Uma história famosa do filme é que Dustin Hoffman ficou várias madrugadas acordado para interpretar as cenas em que seu personagem passava as noites em claro. Chegando ao set de filmagens, Laurence Olivier lhe perguntou o porquê dele estar com aquela aparêcia. Hoffman contou o que vinha acontecendo e Laurence então perguntou: "por que não tenta apenas atuar? É muito mais fácil".
Dustin Hoffman negou por diversas vezes a história e, em 2004, esclareceu tudo. Na época do filme ele estava passando por um divórcio e, nas duas noites anteriores às filmagens da cena de tortura, ele havia caído na farra, por isso a aparência de cansado.
A cena de tortura teve sua duração diminuída depois que pessoas na plateia passaram mal.
Laurence Olivier tinha tanto medo de acidentalmente machucar Dustin Hoffman durante a filmagem da cena de tortura que, depois de cada tomada, perguntava ao amigo se tudo estava bem. Isto acabou virando uma piada no set, porque Hoffman, para que Olivier pensasse que ele tinha realmente se machucado, gritava quando recebia um gesto mais brusco.
O personagem de Laurence Olivier, Dr. Szell, é baseado no verdadeiro Dr. Josef Mengele, chefe dos médicos da SS de Auschwitz, que estava escondido na América do Sul quando o filme foi produzido.
Apesar de não ser particularmente um fã do livro original de William Goldman, Dustin Hoffman aceitou o papel para que ele pudesse trabalhar mais uma vez com John Schlesinger (os dois já tinham trabalhado juntos em Perdidos na Noite). Ele também ouviu dizer que Al Pacino estava interessado no papel dele, então não quis perder essa oportunidade.