Um bom filme para ser aproveitado numa gostosa tarde de inverno fria e chuvosa. O melhor do Hitchcock,sendo meio parado no começo mas qual dele não é assim? Diferente dos outros filmes,esse mostra um suspense diferente. Faz com que o expectador se sinta atraído,curioso para saber o que realmente aconteceu e se o protagonista só está meio paranóico. Um clássico que precisa ser lembrado.
O filme se passa no mesmo ambiente o tempo quase todo, porém, prende a atenção do espectador por ter um roteiro muito bem trabalhado e diálogos divertidos. Ótimo filme do mestre do suspense.
Adiro aos fundamentos daqueles que acharam que o filme é "bom", mas nada de uma genialidade estupenda. Lógico que tem qualidades, tais como o cenário e o voyeurismo que é um tema atual e interessante. Porém, acho que o roteiro, as sequências não dão o suspense que deveria dar. Neste aspecto, aliás, somente senti um certo suspense no momento em que o "investigado" percebe que está sendo observado e vai até o apartamento do Jeffrey. Quanto ao mais, achei um filme chocho, com diálogos distantes da reflexão que o filme poderia causar e, até mesmo, monótonos. De todo modo, não poderia deixar de ressaltar a beleza e a elegância da Grace Kelly, que é belissima!
A temática, o voyeur, e a forma como a câmera se move e te instiga para dentro daquele cenário misterioso. Hitchcock foi além de um revolucionário na sétima arte, foi um homem que usou a criatividade antes de tudo. Um filme que não deveria ser esquecido jamais.
Acho que as opiniões nem sempre são muito realistas, geralmente são influenciadas pelo que diz a crítica. Falar o contrário do que diz a crítica, faz parecer que você não entende do assunto e este fato provavelmente acaba por balizar as opiniões de leigos no assunto. Na minha opinião o filme é fraco e já vi varios outros melhores do mesmo diretor.
Quanto mais você aprende sobre cinema mais exigente fica. Seus pontos de vista mudam. Então antes você tem uma tendência de achar algo muito bom e depois você começa a enxergar de outra maneira. Assim o que é bom hoje pode não ser tudo isso amanhã. Vice versa também. Então chegamos a Hitchcock. Não só pelo filme que vou escrever mais por toda a obra dele. Ele entende muito de cinema. Ele usa a linguagem cinematográfica maravilhosamente, porque ele sabe o que é cinema. Escrevo isso só para falar que ele entra para o meu hall de diretores prediletos. Vamos ao filme. O filme é de 1954, mas aborda um tema que hoje mais do que nunca está vivo: o voyerismo. Com tantos realitys shows é inegável a nossa natureza de dar uma espiada na janela ao lado ou na rua em frente a sua casa. Você não se dá conta de que está olhando a vida alheia. Não se restringindo somente a esses dois casos temos inúmeros casos de voyerismo. James Stewart interpreta um fotógrafo que em uma cobertura fotográfica de uma corrida automobilística é atingido por alguma peça de carro decorrente de um acidente. Por causa disso ele fica engessado e não pode sair de seu apartamento durante um tempo. Ele tem uma namorada (interpretada por Grace Kelly) que trabalha com moda. Isso que contei está brilhantemente filmado no começo do filme sem nem dar uma palavra, usando a linguagem do cinema como ninguém. Como o cinema é uma arte visual se puder sempre mostrar em vez de contar algo, melhor. Hitchcock sabe disso como ninguém. Stewart está aos cuidados de uma enfermeira que diariamente vai a sua casa para ajudá-lo. Com isso ele passa a olhar para vida através de sua janela. Assim ele acaba assistindo a vários filmes nas janelas alheias. Lembrando o conceito de quadro, campo e plano, as janelas são pequenas telas que nos passam vários filmes. Esses filmes falam basicamente de amor, justamente um problema para Stewart, pois não vê futuro com sua namorada já que são tão diferentes um do outro. Essas janelas também são uma maneira, em minha opinião, de Split Screen (tela dividida). Ao observar o filme tecnicamente conseguimos ver o Efeito Kuleshov. Consiste em o ator interpretar da mesma maneira duas cenas diferentes. Por exemplo, James Stewart olha para o casal recém casado com o mesmo sorrisinho que olha para a mulher seminua. Ali ele ri da situação que o marido se encontra e ao olhar para a mulher o mesmo sorriso representa um ar de “velho safado”. Conseguimos perceber que no começo a temperatura está quente nos indicando algo infernal está para acontecer. Na noite que antecede o crime vemos um fim de tarde vermelho também nos indicando isso. Na madrugada temos uma luz vermelha em frente à porta do apartamento em que acontece o crime. Outro ponto interessante que podemos citar é o antagonismo entre Stewart que está aos cuidados de Kelly e o casal onde há o assassinato em que a mulher está aos cuidados do marido. A aliança na mão de Kelly também é um bom momento. Ela nos indica uma vitória dupla. Ela conseguiu o objetivo de descobrir algo importante para o filme e ao mesmo tempo de estar “casada” com Stewart. Há um momento em que Kelly vai colocar uma carta debaixo da porta do assassino e quando ela alcança o objetivo, olhamos para um Stewart encantado com ela, ou seja, começando a gostar dela de verdade. Esses e muitos outros detalhes nós podemos ver perfeitamente não só nesse filme, mas em toda obra ímpar que Hitchcock nos deixou. Um filmaço!!!
Os 40 minutos iniciais do final são uma tortura. O filme tem muitos diálogos e muitos deles se tornam chatos por não ter relação com a trama. Não acho q é uma das melhores obras de Hitckcock, apesar deste filme ter suas qualidades, as atuações são mt boas e o ambiente é bem interessante, as casadas dos apartamentos, o dia-a-dia das pessoas em suas casas. A fotografia é inigualável. Diante das expectativas que tive desse filme por tudo que vi na Internet, me decepcionei um pouco.
Um filme de Hitckcock que tem bantante diálogos e não se torna chato em momento nenhum é Disque M para Matar, esse ai é perfeito, os diálogos prendem a atenção de uma forma surreal, mas Janela Indiscreta não possui a mesma qualidade do filme citado anteriormente.
COMECEI A CONHECER A OBRA DE ALFRED HITCHCOCK POR PSICOSE QUE É MUITO BOM, CLÁSSICO INDISCUTÍVEL, E AGORA ACABEI DE VER JANELA INDISCRETA, QUE AO MEU VER É UM BOM SUSPENSE, NÃO É CHATO EM MOMENTO NENHUM E NOS PRENDE A ATENÇÃO TODO O TEMPO. ALGUMAS COISAS DEU PRA IMAGINAR ANTES DELAS ACONTECEREM MAS TUDO BEM. O FINAL DO FILME É IMPROVÁVEL, ERA TUDO QUE O PERSONAGEM PRINCIPAL NÃO ESPERAVA E NEM QUERIA QUE ACONTECESSE...rs. AGORA VEREI "INTRIGA INTERNACIONAL" E "REBECCA", OUTROS FILMES ACLAMADOS DE HITCHCOCK...spoiler:
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