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    Scarface
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    4,6
    2485 notas
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    140 Críticas do usuário

    5
    88 críticas
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    33 críticas
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    12 críticas
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    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    59 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de maio de 2021
    Trilha Sonora excelente, Personagens muito carismáticos e memoráveis, atuação perfeita de Al Pacino, as cenas finais foram insanas, muita ação e violência, o Filme termina de uma forma incrível e obscura. o Personagem Tony interpretado por Al Pacino foi um show a parte, Típico Machão, frio, insano e obscuro, altamente ambicioso.
    Recomendo esse filme para quem Gosta das tematicas: "Mundo do crime", "Gangster/Mafia", "Com o crime não se ganha", "ambição"e etc.
    Enfim minha aprovação é de 90%, Excelente Filme.
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2021
    Stone, Pacino, e De Palma devem mesmo achar que ''Dinheiro não é tudo'' é uma mensagem original e profunda...Scarface é frequentemente lembrado como um dos filmes gângster essenciais. Embora a saga The Godfather seja a mais reverenciada do gênero, este aqui é o filme cujas frases e cenas são o sonho de qualquer jovem adulto com um conhecimento limitado de cinema. Mas depois de 30 e poucos anos, o longa que demorou tanto para ser legal ironicamente agora parece tão somente um filme de ação qualquer dos Anos 80, com cenas de tiroteio bem feitas. Só. De resto, é apenas aquele show de indulgência sem fim que marcou a sua época, com muito estilo e pouca substância. Scarface foi o divisor de águas para muitas carreiras. Para Al Pacino, seu desempenho aqui pode ser visto como o início de sua escalada over-the-top, que lenta, mas seguramente começou a corroer sua técnica, o transformando em nada mais que uma caricatura de si mesmo, uma versão exagerada e menos inspirada do grande ator que foi um dia. Para Oliver Stone, foi o filme que o revelou, tendo lançado poucos anos depois uma sequencia de sucessos, lhe dando alguns Oscars. E para Brian De Palma, marca o ponto em que seu amor pela extravagância visual começou a dominar seu senso de disciplina narrativa. Seus trabalhos posteriores viriam a ser, no mínimo, irregulares. Ao refazer o clássico de 1932 dirigido pelo icônico Howard Hawks, Stone e De Palma mudam o cenário de Chicago para Flórida e mudam o crime central, de contrabando de álcool para tráfico de cocaína. O original foi inspirado pelo gângster da vida real Al Capone, que teria gostado tanto do filme que mandou encomendar várias cópias. Enquanto os dois filmes apresentam um personagem que sobe ao topo se livrando dos seus antigos chefes, esta versão adiciona a reviravolta de ter um protagonista estrangeiro. Ao fazer de Tony Montana um imigrante cubano, os realizadores tentaram fazer algum tipo de sátira do sonho americano, mas tudo é feito de forma óbvia e clichê demais. Nós não conseguimos nos importar com a trama nem com o personagem principal, pois seu arco pessoal é pobremente apresentado e desenvolvido, além de soar manipulativo, como se o fato de Montana ''se importar'' com a mãe e a irmã apagasse o fato dele ser um traficante assassino. E o final é particularmente cínico, pois tenta nos fazer simpatizar com ele pelo fato dele não ter conseguido matar uma mulher e uma criança...Ora, então todas as outras centenas de pessoas que tiveram suas vidas destruídas pelas drogas que ele trafica não importam né? É um filme que carece de figuras empáticas e originalidade. Na verdade, Scarface é um filme que parece muito mais interessado em mostrar banhos de sangue da melhor forma do que construir um comentário social minimamente interessante, ou apresentar cenas com repercussões e significados mais amplos. Ninguém pode negar o brilhantismo de De Palma em termos de cenografia e coreografia, mas uma vez que você para de admirar uma determinada cena ou construção deliciosamente caricata e ridícula do Montana de Pacino, não há muito mais para justificar a duração do filme. Em suma, é um filme com a mesma profundidade de uma colher de chá. Scarface pode parecer um filme luxuoso e excessivo, mas a verdade é que ele não tem nada a dizer além do velho sermão ''O crime não compensa''. O problema é que demoramos muito para saber quem de fato é Tony, e, quando conhecemos, não gostamos. Aqui, todas as caixinhas de um conto criminal clichê são checadas : Ascensão rápida? Checado. Deslumbre e ostentação com o dinheiro? Checado. Queda do pedestal pela ambição e arrogância? Checado. Se o roteiro fosse menos previsível e os 20 minutos finais fossem mais bem dirigidos, esse poderia ter sido um excelente drama criminal. Você pode argumentar que este é o filme que influenciou diretamente Tarantino no começo de carreira, mas pobre é a obra que sobrevive apenas do que fizeram dela e não do que ela fez. Scarface é um épico inchado e indulgente que te deixa encantado, confuso, e exausto ao mesmo tempo. Para apreciá-lo, é necessário suspender uma grande quantidade de pensamento crítico, tratar como uma experiência sensorial, e não como um desafio intelectual. Apesar de todas as suas falhas e excessos, ainda é uma boa pedida para uma sessão descompromissada com os amigos.
    Jo "SPOILER CRÍTICO"  Alves
    Jo "SPOILER CRÍTICO" Alves

    6 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 3 de maio de 2021
    Filme excepcional. A construção do personagem Tony Montana (Al Pacino) é extremamente bem elaborada, e ainda conta com outros personagens cativantes. Apesar de efeitos que perderam um pouco do brilho com o passar das décadas, não compromete a relação com o filme. Ademais, possui uma história bacana e vários enredos envoltos. Por tudo isso, recomendo a obra de Brian De Palma, que ainda rendeu algumas indicações para prêmios relevantes do cinema, sobretudo como Melhor Ator por Al Pacino e de Melhor Ator Coadjuvante com Manny (Steven Bauer). O fato do filme não ter recebido nenhuma indicação para o Oscar foi motivo de enorme indignação no meio artístico, já que muitos consideram esta a melhor ou uma das melhores atuações de Al Pacino, afinal, não é preciso amar Tony Montana, basta apreciar o conteúdo de sua atuação dramática.
    Scarface 1983 é um dos meus clássicos preferidos, apesar de algumas pequenas derrapadas. Algumas opções de direção e os efeitos um pouco desgastados, me fazem atribuir ao filme:
    NOTA: 97
    Everton L
    Everton L

    1 seguidor 15 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de agosto de 2020
    O filme do início ao fim é um ÁPICE, sempre surpreende, um outro patamar em narrativa e transformação.
    Wallace F
    Wallace F

    33 seguidores 23 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 10 de julho de 2020
    Amigo, tem Al Pacino e é um clássico. Isso já basta!

    Ação, porrada, tiro, drogas, tiro, máfia, tiros, lealdade, tiros... De tirar o fôlego.

    Trilha sonora sensacional.
    Dimitry Da Silva
    Dimitry Da Silva

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de maio de 2020
    É realmente incrivel como o Al pacino se encarna num personagem!
    Excelente filme!
    Excelente história!
    Excelente atuações!
    Rafael Carlos Barbosa de Souza
    Rafael Carlos Barbosa de Souza

    1 seguidor 11 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de maio de 2020
    Simplesmente excelente. A atuação de Al Pacino merece um prêmio. Uma lição de vida pra nós, nunca abusar do poder.
    Davi Dutra
    Davi Dutra

    3 seguidores 26 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 11 de abril de 2020
    Um Filme bem mediano, pra época deve ter sido um Filmaço mas hoje em dia não consigo acreditar que alguém acharia esse um Filmaço
    anônimo
    Um visitante
    3,0
    Enviada em 1 de abril de 2020
    Stone, Pacino, e De Palma devem mesmo achar que ''Dinheiro não é tudo'' é uma mensagem original e profunda...Scarface é frequentemente lembrado como um dos filmes gângster essenciais. Embora a saga The Godfather seja a mais reverenciada do gênero, este aqui é o filme cujas frases e cenas são o sonho de qualquer jovem adulto com um conhecimento limitado de cinema. Mas depois de 30 e poucos anos, o longa que demorou tanto para ser legal ironicamente agora parece tão somente um filme de ação qualquer dos Anos 80, com cenas de tiroteio bem feitas. Só. De resto, é apenas aquele show de indulgência sem fim que marcou a sua época, com muito estilo e pouca substância. Scarface foi o divisor de águas para muitas carreiras. Para Al Pacino, seu desempenho aqui pode ser visto como o início de sua escalada over-the-top, que lenta, mas seguramente começou a corroer sua técnica, o transformando em nada mais que uma caricatura de si mesmo, uma versão exagerada e menos inspirada do grande ator que foi um dia. Para Oliver Stone, foi o filme que o revelou, tendo lançado poucos anos depois uma sequencia de sucessos, lhe dando alguns Oscars. E para Brian De Palma, marca o ponto em que seu amor pela extravagância visual começou a dominar seu senso de disciplina narrativa. Seus trabalhos posteriores viriam a ser, no mínimo, irregulares. Ao refazer o clássico de 1932 dirigido pelo icônico Howard Hawks, Stone e De Palma mudam o cenário de Chicago para Flórida e mudam o crime central, de contrabando de álcool para tráfico de cocaína. O original foi inspirado pelo gângster da vida real Al Capone, que teria gostado tanto do filme que mandou encomendar várias cópias. Enquanto os dois filmes apresentam um personagem que sobe ao topo se livrando dos seus antigos chefes, esta versão adiciona a reviravolta de ter um protagonista estrangeiro. Ao fazer de Tony Montana um imigrante cubano, os realizadores tentaram fazer algum tipo de sátira do sonho americano, mas tudo é feito de forma óbvia e clichê demais. Nós não conseguimos nos importar com a trama nem com o personagem principal, pois seu arco pessoal é pobremente apresentado e desenvolvido, além de soar manipulativo, como se pelo fato de Montana ''se importar'' com a mãe e a irmã apagasse o fato dele ser um traficante assassino. E o final é particularmente cínico, pois tenta nos fazer simpatizar com ele pelo fato dele não ter conseguido matar uma mulher e uma criança...Ora, então todas as outras centenas de pessoas que tiveram suas vidas destruídas pelas drogas que ele trafica não importam né? É um filme que carece de figuras empáticas e originalidade. Na verdade, Scarface é um filme que parece muito mais interessado em mostrar banhos de sangue da melhor forma do que construir um comentário social minimamente interessante, ou apresentar cenas com repercussões e significados mais amplos. Ninguém pode negar o brilhantismo de De Palma em termos de cenografia e coreografia, mas uma vez que você para de admirar uma determinada cena ou construção deliciosamente caricata e ridícula do Montana de Pacino, não há muito mais para justificar a duração do filme. Em suma, é um filme com a mesma profundidade de uma colher de chá. Scarface para pode parecer um filme luxuoso e excessivo, mas a verdade é que ele não tem nada a dizer além do velho sermão ''O crime não compensa''. O problema é que demoramos muito para saber quem de fato é Tony, e, quando conhecemos, não gostamos. Aqui, todas as caixinhas de um conto criminal clichê são checadas : Ascensão rápida? Checado. Deslumbre e ostentação com o dinheiro? Checado. Que do pedestal pela ambição e arrogância? Checado. Se o roteiro fosse menos previsível e os 20 minutos finais fossem mais bem dirigidos, esse poderia ter sido um excelente drama criminal. Você pode argumentar que este é o filme que influenciou diretamente Tarantino no começo de carreira, mas pobre é a obra que sobrevive apenas do que fizeram dela e não do que ela fez. Scarface é um épico inchado e indulgente que te deixa encantado, confuso, e exausto ao mesmo tempo. Para apreciá-lo, é necessário suspender uma grande quantidade de pensamento crítico, tratar como uma experiência sensorial, e não como um desafio intelectual. Apesar de todas as suas falhas e excessos, ainda é uma boa pedida para uma sessão descompromissada com os amigos.
    anti herói
    anti herói

    3 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 1 de abril de 2020
    Filme que, inicialmente, apresenta uma proposta e uma mensagem interessante, Scarface se faz único ao fazer uma correlação com um fato historio real, como a vinda em massa de cubanos para os Estados Unidos (especialmente para a Flórida) durante o regime socialista de Fidel Castro, mas também se faz clichê pela construção e desenvolvimento de seu protagonista, Tony Montana. O traficante cubano, que constrói sua carreira de criminalidade nos Estados Unidos, cria um abismo entre si e outro famoso personagem também interpretado por Al Pacino, Michael Corleone, da trilogia O Poderoso Chefão, com seu temperamento descontrolado e sua personalidade extremamente arrogante e violenta. É como se Tony Montana, ao invés de ser uma representação artística, fosse uma caricatura cômica cheia de vários estereótipos do bandido.
    Scarface tinha uma boa base para ser um bom filme, mas a maneira como Tony Montana foi construído colocou tudo por água abaixo. Tudo relacionado ao protagonista é levado ao extremo, desde a sua violência ao seu autoritarismo. Nada é equilibrado nas ações em Tony Montana, como se o protagonista, ao invés de ter um controle entre razão e emoção, tivesse um superego dentro do cérebro. Obviamente que o objetivo de Brian de Palma e Oliver Stone (diretor e roteirista, respectivamente) eram construir um Tony Montana desequilibrado e irracional, mas acabou gerando um Tony Montana ufanista e alienado. Toda a violência e arrogância que o personagem usa para enfrentar as situações são exemplificadas no fato dele falar a palavra “fuck” 152 vezes ao longo do filme, mostrando que sua violência não é apenas física, mas também verbal e que o torna ainda mais repugnante, e tal arrogância alcança um auge extremo no final do filme quando a protagonista pensa que é capaz de enfrentar uma legião de homens armados enviados por Alejandro Sosa sozinho como se fosse um super homem. Tony Montana não tem as características de um anti-herói admirável, mas de um anti-herói repugnante, um personagem que, já inicialmente, apresenta repúdio ao regime ditatorial de Fidel Castro, que instaurou o socialista em seu país em 1959, mas que age de forma igualmente autoritários com as pessoas ao seu redor, inclusive com sua própria irmã que é controlada pelo irmão por causa de seus relacionamentos; um deles com um amigo de Tony que, por causa disso, acaba morrendo.
    O período no qual o filme se passa foi um período conturbado politicamente e ideologicamente. Da guerra fria com a União Soviética e da crise diplomática com Cuba até a cultura civil norte-americana, marcada por um forte armamentismo e uma forma segregação racial, os Estados Unidos vivia em intenso conflito. A violência do filme é contraditória, pois ao mesmo tempo em que pode ser inserida como uma forma de representar os conflitos internos e externos dos Estados Unidos da época, é também inexplicável (principalmente a violência vinda de Tony Montana) considerando que o filme foca muito mais nessa mesma violência do que no funcionamento do mundo do crime e suas conseqüências nos personagens, como faz O Poderoso Chefão, considerado a obra prima do gênero. A única conseqüência do crime que o filme mostra é a morte expressada de uma forma genérica em cima do velho ditado “o poder corrompe o homem”, com a obra finalizando com Tony Montana morto na piscina da mansão que era de seu antigo chefe, Frank. Tal mensagem do filme se fosse convertida para qualquer outro contexto (uma história sobre um político, por exemplo) teria exatamente os mesmo clichês. Se pudesse descrever Scarface em uma oração adversativa, tal oração seria “interessante mas clichê”.
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