Eu adoro filmes cults, mas esse, sem dúvidas é chato para o escambau! Eu esperava muito mais do filme, pelo o que os outros falavam... Mas a única boa coisa do filme é a atuação da Juliette, pois o resto é uma dormência que só....
Sou um tosco insensível que não viu méritos em um filme tão premiado e aclamado pelos críticos abordando les trois coleurs, no caso bleu do estandarte francês. Talvez acostumado com cinema americano de tomadas rápidas, ágeis e enredos mais lineares rotulei este de chato, enfadonho, exagerado em closes demorados e personagens dispensáveis como a vizinha "pute". Só se salva a beleza de Juliette Binoche, então jovem e linda.
A história de Julie (Juliette Binoche, em espetacular atuação), uma mulher que perde a filha e o marido, um famoso compositor, em um acidente de carro. Traumatizada, procura se libertar de tudo que representa o passado e, aos poucos, tenta reencontrar a liberdade de viver. O primeiro filme da “Trilogia das Cores” do cineasta polonês Krzysztof Kieslowski, inspirado pelo significado da primeira cor da bandeira francesa (liberdade). Um filme misterioso e indireto, com resultados tão belos quanto assediantes. Além de ter uma trilha sonora magistral e fotografia magnífica, o diretor aguça nosso o olhar sobre as emoções fugazes e detalhes que compõem a natureza humana. Roteiro irretocável cria um filme honesto e cuidadoso sobre o funcionamento enigmático da alma. Binoche é o alicerce do filme, um desempenho forte e corajoso com seus tiques sutis que mostra um espírito dilacerado que aos poucos se recupera. Realmente uma obra-prima. Premiações: César de melhor atriz (França); Leão de Ouro (melhor filme) Itália; Prêmio Goya de melhor filme; Globo de Ouro (EUA), indicado nas categorias de melhor atriz de cinema — drama (Juliette Binoche), melhor filme estrangeiro e melhor trilha sonora original.
O jogo de palavras com o título da trilogia achei genial. Relacionando o lema da revolução francesa, e hoje base de muitas constituições pelo mundo, com as cores da bandeira francesa. No entanto não ficou simplesmente no nome, neste filme a matiz azul é representada em sutilezas durante o desenrolar. O enredo é delicado e reflexivo. Pois, após um acidente de carro, a protagonista perde seu marido e sua filha e é deste ponto que ela tem que continuar sua vida. No filme é apresentado como ela reage e quais são suas atitudes depois desse desastre em sua vida. E como referência principal, seu falecido marido é um compositor de músicas clássicas, reverenciado em toda França e Europa, assim sua perda é brutal, mas existe uma obra inacabada e aguardada, o que cumprirá a ela e ao braço direito do falecido tentar dar uma continuidade. Notadamente toda a trilha sonora apresentada é intrínseca ao filme e dela faz parte.
O primeiro encontro de Juliette Binoche com o mostro sagrado do cinema Europeu Krzysztof Kieslowski. O primeiro filme da Trilogia das cores da bandeira da França. Azul, Branco e Vermelho. Julie é uma ex modelo que perdi o Marido músico-compositor clássico e filha num acidente de carro. Ela tem que ligar com a perda e começar do zero. Onde encontrar forças para isso? Há sentido viver? Pode-se dizer que este é um filme feito especialmente da segura direção de Kieslowski e da interpretação de Juliette Binoche. Os closes e o azul que predomina no filme são de uma delicadeza e lirismo arrebatadores. A trilha sonora que é uma marca de Kieslowski é de profunda importância e compõe toda dramaticidade das cenas. Juliette Binoche fez um trabalho visceral, profundo e de extrema delicadeza. Ganhou o César, considerado o Oscar Francês.
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