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A Primeira Noite de um Homem (1967), dirigido por Mike Nichols, é um marco do cinema que apresenta Dustin Hoffman em seu papel revelação. A história de um recém-formado que se envolve com uma mulher mais velha, mas se apaixona pela filha dela, explora questões de desejo, identidade e as complexas relações geracionais. A direção criativa de Nichols, somada à trilha icônica de Simon & Garfunkel, confere uma atmosfera única ao filme, cujas canções se tornaram emblemáticas. Apesar de seu final aberto, a produção resistiu bem ao teste do tempo e se consolidou como um retrato atemporal da juventude e da busca por significado, tornando-se um clássico essencial que ainda ressoa com as novas gerações.
Clássico imperdível para quem gosta de filmes antigos e excelentes.
Clássico imperdível para quem gosta de filmes antigos e excelentes.
Pena que tenha passado anos para assistir. Fiquei impressionado. No início achei um pouco arrastado,mas não demorou para engrenar. Excelente direção, boas interpretações, trilha sonora excelente. Me surpreendeu!
Na primeira parte do filme, o personagem central é muito mal resolvido e inseguro, tanto que chega a ser brochante. Depois ele age de forma muito irracional, complicando sua vida cada vez mais. A falta de inteligência dele e da Elaine é irritante. No final das contas, no lugar de entreter, o filme faz é aborrecer o espectador.
Um ótimo filme, com roteiro bem trabalhado, até perto do final do filme. Grandes atuações, principalmente do excelente Dustin Hoffman que faz o papel de Benjamin Braddock, um jovem recém-chegado da graduação e está totalmente perdido com o que fará no futuro. Na festa de recepção, Benjamin é seduzido pela belíssima Sra. Robinson (Anne Bancroft), com quem tem um caso secreto por algum tempo. Entretanto, a pressão da família é para que Benjamim conheça a filha dos Robinson que está para chegar na cidade. A história gira em torno desse dilema entre a continuação do romance com a possessiva e dominadora Sra. Robinson ou iniciar uma relação com a ingênua e doce Elaine (lindíssima, Katharine Ross). Com diálogos marcantes e situações engraçadas o filme é muito bem conduzido, até os minutos finais, onde se perde e torna tudo muito rápido e superficial. Destaque para a brilhante trilha sonora, que ficou marcada na vida dos amantes da boa música.
Filme bom, justifica ter se tornado um clássico, principalmente pelo capricho do roteiro. Pro meu gosto, talvez por eu estar vendo em outra geração, algumas coisas não se conectaram. Por exemplo, o personagem principal me soou meio chato, um pouco mimado - o que não tira a atuação brilhante de Dustin Hoffman. Me pareceu tudo meio atropelado - se apaixonou logo pela moça, as coisas fluíram rápido demais. O filme anda junto com a trilha de Simon e Garfunkel de uma maneira impossível de separar um do outro - a trilha ajudou a elevar o filme assim como filme ajudou a elevar as músicas.
O que dizer sobre The Graduate ?
Esse que é para mim sem dúvidas um dos 50 melhores filmes de todos os tempos.
O filme conta a historia de Benjamin, um jovem que ao voltar para casa após se formar é seduzido por Sr. Robbinson, uma mulher de meia-idade amiga de seus pais, até que bem conhece Elaine, filha da Sra. Robbinson e fica perdidamente apaixonado pela garota.
Tudo do filme é simplesmente incrível, mas há pontos que valem a pena destacar, como a direção de Mike Nichols(que inclusive foi indicada a Oscar), a trilha sonora que é sensacional e a atuação de todos os atores. Porém, há uma coisa nesse filme que se destaca mais que todas ao meu ver, que é o final, que é simplesmente extraordinário, um final otimista porém pessimista, em que você sabe que os personagens estão felizes naquele momento, porém nota-se pelo olhar deles e até pela trilha sonora uma dúvida na cabeça dos personagens: estamos felizes agora, mas será que seremos felizes para sempre?
E é por isso que The Graduate é para mim um dos melhores filmes já feitos na história do cinema.
Esse que é para mim sem dúvidas um dos 50 melhores filmes de todos os tempos.
O filme conta a historia de Benjamin, um jovem que ao voltar para casa após se formar é seduzido por Sr. Robbinson, uma mulher de meia-idade amiga de seus pais, até que bem conhece Elaine, filha da Sra. Robbinson e fica perdidamente apaixonado pela garota.
Tudo do filme é simplesmente incrível, mas há pontos que valem a pena destacar, como a direção de Mike Nichols(que inclusive foi indicada a Oscar), a trilha sonora que é sensacional e a atuação de todos os atores. Porém, há uma coisa nesse filme que se destaca mais que todas ao meu ver, que é o final, que é simplesmente extraordinário, um final otimista porém pessimista, em que você sabe que os personagens estão felizes naquele momento, porém nota-se pelo olhar deles e até pela trilha sonora uma dúvida na cabeça dos personagens: estamos felizes agora, mas será que seremos felizes para sempre?
E é por isso que The Graduate é para mim um dos melhores filmes já feitos na história do cinema.
Essa geração dos 60 sabia de tudo: de amor, de liberdade, de contestação , de música, de como fazer um filme. Simples e brilhante!
Um filme obrigatório a todo amante de cinema, um longa que promove uma história no melhor estilo comédia romântica e mesmo assim é surpreendente, com domínio absoluto de técnica, roteiro e atuações, o diretor americano Mike Nichols soube conduzir sua obra com quase completa perfeição em aquilo que a mesma se proporciona a fazer. Contemplem a história de Benjamin Braddock (Dustin Hoffman), um jovem de 21 anos que se acaba envolvido numa jornada sexual com a mãe da menina que ama, o roteiro do filme é contado de forma perfeita, sempre explorando todos os lados da história, sentimos as dores, angústias e medos de todos os personagens, e ficamos vidrados e presos a sua narrativa, mesmo sendo uma comédia romântica, genero que massivamente busca pelo cliche. Benjamim é um personagem que é abraçado pela solidão, ele é completamente desesperado em saciar seu vazio, mesmo que talvez ele não saiba disso, quando Ben é convidado a participar de uma aventura sexual, isso temporariamente preenche seu vazio, mas depois de um tempo ele percebe que isso só o deixa mais vazio, e ao se apaixonar por Elaine, ele vê um tentativa desesperada de se livrar dessa "escuridão", Ben é um personagem completamente quebrado, que mesmo apaixonado, ele não faz ideia do que fazer, a solidão que persegue Ben é o drama de muitos, e o jeito como ela é explorada no filme é espetacular. Não apenas o roteiro tem seus méritos, mas a direção também, falando primeiramente dos ângulos de câmeras, que visam sempre mostram bem em zoom e depois rola um grande zoom out, mostrando sempre como o personagem é pequeno no cenário, além de sempre utilizar tomadas longas e não abusar nos cortes, mesmo sendo um filme de 1966, além dos mais, temos ótimas canções na trilha sonora, as vezes até pode parecer pouco distoante ou repetitiva, mas a trilha conversa com o drama de Ben, além disso, temos uma ótima montagem e edições de som, além da lindíssima fotografia. As atuações também não ficam para trás, Dustin Hoffman está espetacular, e ele é um dos pilares que faz o roteiro conseguir explorar tantos temas, sem o ator, o filme talvez seria uma comédia romântica dramática qualquer, também temos a magnífica Anne Bancroft. O uso da espetacular canção "hello darkness my old friend" no final contrapõe um pouco a ideia do que o filme passa -A não ser se interpretarmos que o personagem ainda se sente vazio- por fim, não é um filme perfeito, mas cumpre tudo que promete e mais um pouco, muito mais um pouco.
Esse é um filme que possui a alma dos anos 60. Quebra de convenções por todos os lados, e um cuidado especial na condução de uma... quem diria, comédia romântica, em tons sortidos; pelo menos o suficiente para que não encaremos os detalhes inseridos na trama apenas como engraçados, mas também dramáticos; e fiquemos apreensivos pelo destino de um dos heróis mais icônicos e irônicos do Cinema: Ben Braddock.
“É doloroso dizer aos garotos que foram ver oito vezes A Primeira Noite de um Homem que uma só bastava (...). Como se pode convencê-los de que um filme que vende inocência é uma obra bastante comercial, quando eles tão claramente estão no mercado para comprar inocência?” (Pauline Kael)
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