Segundo filme da trilogia do Homem sem nome, dirigida pelo mestre Sérgio Leone, vemos agora um filme com uma tomada diferente do primeiro.
Enquanto Por um punhado de dólares conta a história de um pistoleiro solitário, além da história ser claramente inspirada no filme japonês Yojimbo, em Por uns dólares a mais, vemos um cenário diferente: desta vez, o Homem sem nome, personagem de Clint Eastwood, trabalha como caçador de recompensas, e acaba tendo a concorrência de um recém chegado a cidade, o Coronel Douglas Mortimer, interpretado por Lee Van Cleef.
Os dois buscam informações um do outro enquanto um perigoso vilão aparece na história, o pistoleiro conhecido como El índio, interpretado por Gian Maria Volonte, o mesmo que fora o vilão de Por um punhado de dólares, só que agora vivendo outro personagem.
O vilão desta trama, tal como no filme anterior, obtêm grande destaque, e novamente Volonte tem uma atuação impecável, na pele do sádico Pistoleiro, que lidera uma quadrilha de ladrões, que irão assaltar um banco, e não perdoarão ninguém que esteja em seu caminho.
Clint Eastwood repete seu personagem, o Homem sem Nome, e novamente tem uma atuação brilhante. Tal como o recém chegado Lee Van Cleef, que interpreta um personagem dúbio, e que não nos dá muitas pistas sobre seu caráter, algo que Lee Van Cleef trabalha muito bem em seu personagem, e como era de se esperar, ele tem uma brilhante atuação.
Nesse filme temos sequências de ação espetaculares, além de uma história coesa, e um roteiro sem furos.
A trilha sonora, novamente assinada pelo Maestro Ennio Morricone, é simplesmente brilhante, e dá exatamente o clima que a trama pede, um trabalho magistral.
Sergio Leone conduz seu elenco de forma fantástica, e tira o melhor de cada ator, o tipo de filmagem do filme também é esplêndido, e o cenário reconstrói com louvor o Velho Oeste.
Em resumo, Por uns dólares a mais é um grande filmes, que eu recomendo.
Nota: 9.0