Na verdade, "O Olho do Diabo" é um filme pretensioso que mais promete do que entrega e se torna rapidamente previsível, como na sequência final, na qual vemos o filho "herdando" o lugar do pai na seita de fanáticos. Nada de novo e, como eu já disse, muita pretensão. Melhor mesmo é ver Déborah Kerr em "Os Inocentes" (1961) de Jack Clayton- esse sim um suspense de alto nível- e David Niven ao lado de Marlon Brando em "Dois Farristas Irresistíveis" (1964) de Ralph Levy, comédia que foi o único filme que motivou Brando a acordar todos os dias com vontade de ir filmar - o único filme- palavras do próprio Brando na entrevista à Playboy em 1979 e que ele reafirmou na sua autobiografia de 1994, "Canções que Minha Mãe me Ensinou". Já a infeliz Sharon Tate era belíssima, mas totalmente inexpressiva (como disse um crítico na época do lançamento de "O Olho do Diabo".