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    O Lutador
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    4,0
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    25 Críticas do usuário

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    alfredo neto
    alfredo neto

    51 seguidores 2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de julho de 2012
    Mais uma vez, Darren Aronofsky nos apresenta uma Obra- prima! The Wrestler (O Lutador) é um filme incrivelmente diferente de tudo que já vimos no cinema. À princípio, achamos que o filme falará sobre superação, como a maioria dos filmes de lutas fazem. Mas não, o filme retrata a dura vida de Randy "O Carneiro" Robinson e as consequências que a sua profissão causa. Extremamente natural, Mickey Rourke encarna o papel da sua vida, e ressurge aos olhos de Hollywood. Acredito que a superação não está no personagem, mas sim em Mickey que até então, havia sido "esquecido" pela industria. O Último ato do filme, onde se encontra a grande luta de Randy, desde a conversa com Cassidy, Mickey dá um show de interpretação e ao pegar o microfone, ele se torna inesquecível! Não sei se eu vi Randy dizendo aquelas emocionantes palavras, ou se era Mickey mostrando que tinha ressurgido das cinzas. Enfim, arrebatador!
    AndréL0pes
    AndréL0pes

    38 seguidores 104 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 8 de fevereiro de 2017
    Esse papel foi feito pro Mickey Rourke, aqui vemos um caso claro de quando um ator consegue fazer muito com pouco, vale a pena assistir, um ótimo drama que o ator soube dar vida com extrema perfeição.
    SenhorOculto
    SenhorOculto

    13 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Grande filme!
    Kenny Smash
    Kenny Smash

    22 seguidores 100 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Filmaço, quem ia esperar de uma atuação tão boa do Rourke, virei fã,o filme mostra a realidade dos lutadores de luta livre,pode ser uma luta definida mas os caras sofrem tanto quanto lutadores de MMA, boxe e ETC, e Guns N Roses rules, nota 8,0 no filme.
    anti herói
    anti herói

    3 seguidores 13 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 12 de outubro de 2020
    Uma característica marcante dos filmes de Darren Aronofsky, diretor norte-americano de Nova Iorque conhecido pelos filmes perturbadores e controversos, é o foco em narrativas de indivíduos e a sua percepção individual dos fatos ao seu redor. Em Black Swan, o próximo trabalho do diretor, por exemplo, o público é apresentado a história de Nina, uma bailarina que se sente pressionado pela importância de seu próximo papel e pela rivalidade com Lily, uma de suas colegas. No filme de 2010, é trabalhado a percepção sensorial e psicológica de Nina sobre o ambiente que ela é inserida, influenciada por seus tormentos mentais, ou seja, a linha de fronteira entre o mundo mental e o mundo físico é rompida. Em The Wrestler, ao contrário, a relação entre Randy “The Ram” e o ambiente é o mais real possível, sem ser marcada por elementos sobrenaturais e metafísicos como em Black Swan, que aproximam o filme do gênero suspense e terror. The Wrestler é um filme real (se pode usar esse termo) abordando emoções e histórias através de elementos reais, e essa definição é de extrema importância para a real definição desse filme.

    The Wrestler é, antes de tudo, uma história sobre fragilidade. Randy “The Ram” é uma figura que transborda masculinidade para esconder seu lado frágil e fraco, incompatíveis com sua profissão de lutador profissional. É a negação de personagens como Rocky e Rambo, que, no século, marcado pela guerra fria e pelo dualismo entre capitalismo americano e comunismo soviético, eram símbolos do poderio dos Estados Unidos sobre o mundo. Nesse sentido, Randy “The Ram” é a faceta da sociedade americana que o país sempre tenta esconder, o lado pobre e miserável, representado pela constante aparição da bandeira norte-americana em alguns cenários do filme como os rinques e o quarto do protagonista, e Aronofsky já trabalhou a “outra faceta” da sociedade americana em Requiem For a Dream quando mostrou como a indústria farmacêutica movimenta o país, principalmente em uma classe média que tem um mínimo de poder de consumo. Nesse caso, a “outra faceta” da sociedade americana é Randy Robinson fora dos ringues, é a imagem do protagonista tossindo com seus problemas de saúde logo após a introdução do filme que apresenta os momentos de glória do lutador.

    Aronofsky é um diretor que trabalha com um niilismo extremo em seus filmes, mesmo que, contraditoriamente, tenha sido responsável pela mais recente adaptação da história de Noé, personagem histórico da bíblia que construiu uma arca para salvar todas as espécies de animais de um dilúvio mandado por Deus. The Wrestler passa a ser, assim, um dos filmes mais niilistas do diretor na forma como é a reação de Randy sobre os acontecimentos e problemas na sua vida e qual a relação desses elementos com a sua carreira de lutador profissional. Randy “The Ram” aceita continuar sua carreira como lutador mesmo sabendo de seu problema cardíaco, pois sabe que não tem mais nada em sua vida que vale a pena continuar lutando a não ser a luta livre, nem mesmo sua própria filha. O niilismo deixa de ter um teor negativo relacionado a crise existencial, uma percepção típica de um senso comum, e passa a ser a libertação do indivíduo frente a valores que não se sustentam mais, valores como trabalho e família que moldam a base conservadora não apenas da sociedade americana mas de toda a sociedade ocidental. O valor do trabalho é quebrado quando Randy abandona o emprego no supermercado como atendente, enquanto o valor da família é rompido quando o protagonista rompe definitivamente com sua filha. Dessa forma, a decisão final do protagonista na luta contra o Ayatollah é um sentido de revolta niilista contra esses mesmos valores.

    O niilismo de The Wrestler, mesmo tendo apenas se incorporado no final da obra, é um elemento presente em todo o filme desde a violência da segunda luta, que antecedeu a passagem de Randy ao hospital, mostrada de forma crua e sem um sentido fixo, até a maneira como o protagonista expõe as feridas do corpo de lutas anteriores como um troféu para Cassidy. Essas duas cenas mostram como a violência é presente na vida do lutador profissional e como ela preenche o vazio existencial de cada um, e é justamente a maneira que a violência é exposta no filme que o torna a obra niilista e crua que ela é. Ao contrário, por exemplo, do mangá Trigun, onde as feridas no corpo do protagonista Vash The Stampede são reflexos do uso da não-violência do personagem durante sua obra, em The Wrestler, as marcas do corpo são reflexos da glamorização da violência na sua profissão de lutador, e para quem acompanhou tanto o mangá que inspirou a série de anime de 1998 animada pela Madhouse quanto o filme de Darren Aronofsky de 2008, sabe qual o peso da diferença entre a não-violência que resulta a compaixão e o a violência, seguida da descrença, que resulta o niilismo, quando comparados Vash e Randy.

    Existe, basicamente, duas provas que Randy “The Ram” poderia ser uma simbologia ao Estados Unidos: a primeira é a luta contra o punk anarquista, adversário que simboliza a revolta contra a ordem e o sistema, e a segunda é a luta contra Ayatollah, que simboliza o Irã, um dos principais inimigos políticos dos Estados Unidos. Ambos os adversários que enfrentaram em algum momento o protagonista são simbologias para aquilo que se opõe ao poderio norte-americano, seja no combate a ordem e ao sistema tão defendido pelo neo-conservadorismo do país, seja em defesa de um país considerado “minoritário” no cenário político e econômico mundial. A possibilidade de o protagonista ser a incorporação física do próprio país é quebrada justamente com o teor niilista da decisão de Randy no fim do filme, onde o protagonista, simplesmente, abandona qualquer forma de simbologia a algo externo, considerando a possibilidade citada acima, e passa a ser um ser humano cujas decisões são voltadas exclusivamente para si mesmo. Logo, o golpe final de Randy “The Ram” contra o Ayatollah não é um golpe dos Estados Unidos contra o Irã, mas a concretização da decisão final do personagem sobre sua vida, onde qualquer forma de simbologia política, feita aos personagens heróicos do cinema hollywoodiano durante o período de guerra fria como Rambo e Rocky (que, não coincidentemente, tem o R como letra inicial assim como Randy), é abandonada e o protagonista de The Wrestler se torna, enfim, um ser humano autêntico.
    Maiko D
    Maiko D

    1.601 seguidores 303 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Não achei o filme essa coca-cola toda. Achei normal, não é filmaço. Gente aí dizendo que a atuação dele entrou para a história, eu acho que o povo anda vendo muito filme ruim, isso sim!! Não é uma perda de tempo. É "assistível".
    Yanko Rodrigues
    Yanko Rodrigues

    341 seguidores 254 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 28 de dezembro de 2019
    Obra-prima é pouco para esse filme, esse filme mostra como tem pessoas que não conseguem lidar com a velhice. Com uma atuação memorável, que é uma das maiores injustiças do Oscar.
    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

    708 seguidores 351 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 29 de novembro de 2024
    Em O Lutador, Mickey Rourke entrega uma performance visceral e profundamente comovente no papel de Randy "The Ram" Robinson, um ex-astro do wrestling profissional que tenta lidar com o peso de um passado glorioso e um presente devastador. Dirigido por Darren Aronofsky, o filme é uma obra crua e emocional que explora a decadência física e emocional de um homem preso entre a glória perdida e a solidão inevitável.

    A narrativa acompanha Randy décadas após o auge de sua carreira, agora vivendo à margem, dependente de esteróides e lutando em eventos menores aos fins de semana. Seu corpo deteriorado reflete sua vida despedaçada, enquanto ele se agarra desesperadamente ao pouco que lhe resta de reconhecimento e propósito. A amizade conturbada com a stripper Cassidy (Marisa Tomei) e a tentativa de se reconectar com sua filha Stephanie (Evan Rachel Wood) oferecem momentos de esperança, mas também expõem a profundidade de suas cicatrizes emocionais.

    O filme, semelhante a um musical trágico em que as lutas substituem os números de dança, revela a brutalidade do mundo do wrestling ao mesmo tempo que humaniza seus participantes. Cada golpe e queda em cena carrega o peso da história de Randy, culminando em momentos de luta que são tanto físicos quanto simbólicos.

    Com a trilha sonora melancólica de Clint Mansell e a direção sensível de Aronofsky, O Lutador não é apenas um retrato de decadência, mas também uma celebração silenciosa da resiliência humana. A atuação de Rourke, indicada ao Oscar, é o coração pulsante do filme, tornando impossível desviar o olhar de sua jornada agridoce.
    Carlos P.
    Carlos P.

    221 seguidores 362 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 26 de janeiro de 2023
    Para quem gosta de wrestling, tem uma magia diferente(embora a história se passe longe dos grandes palcos).
    Para quem não gosta, ainda assim é uma história bonita sobre redenção.
    A atuação de Mickey Rourke nesse filme entra como uma das melhores que eu já vi e só isso já vale o filme.
    Em um contexto geral é uma bela história sobre nostalgia e sobre tentar achar o seu lugar no mundo.
    Carlos Henrique S.
    Carlos Henrique S.

    13.052 seguidores 809 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de março de 2020
    A luta livre e um famoso esporte praticado nos EUA,seu sucesso é passado de década em década e para manter o sucesso,os lutadores usam técnicas e remédios que acabam com seus corpos e à longo prazo as consequências chegam,é esse o ponto abordado em The Westler um filme do ótimo Darren Aronofsky.Randy é um famoso lutador westler,ele já viveu momentos de Glória no entanto agora mais velho ele luta em lugares pequenos para ganhar uns trocados,após ter um infarto em uma luta,o médico recomenda que ele não volte a lutar assim ele busca companhia com Cassidy uma striper que ele é afim e voltar a falar com a filha Stephanie.O papel principal Foi escrito para Mickey Rourke,e é notável o quanto deu certo aqui,sua atuação é muito segura e sincera,acompanhamos a trajetória de um homem que já fez muito sucesso e que vive sem holofotes e trabalha apenas pelo amor a profissão,com o ataque cardíaco parece que sua vida decai e falta sentido,porém ele encontra forças em Cassidy é na esperança de voltar a falar com sua filha.A interpretação dele é excelente,muito expressivo ele passa a impressão de ser um lutador em fim de carreira,o que rendeu a ele muitos prêmios e uma indicação ao Oscar.Além das camadas do Randy vemos também um pouco de Cassidy,uma Striper que tem um interesse nele e ambos só não se relacionam pela profissão dela,mas a atuação da Marisa Tomei transfere esse sentimento muito bem,e a relação entre Randy e sua filha mesmo que não sendo tão focada é muito convincente é sincera.Aronofski aproveita e incrementa no roteiro uma realidade desses lutadores,o constante uso de drogas e técnicas para manter a aparência musculosa que degradam esses homens diminuindo suas expectativas de vida.The Westler é um excelente drama sobre um homem em fim de carreira,seu roteiro entrega camadas a seu protagonista que é engrandecido pela ótima atuação de Mickey Rourke e o elenco de apoio,mais um duro retrato do mundo real mostrado por Darren Aronofsky.
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