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    Tess - Uma Lição de Vida
    Média
    3,9
    28 notas
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    3 Críticas do usuário

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    Anne S
    Anne S

    11 seguidores 65 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de julho de 2017
    Tess... Uma obra - prima. Meiga ( por tudo em Nastassja Kinski) e brutal ( pelo realismo que vai se construindo mais e mais verdadeiro). Uma tragédia que vai só mostrando o quanto Nastassja Kinski é competente e que não haveria outra que fizesse o papel tão bem. Final coerente, tendo em vista oque se construiu ao longo do filme.
    fabio
    fabio

    25 seguidores 5 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de janeiro de 2014
    Há uma relação muito íntima entre capitalista e o corpo das mulheres. Seria possível até dizer que a mulher foi coisificada de uma forma muito mais engenhosa a partir do capitalismo. Este assunto foi abordado por SILVIA FEDERICI em seu livro CALIBÁN Y LA BRUJA, MUJERES, CUERPO Y ACUMULACIÓN ORIGINARIA (Traficantes de Sueños, 2010). O autor defende que a Caça às bruxas fez parte do processo de acumulação originária no capitalismo. A tecnologia do controle do corpo feminino voltou-se ao propósito de servir à acumulação de capital, transformando em bruxas mulheres empreendedoras, independentes e detentores dos atributos masculinos.

    É preciso assim concluir que antes da máquina a vapor, o corpo tornou-se a primeira e principal máquina capitalista.

    Nesta relação tão delicada entre capitalismo e corpo, precisamos articular o papel da mulher do desenvolvimento da máquina, até para compreender a prostituição como um subproduto importante de toda produção.

    Existe uma farta lista de filmes que irão construir a imagem do papel da mulher na transição para o capitalismo. Dogville de Lars Von Trier e O Processo de Joana D'Arc (Procès de Jeanne d'Arc , Le, 1962) são filmes fundamentais para análise. Até mesmo o extraordinário Tudo o que Você Sempre Quis Saber Sobre Sexo e Tinha Medo de Perguntar (1972, Woody Allen; talvez seja este o primeiro filme que me fez apaixonado pelo cinema) serve para explicar muito sobre esse processo de coisificação.

    Também existe uma longa lista de filmes que trabalharão a condição feminina na perspectiva de dominação mais do Oriente Médio. Apontaria A Separação (Irã); A Caminho de Kandahar; Lemon Tree; Persépolis e Incêndios.

    Bem. Não ficarei com nenhum desses filmes. Há uma obra-prima que pode ser fundamental para abordar a transição para o capitalismo e a condição feminina. Me refiro ao filme “Tess” (dirigido por Roman Polanski).

    Polanski surge para mim na altura de Kubrick, mas, diferentemente deste, os seus filmes são guiados por outros fios condutores, muito mais abertos a uma crítica pronta, inimaginavelmente de mais fácil digestão. Também percebi isso em Deus da Carnificina (2011), de Polanski. Recentemente escrevi um texto para o CINELEGIS fazendo uma análise desse filme, articulando-o com várias outros... Depois trataremos dele.

    Não posso dizer nada mais sobre esses diretores antes de estudar seus filmes pelo resto da vida. Neste processo lento de compreender Polanski, encontrei em TESS uma obra-prima para a análise criminológica.

    Deixando a história central de lado, TESS traz como pano de fundo nada mais do que a mulher no contexto da revolução industrial. Desconheço um outro filme que tenha tratado do tema com a mesma magnitude.

    Perfeita, a obra refaz as base no nascimento do capitalismo, ainda na transição da revolução mercantil, mostrando o momento de crise; uma nova burguesia que começa a restaurar ou se apropriar dos valores de uma aristocracia que ficava para traz. Não queria ter vivido nesse tempo.
    Raquel d.
    Raquel d.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 4 de agosto de 2013
    A palavra ideal para definir esse filme é: Impressionante. Porque impressiona? As interpretações são ótimas, o filme é cultural, sofredor e trágico. A direção e a fotografia são espetaculares.
    Se você embarcar na vida de Tess, pode sentir o passado machista, a falta de compreensão e o que uma pessoa é capaz de fazer em uma hora de desespero. Recomendo. Apesar de ser um filme antigo ainda há traços contemporâneos. Para quem curte o cinema "cult" não pode deixar de vê-lo.
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