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    Conto da Primavera
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    3,4
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    Rafael V
    Rafael V

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    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Conto da Primavera:
    “Conto da Primavera”, França, 1989, direção/roteiro: Éric Rohmer; primeira parte da tetralogia idealizada e realizada por Rohmer, intitulada “Os Contos das Quatro Estações”, seguida por “Conto de Inverno”, “Conto de Verão” e “Conto de Outono”, nessa ordem; no filme em questão, o diretor/roteirista trabalha o tema dos relacionamentos amorosos, que envolvem casais com grande diferença de idade entre os pares; Jeanne é noiva de Mathieu, que está viajando e, é o único casal com a mesma faixa etária, com a viagem a trabalho do noivo, Jeanne resolve não ficar na casa daquele, onde moram juntos, pois não gosta da desordem que o noivo faz nela, Jeanne só tolera esta, quando da presença do noivo, já que o ama muito, contudo, quando está a sós, prefere voltar para sua casa de solteira, contudo esta está emprestada a uma prima dela, então Jeanne resolve ir para um hotel, mas é convidada por uma nova amiga, Natacha, que conhecera numa festa, para ficar com ela em sua casa; as duas ficam muito amigas (a amizade também é um tema debatido no filme); Jeanne fala do seu relacionamento amoroso, do seu trabalho, ela é professora de Filosofia (área explorada também pelo filme e da qual se fazem várias reflexões, belamente trabalhadas pelo roteiro de Rohmer, nas conversas/diálogos que se travam durante o decorrer do filme), dos seus anseios, sonhos e frustrações e, Natacha fala sobre seus estudo, no Conservatório de Música, de Piano Clássico (a trilha sonora também é belíssima), sobre o seu relacionamento com um homem mais velho que ela, esta tem por volta de 20 anos e seu namorado William, por volta de 40, fala sobre o divórcio de seus pais e sobre o romance que seu pai Igor vive, no momento, com uma mulher bem mais nova que ele, Eve, que tem a mesma idade de sua filha Natacha, ou seja, por volta de 20 anos, Natacha não concorda com o relacionamento dos dois, não pela diferença de idade, pois ela própria também vive uma relação amorosa desse tipo, com um homem que tem por volta de 40 anos, a mesma faixa de idade do pai, mas sim, por que acha Eve metida e exibida, além de acusar esta de roubar um colar, que seu pai Igor daria para ela, como presente de aniversário de 18 anos, é, então, que Natacha convida Jeanne para passar um fim-de-semana na casa de campo do pai, aquela aceita, mas, antes de irem para lá, Jeanne conhece o pai de Natacha; é, a partir daí, que Natacha resolve armar um complô para deixar os dois a sós na casa de campo, querendo que o pai ficasse com Jeanne e, rolasse um relacionamento amororso entre os dois, pois Natacha gosta muito de Jeanne e odeia a atual namorada do pai, Eve; os quatro se reúnem na casa-de-campo, onde ocorrem as melhores cenas e diálogos do filme, estes são belíssimos, poéticos e líricos, elaborados por Rohmer, um mestre na escolha das palavras a serem usadas pelas personagens; então, Natacha dá um jeito de Eve ir embora da casa-de-campo e dela, Natacha, também arranjar uma desculpa para não ficar mais na referida casa, tudo parte de seu complô para unir amorosamente seu pai e Jeanne; realmente, os dois ficam a sós e conversam sobre a evidente intenção de Natacha de uní-los, para saberem como termina esse romance, assistam a esse belíssimo e poético filme de Rohmer; filme intelectualizado: Música Clássica, Literatura, Filosofia, etc.; belíssimas reflexões sobre a vida em geral; relações interpessoais, familiares e amorosas; as flores são mostradas em várias cenas do filme, em especial, na casa-de-campo, dado o fato de ser o “Conto” sobre a “Primavera”, da Tetralogia das Quatro Estações, idealizada por Rohmer; belíssima fotografia também!; belíssimo filme!; dez!
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