginário de algum cérebro errante.
Não! Pelo contrário, é o passado, o presente, e, principalmente, o Futuro. Como a Roda da Vida, sempre se repetindo, e como um filme a que se assiste várias vezes. Ontem como Hoje e, provavelmente, amanhã. Belíssimo. Não se encantar é o mesmo que reagir tal qual os filhos (ingratos, insensíveis e totalmente egoístas) do casal protagonista. Ficaram, sim, alguns questionamentos, do porque das atitudes frias e distantes dos "filhos de sangue", ao contrário das manifestações de amor, de apreço e de solidariedade de pessoas quase estranhas. É bom lembrar que foi realizado num país derrotado logo após a Segunda Guerra Mundial. Não acho bom dar detalhes dos filmes, pois pode direcionar o foco e acabar com o fator surpresa.