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Carlos Henrique S.
12.976 seguidores
809 críticas
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2,5
Enviada em 4 de agosto de 2020
Quando um Thriller Investigativo falha justamente no que deveria ser sua principal característica,é sinal de que há algo de errado,e é justamente essa impressão que fica após assistir - Reassistir no meu caso - Kiss The Girls.
O que mais incomoda ao assistir Kiss The Girls é seu desenrolar investigativo,a sensação de que algo falta é óbvia.Isso se dá ao fato de que o protagonista é um psicólogo e não um detetive,no entanto dava para extrair algo desse personagem.O processo investigativo é falho pois as pistas dadas ao público são poucas e quando algo é descoberto,as vezes parece que foi uma resposta retirada da cartola mágica.
Não que o filme seja um desastre,até porque dá para retirar algo de bom daqui,principalmente do Morgan Freeman que está bem empenhado com o seu personagem.Há também um ritmo cadenciado que até funciona na primeira metade do filme que o diretor acaba perdendo a mão no terceiro ato,as coisas parecem teatrais demais e cansativas e as cenas finais são de certo modo cafonas graças a falta de sutileza dessa revelação.
Kiss The Girls é uma oportunidade perdida,se o filme se preocupasse mais em desenvolver o conteúdo investigativo e dar uma certa agilidade nesse processo eu não tenho dúvidas que teríamos um bom Thriller,no final a impressão que fica é que essa ideia ficou no meio do caminho.
Morgan Freeman sempre garante o filme, mas aqui o roteiro é esburacado e com trama final bem tola, mas vale a diversão.Este Casanova sequestra, droga e exige ser amado pela mulheres cativas. Bobinho.
Alguns atores possuem uma presença cênica tão forte que conseguem sozinhos carregar nas costas um inteiro filme ou pelo menos deixar uma história meia-boca um pouco mais palatável. "Beijos que matam" (Kiss the girls) é um suspense de 1997 que, se não fosse por Morgan Freeman, provavelmente seria desconhecido até por aqueles que como eu, gostam de filmes obscuros. Baseado em um livro, conta a história de Alex Cross (Morgan Freeman), um psicólogo forense que descobre que sua sobrinha desapareceu e resolve investigar. Detalhe, o sumiço da jovem aconteceu no estado da Carolina do Norte e o Dr. Cross vive e trabalha em Washington D.C. Assim, como se nada fosse, ele larga (temporariamente?) seu emprego, pega um avião e vai atrás da sobrinha. Na cidade de Durham ele descobre que há pelo menos meia duzia de jovens mulheres desaparecidas e a polícia não tem nenhuma ideia do paradeiro delas. Quando Kate (Ashley Judd), mais uma vítima do sequestrador, consegue escapar do cativeiro, o psicólogo tenta obter com ela informações que possam levar à captura do criminoso que se faz chamar de "Casanova". Um filme mediano, que apesar de deixar o espectador interessado, nunca prende completamente. Algumas coisas que acontecem na história são altamente improváveis, algumas soluções de roteiro no mínimo questionáveis, os personagens não são bem construídos de forma que o espectador não consegue identificar suas motivações (nem mesmo as do sequestrador). Elementos narrativos são jogados na cena de qualquer forma, sem prover explicação ou justificativa. No fim, vale pela interpretação de Morgan Freeman, com sua classe, sua serenidade, seu estilo inconfundível e único. Se isso é suficiente, pode assistir sem problemas.
Um suspense muito bom. Já estava super interessada em ler um livro do James Patterson e depois que assisti esse filme que é baseado em um livro do mesmo, minha vontade aumentou sem contar que adoro o Morgan Freeman. Recomendo
O filme fica entre regular e legal. Isso porque não parece ser um suspense que te mantém tenso. O filme tem mais uma pegada investigativa do que um suspense. Li algumas críticas de que mesmo sendo um filme investigativo, houve falha no roteiro porque os personagens spoiler: não foram todos trabalhados ao mesmo tempo, de modo que o verdadeiro serial killer só é descoberto no final quando ninguém realmente sabia muito sobre ele.
spoiler: Sendo assim, não dava nem para desconfiar quem era o psicopata; o que tira o prazer do espectador de ter a oportunidade de bancar o detetive, assim como acontece nos filmes ao estilo Agatha Christie; e nesse ponto eu concordo que houve falha no roteiro, muito embora pelo perfil e preparo do assassino eu já desconfiava que pudesse ser gente de dentro da polícia.
spoiler: De qualquer modo, eu achei que a forma como esse serial killer foi descoberto, foi muito bobo. Esperava bem mais vindo de um serial considerado tão inteligente pela polícia, afinal ele praticamente se entregou nas mãos do psicólogo ao entregar um cartão com sua caligrafia escrita. Foi só o psicólogo fazer a comparação entre os escritos e...bingo! Muito óbvio...🙄
Porém, nem tudo são espinhos. Achei legal a forma como brincaram com minha mente sobre a verdadeira identidade do serial. spoiler: Eu já suspeitava que não fosse o loiro temperamental porque a voz não batia com o serial mascarado e me senti confusa quando a médica disse que era ele pelo jeito como acariciava a mulher do bar.
spoiler: Depois, o filme aparece com o Plot Twist avisando que não se tratava de um, mas sim, de dois psicopatas, o que me fez concluir que havia um verdadeiro dono para aquela voz.
spoiler: A princípio, pensei que esse dono se tratasse do cirurgião, mas a voz também não era a mesma. Porém, até agora fiquei sem entender qual foi aquele lance com os pés esquerdos femininos que encontraram na casa dele.🤦🏻♀️
spoiler: Confesso que teria que assistir o filme novamente para entender, porém o filme deixou claro que ele era inocente, embora eu tenha achado desnecessário ele provocar o psicólogo citando o desaparecimento de sua sobrinha com provocações sexuais sobre ela.😒
Fez parecer que ele era mesmo o vilão.
spoiler: O final do filme ao menos foi feliz, e achei bem inteligente a sacada de atirar na caixa de leite pra evitar o incêndio.
Mas gostaria de ter visto as mulheres sendo resgatadas e retornando as suas famílias.
É como se tivessem que acabar o filme as pressas e deixassem o final incompleto.
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