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    Ata-me!
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    3,9
    130 notas
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    12 Críticas do usuário

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    Ailsson Camargo
    Ailsson Camargo

    1 crítica Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 14 de junho de 2020
    Eu fiquei em choque quando acabou, porque realmente não consegui acreditar no que tinha acabado de ver. Eu nunca leio críticas antes de escrever sobre algum filme, mas este eu tive que ler para ver se a quarentena não tinha me deixado louco. E aparentemente ainda na deixou. O filme realmente é uma romantização do abuso e do machismo extremo, (ALERTA DE SPOILER) tratando um psicopata que sequestra uma mulher, uma ex-atriz pornô viciada, como um caso de amor. É muito bem feito, bem dirigido, tem as “cores de Almodóvar” e tudo mais. Porém, não gostei e não recomendo. Eu me senti realmente mal vendo o filme. E não é aquele mal porque expõe as nossas próprias contradições. É o mal porque a “moral da história” é terrível. Pedro Almodóvar só está perdoado porque esse é o primeiro filme dele e depois fez coisas brilhantes. Se querem um bom filme sobre síndrome de Estocolmo, assistam Edukators (Talvez o me filme preferido da vida), não este. E se querem um bom filme sobre psicopatia amorosa que envolva sequestro, assistam Misery - Louca Obsessão (EUA, 1990). E falando em comparação, qualquer filme do Lars von Triers que tenha gerado alguma polêmica sobre machismo parece um manifesto do Femen perto do Atame. O filme chega a ser um 50 Tons de Cinza, mais bem feito, é verdade, mas com uma mensagem muito mais perniciosa. Das três uma: ou eu sou extremamente quadrado, ou eu não entendi o filme, ou o filme tem uma mensagem horrível mesmo. Enfim, tô revoltado. Rs
    Ms. Diaz
    Ms. Diaz

    4 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de maio de 2020
    É um "must-see" de Pedro Almodóvar, filme em que Bandeiras está no auge da jovialidade e sutilidade. O filme trabalha os assuntos de modo cômico, alguns momentos que beiram o absurdo e principalmente, irônico, a ironia está em toda extensão da obra, isto pois com o objetivo de abordar o vício, a natureza humana, suas relações, síndrome de Estocolmo, obsessão. Há diversos momentos que podem ser problemáticos no filme, no entanto não tiram o mérito do filme.
    Deia Rodrigues
    Deia Rodrigues

    5 seguidores 54 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 25 de fevereiro de 2018
    Não é um filme que agrada a todos. Foi por ele que conheci Pedro Almodóvar e fiquei encantada pelo estilo do diretor.Ata-me é fiel ao título! Uma história sobre a insanidade de um rapaz que se deixa dominar por uma paixão doentia por uma atriz.Esse filme estará sempre na lista dos meus preferidos..
    anônimo
    Um visitante
    2,5
    Enviada em 3 de novembro de 2016
    Um filme de certo modo cômico e, ao menos para mim, mostra que podemos ver graça até com relação a temas intrigantes e difíceis de se digerir tal como o amor doentio e obcecado que os protagonistas possuem. O filme retrata basicamente uma das facetas do amor através de um lente bem doentia, lunática, mas que na minha opinião é amor. spoiler: Antonio Banderas mostra ao longo de várias cenas que ele sofre, apanha, se machuca (em corpo e mente) para ficar com a garota em que é perdidamente obcecado. Se, o fato de sua companheira se apaixonar por ele no final, seja por uma "síndrome de estocolmo" ou por um amor repentino, é difícil dizer, aliás talvez algo que o próprio Almodóvar deixou para que os espectadores decidam .

    É um filme interessante para aqueles que gostam do trabalho de Almodóvar. Para os que não curtem, sinto que não é uma grande recomendação ou, ao menos, não é um dos melhores filmes para se começar a ver de sua obra completa.
    Márcio T.
    Márcio T.

    3 seguidores 19 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 4 de setembro de 2016
    Almodóvar retrata de forma instigante as emoções femininas. Apesar de eu ver um filme que me pareceu ser abusivo, ele pode ser subjetivamente interpretado sobre as diversas formas de amor e suas conquistas. Boa interpretação no início de carreira e Bandeiras. Causa emoções pela forma que trata os sentimentos. Não é o melhor filme, mas muito bom.
    Isis Lourenço
    Isis Lourenço

    7.357 seguidores 772 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 26 de agosto de 2016
    O filme mesmo tendo o enredo baseado num sequestro, não tem fortes agressões e sim uma luta constante por causa dele de se fazer compreendido e amado, tem paixão e desejo e um final plausível.
    Cristine S.
    Cristine S.

    1 crítica Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2016
    Eu gosto muito de Almodovar. É se não o meu preferido, um dos com certeza. Sempre defendi seus filmes por traçarem a psicologia feminina como nenhum outro consegue, por enfatizar dilemas e questões de mulheres, por saber captar de forma magistral a sensibilidade feminina. O maior exemplo disso está em Volver, talvez. No entanto, em relação a Ata-me, não consigo ver história de amor nesse filme, apenas vejo história de abuso. Um homem que obriga uma mulher a ficar amarrada na cama para que ela se apaixone por ele não é amor, é abuso. É a história de um sequestro seguida de síndrome de estocolmo. Mais uma vez a única vontade que vale é a do homem, sua voz é a única ouvida. Mesmo sendo Almodovar, que eu amo demais, romantizar abuso passa longe daquilo que eu espero do cinema e da televisão.
    Acho problemático esse tipo de filme porque reproduz velhos sensos comuns de que mulheres gostam de ser maltratadas, gostam de apanhar... Como dizemos para os homens que você não deve bater, amarrar ou sequestrar sua mulher depois de Ata-me?
    Apesar disso, a direção e a atuação nos fazem entrar no filme, e tentamos o tempo todo solucionar o caso para tirar Marina daquela situação. Nos colocamos no lugar dela e tentamos imaginar o que nós faríamos se estivéssemos em seu lugar. Um bom filme, que não pode ser visto apenas como um romance ou história de amor.
    Magicc G.
    Magicc G.

    6 seguidores 11 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de novembro de 2013
    Ata-me (1990)
    Sempre tive resistência a filmes "antigos" e mais ainda ao "Almodovar", mas hoje com muita alegria digo que estava RENDONDAMENTE enganada. Sensacional. É só o que posso dizer.

    Um filme que pela elegância da loucura nos faz repensar o conceito do que de fato é o amor e como podemos de fato nos "atar" a ele sem perceber. O Ricky (Antonio Banderas) é um jovem que acaba de sair de uma instituição psiquiátrica com a roupa do corpo e uma ideia na cabeça e no coração: encontrar um emprego e se casar com a atriz Marina Osorio (victoria Abril), embora só a tenha visto uma vez.

    Como o outro nem sempre está disposto a ser receptivo aos sentimentos alheios, Ricky encontra uma forma no mínimo peculiar de demonstrar o quanto ama Marina e como, se ela o conhecer melhor também irá amá-lo, nem que para isso a tenha que amarrar/atar durante dias em sua própria casa.

    A mensagem da trama, que apesar de forte em alguns momentos traz uma leveza maravilhosa com atuações singulares, é tão simples que emociona. Como disse o querido Juca do CCR, nesta vida quando se encontra o amor não é preciso incorporar papéis e fingir ser quem não é. Sejamos loucos também, por que a loucura é parte importante para que recobremos nossa sanidade. No fim das contas, como diz a maravilhosa trilha do filme "...e ainda que os sonhos se rompam em pedaços, resistirei, resistirei..."

    E se de fato for amor, resistirá. Por que no fim das contas "o que tiver que vir que venha o que tiver que ir que vá".
    Sílvia Cristina A.
    Sílvia Cristina A.

    106 seguidores 45 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 31 de janeiro de 2013
    Sexy e bem-humorado filme de Almodóvar sobre o amour-fou. "Atame" fala sobre temas semelhantes ao mórbido "Matador" e ao assustador "A pele que habito", com leveza e comicidade , sem perder de vista seu caráter passional e apaixonante . Almodóvar é um mestre em trabalhar com situações limite , com personagens hiperbólicos que amam demais ; que erram demais ; que desejam demais ; que são ingênuos e transgressores na mesma proporção. Seu universo explode em cores , em gestos amplos e em amores desmedidos e exagerados , em uma sexualidade cinematográfica. É um verdadeiro banquete de emoções à flor da pele , onde tudo pode acontecer quando o tema é viver intensamente. Quando Rick e Marina finalmente se relacionam sexualmente , podemos ver seus corpos por meio de um grande espelho no teto , que nos remete ao mundo voyeur do cinema , onde cada espectador passa a espreitar a intimidade alheia ; onde o amor vira espetáculo, porém, não no sentido hollywoodiano da palavra. Em Almodóvar o amor não é cor-de-rosa e perfeito , porém, é o essencial da vida ; é o que a justifica ; o que a faz valer a pena , mesmo com todas as loucuras e fragilidades que os seres humanos apresentam. O gosto pelo desvio, pelo imperfeito ; o olhar sensível que lança sobre os marginalizados torna seus filmes extremamente humanos. Como em outras obras de Almodóvar as cores são vivazes e há uma interessante mescla de elementos sagrados e profanos. A mesma mulher que brinca com um vibrador usa um crucifixo, representando desta forma a Espanha barroca e mestiça , carregada de sensualidade e religiosidade ao mesmo tempo. O filme é todo marcado por uma aura de transgressão e instabilidade , começando pelos pequenos furtos que Rick comete e nos remete à marginalidade. Para delinear seu caráter instável, nos faz mergulhar no mundo dos traficantes , dos loucos ; cita romances interrompidos abruptamente , reencontros repentinos e inesperados. Duas cenas em "Atame" merecem destaque: a frase do cineasta veterano que considera amor e terror a mesma coisa , faces da mesma moeda. Este tema será levado às últimas consequências em "A pele que habito". Outra cena célebre é quando a personagem de Victoria Abril diz "Atame" para o personagem de Antonio Banderas. O verbo atar não se conjuga no imperativo . Porém, no universo de Almodóvar seu pedido/ordem soará muito natural. Vibrante , afetivo, sensual , tragicômico e profundamente espanhol.
    Rafael V
    Rafael V

    371 seguidores 210 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    “Ata-Me!”, do diretor espanhol Pedro Almodóvar (Carne Trêmula, Tudo Sobre Minha Mãe e Fale com Ela), o filme é com Antonio Banderas, ator predileto de Almodóvar, nos filmes de início da carreira, por coincidência, de ambos, o filme mostra a história de um amor lunático, platônico e surreal, no qual Ricky (Banderas) ao sair dum hospital psiquiátrico com o intuito definido de se casar com uma atriz pornô, Marina (Victoria Abril), para isso ele a rapta e mantém ela amarrada, só que o negócio fica sério e o amor que era só do Banderas, passa a ser mútuo. Um filme surreal, mas bem típico do estilo muito pessoal de Pedro Almodóvar! Não é o melhor de Almodóvar, mas seu estilo já está lá!; as atuações de Banderas e de Victoria Abril são espetaculares e surpreendentes!
    Nota: 8,0.
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