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    Os Imperdoáveis
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    4,4
    884 notas
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    37 Críticas do usuário

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    Anderson  G.
    Anderson G.

    1.301 seguidores 370 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 19 de julho de 2016
    Um western real, uma despedida de um dos gêneros mais importantes da historia do cinema, o filme é sensacional e em minha opinião é um selamento, “Os imperdoáveis” tem um roteiro espetacular, genial, você se importa com cada personagem, você sabe tudo sobre eles, seus dramas, suas angustias, seus desejos e seus sonhos, tudo é muito profundo e bem retratado, e olha que o filme só tem 2 horas, as atuações são magnificas, poucas coisas são mais gratificante no cinema que ver o Clint Eastwood fazendo seu papel de homem sem nome (embora nesse filme ele tenha ganhado um nome), e Gene Hackman também está magnífico, a edição desse filme é ótima, principalmente na cena final, a mixagem de som absurdamente boa, a fotografia linda, a trilha sonora é boa, mas faltou aquele pintada de Ennio Morricone,Se você gosta de cinema, assista “os imperdoáveis”, se você gosta do gênero western, compre o DVD e assista toda semana.

    spoiler:
    : Eu raramente comento o filme dando spolier, mas a cena final pode realmente ser bem destoante do clima do filme, talvez Willian (Clint) tenha que ter morrido, mas matar o homem sem nome é como matar o Superman , Rocky ou o Batman. O personagem é um ícone, quase um super-herói, matar ele, seria como matar o próprio Clint, por isso o diretor(o próprio clint Eastwood) opta por uma redenção, não uma morte.

    spoiler:
    Outro ponto a ser comentado é ver um filme western a onde ninguém puxa a arma e mata 20 pessoas com o olho fechado, e sim um matador que não consegue matar, outro matador que nunca matou e tem problemas de visão e outro que tem visões da morte e mal consegue subir no cavalo, e um Xerife que diz amar a lei e odiar assassinos, espancando pessoas que julga serem criminosas, são cowboys reais, humanos, esse ponto de imperdoáveis é incrível.

    spoiler:
    E o drama pessoal do personagem vivido pelo Clint Eastwood é um contraponto com seu personagem do passado, que matava, roubava, só via o dinheiro, ele tenta se redimir do passado e quase 30 anos depois, o homem sem nome se despede.
    anônimo
    Um visitante
    4,0
    Enviada em 19 de fevereiro de 2016
    -Filme assistido em 18 de Fevereiro de 2016
    -Nota 8/10

    Bill Munny,interpretado por Clint Eastwood,é um sujeito durão, só Que arrependido de algumas escolhas feitas em seu passado.Já que declara ter matado muitas crianças e mulheres, muitas das vezes,por motivo fútil. 
    Eastwood volta ao gênero que o consagrou em Hollywood,faz um ótimo western, que realmente pode ser chamado de Western bem feito.Atuações memoráveis e uma fotografia lindíssima.

    A escolha do elenco foi caprichosa. Temos Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris.Só de ver esses nomes na capa,me interessei ainda mais para ver "Os Imperdoáveis".
    William
    William

    151 seguidores 173 críticas Seguir usuário

    2,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Show! o melhor do estilo velho Oeste, mais do que merecido o Oscar de melhor filme!
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.598 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 2 de setembro de 2022
    Obra prima e um dos maiores Western de todos os tempos! Clint e Freeman dão um show de interpretação e a direção é impecável. Único.
    Adriano Silva
    Adriano Silva

    1.520 seguidores 463 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 21 de maio de 2022
    Os Imperdoáveis (Unforgiven)

    "Os Imperdoáveis" foi lançado em 1992, dirigido, produzido e estrelado por Clint Eastwood no papel principal e escrito por David Webb Peoples (que escreveu o filme indicado ao Oscar 'The Day After Trinity' de 1981, e co-escreveu Blade Runner, de 1982, com Hampton Fancher). O filme conta a história de William Munny (Eastwood), um velho fora da lei e assassino de aluguel que assume mais uma missão, como um caçador de recompensas, anos depois de ter se aposentado e voltado para a agricultura e a vida na fazenda. O filme é co-estrelado por Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris.

    Clint Eastwood é um dos maiores ícones da história da sétima arte, um mestre, um gênio, um dos maiores realizadores e um dos maiores cineastas que já passou por esta terra. Ele fez história a partir da década de 50 como uma das estrelas máximas de Hollywood, sendo que em 1964 ele passou a trabalhar com o mestre dos westerns, o cineasta italiano Sergio Leone, se tornando o seu legítimo pupilo, o seu garoto de ouro. Eastwood dirige, produz, roteiriza, atua e compõe a trilha sonora de várias das suas obras ao longo da sua vasta, respeitada e premiada carreira. Já nos entregou atuações icônicas, obras-primas históricas e memoráveis como "O Estranho Sem Nome", "O Cavaleiro Solitário", "As Pontes de Madison", "Sobre Meninos e Lobos", "Menina de Ouro", "Gran Torino" e "A Troca".

    "Os Imperdoáveis" é uma das maiores obras-primas da história do cinema, um dos maiores westerns de todos os tempos, que juntamente com o filme "Dança com Lobos", são as duas maiores obras-primas do faroeste dos anos 90 que eu já assisti na vida. Uma verdadeira pérola cinematográfica, uma verdadeira obra de arte do cinema, o último grande faroeste, o último western a ganhar o Oscar de Melhor Filme, a obra-prima do mestre Eastwood que ficou marcada como a despedida com chave de ouro do gênero que o consagrou.

    O maior trunfo do filme está exatamente na forma como ele nos retrata a figura do cowboy, do pistoleiro, pois teoricamente os faroestes nos traria as velhas histórias sobre a sede de vingança, com pistoleiros de mira infalível e moral dúbia salvando damas em perigo ou até mesmo as cidades, sempre envolto nos maiores tiroteios. Aqui temos uma verdadeira quebra de arquétipos, de estereótipos, uma verdadeira desconstrução daquela imagem clássica do estilo western, uma desmistificação daquela imagem contundente do cowboy que sempre age em prol do heroísmo.
    "Os Imperdoáveis" é um filme revisionista, intrínseco, mais cru, algo mais realista e mais pesado. Pois de fato temos aquelas figuras dos pistoleiros semi-aposentados que trabalham como caçadores de recompensas, como matadores de aluguel, mas nos confrontando diretamente como um desmistificador do Velho Oeste, cuja violência nem sempre é vista como algo glorioso e se manifesta como reação da insegurança dos cowboys ou quase sempre pelo efeito das bebidas - como o próprio discurso feito pelo Munny. Também temos a quebra dos estereótipos sobre a posição feminina, pois de certa forma elas se impõe e desacata a decisão colocada pelo Xerife. E até mesmo às alusões aos antigos heróis que eram celebrados pela cultura popular dos westerns, de certa forma até os colocando como farsantes ou algo do tipo - como a própria figura do English Bob, personagem do Richard Harris.

    A figura do William Munny é a fiel descaracterização do cowboy, do pistoleiro do Velho Oeste, pois ele já está aposentado há 11 anos e teve uma verdadeira redenção quando conheceu a sua esposa já falecida, Cláudia, com quem teve dois filhos. Ou seja, temos também uma abordagem sobre o drama de Munny e todos os seus traumas e seus fantasmas do passado. Acredito que se deva a isso a sua principal motivação em aceitar o trabalho de caçador de recompensas, e até financeiramente, pela criação dos seus filhos.
    Uma atuação soberba, esplendorosa, estratosférica, magnífica de Clint Eastwood. É realmente impressionante e assustador o poder de atuação que este homem tem, é algo surreal, pois em todos os seus filmes eu me pego boquiaberto diante da magnitude do seu trabalho e sua entrega no personagem - incrível!

    O elenco de "Os Imperdoáveis" é uma obra-prima dos cinemas, pois juntar em um mesmo filme as lendas como Clint Eastwood, Gene Hackman, Morgan Freeman e Richard Harris, no mínimo é merecedor de uma salva de palmas por uns 10 minutos.

    O lendário Gene Hackman está incrível na pele do Xerife Little Bill. Aqui temos mais uma desmistificação da figura de um Xerife, do homem que impõe às leis, que segue regras, pois Little Bill era totalmente ao inverso de tudo isso, ele fazia às suas próprias leis e às impunha à todos da sua forma violenta e cruel. Que atuação do Gene Hackman, Ave Maria, Jesus Cristo. Little Bill foi um personagem que lhe caiu como uma luva, e ele alcançou uma perfeição absurda, sempre se impondo à todos como aquele ser soberano, com suas expressões sádicas, que usava e se aproveitava do seu poder de justiça para aplicar às regras da sua maneira - completamente magnífico a atuação de Gene Hackman!
    Morgan Freeman é outro gentleman da sétima arte, outro que nos entregou mais uma atuação absurda como o velho parceiro de Munny, Ned Logan. Logan era aquele braço direito de Munny, seu fiel escudeiro, porém, ele também já mostrava sinais de cansaço, de uma vida sofrida, e mesmo assim ele se vangloriava como sendo um ótimo atirador de rifles, mesmo que ultimamente ele se renegava a puxar o gatilho.
    O icônico Richard Harris (já falecido) fez um personagem completamente inusitado, o English Bob, que entrou em um confronto direto com o Xerife Little Bill quando adentrou em sua cidade. Um personagem muito bom, muito interessante, mas que de certa forma não foi aproveitado como realmente deveria, ou poderia.
    O jovem ator Jaimz Woolvett estava fazendo a sua estreia nos cinemas, e de cara já contracenou com duas lendas como Freeman e Eastwood, mas ele deu conta do recado direitinho, conseguiu impor o seu inexperiente e desajeitado personagem,The Schofield Kid.
    A atriz Frances Fisher fez Alice, a prostitua chefe, que sempre entrava em conflitos com o Xerife e qualquer um para defender às suas meninas, tanto que ela não aceitou a pena imposta pelo o Xerife referente ao cowboy que cortou o rosto da prostituta Delilah Fitzgerald (Anna Levine). Outra atriz que entregou uma ótima personagem, muito doce, muito delicada, que dava vontade de cuidar dela, literalmente - aquela cena que ela conversa com o Munny é o seu ápice no filme.

    "Os Imperdoáveis" possui um roteiro brilhante, de uma inteligência absurda, muito bem escrito, muito bem idealizado. Tem uma narrativa muito fluida, que transcorre com muita inteligência entre o conceito de começo, meio e fim. Possui diálogos envolventes, pertinentes e prazerosos. Uma fotografia majestosa, que se destacava como muita dignidade entre os cenários mais belos do longa. A trilha sonora e os arranjos foram do compositor já falecido Lennie Niehaus, mas o tema principal foi composto por Clint Eastwood - uma trilha sonora completamente impecável, que nos remetia diretamente aos clássicos dos westerns. A própria direção do Eastwood é perfeita, feita com muita dedicação e com muita competência, daquelas que só um gênio como ele consegue nos entregar. Assim como a direção de arte, cenografia, ambientação, designer, decoração, montagem, edição, som...tudo 100% perfeito, sem um erro - estupendo!

    "Os Imperdoáveis" foi indicado a nove Oscars e foi premiado nas categorias de Melhor Filme, Melhor Diretor, Melhor Ator Coadjuvante (Gene Hackman) e Melhor Montagem (Joel Cox). Eastwood foi indicado ao Oscar de Melhor Ator por sua belíssima atuação, mas perdeu para Al Pacino por "Perfume de Mulher". O filme foi o terceiro western a ganhar o Oscar de Melhor Filme, após "Cimarron" (1931) e "Dança com Lobos" (1990).

    De fato o longa de Eastwood foi uma grande homenagem aos faroestes das grandes décadas dos westerns. Uma verdadeira carta de amor ao seus mestres, aos seus diretores e aos seus mentores Sergio Leone e Don Siegel, como uma espécie de agradecimento, de reconhecimento por tudo que lhe foi ensinado e lhe foi passado ao longa da sua vida cinematográfica. Como podemos comprovar claramente nos créditos finais com a linda mensagem: "Dedicated to Sergio and Don".

    "Os Imperdoáveis" ainda possui uma cena final épica, icônica, apoteótica, umas das maiores maravilhas que meus olhos pode presenciar ao longa de toda a minha vida cinéfila.

    Um Clássico. Uma Lenda. Uma Obra Épica. Uma Obra de Arte. Uma Pérola Cinematográfica. Uma Verdadeira Obra-Prima dos Cinemas. [20/05/2022]
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    18 seguidores 204 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 17 de novembro de 2023
    Um clássico atemporal ! está entre os 3 melhores westerns que já vi , em todos os tempos! Um roteiro fantástico! Que fala de arrependimento, de mudança de vida , de amizade..! Um western diferente! Mais humanizado.. Elenco de peso! Fotografia linda! Trilha sonora ! o filme é uma obra prima! É o tipo de filme que nunca mais vc esquece! ..,, consagra a lenda viva que é Clint Eastwood! Que dirige e atua no filme.., , e o final, ah o final ! Um dos melhores finais que já vi no cinema, é de lavar a alma!! está entre os 10 melhores de tudo que já vi! É um filmaço!
    Birovisky
    Birovisky

    217 seguidores 196 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 18 de maio de 2018
    atuando e dirigindo de uma forma como essa é quase impossível, sem espaços confiram na íntegra em: h t t p s : / / rezenhando . wordpress . com /2018/05/18/rezenha-critica-os-imperdoaveis-1992/

    oda semana eu e meus melhores amigos estamos fazendo uma sessão de algo inédito a todos sempre acompanhando com algo de comer. Combinamos uma sessão Spaghetti Western ou Faroeste Espaguete comendo um tradicional… Espaguete. E não podia ser um qualquer, tinha que ser um filmão da porra como esse. Confiram a “rezenha” crítica de Os Imperdoáveis.

    Assim como padrão e 99% dos filmes de faroeste, envolve uma vingança acompanhado de alguma recompensa.

    Bill Munny (Clint Eastwood), um pistoleiro aposentado, volta à ativa quando lhe oferecem 1000 dólares para matar os homens que cortaram o rosto de uma prostituta. Neste serviço dois outros pistoleiros o acompanham e eles precisam se confrontar com um inglês (Richard Harris), que também deseja a recompensa e um xerife (Gene Hackman), que não deseja tumulto em sua cidade.

    Clint Eastwood prova o porque marcou uma geração com o seu modus operandi de atuação e a paixão com qualidade no qual dirigia (e ainda dirige) seus filmes, tudo em uma só obra, atuando e dirigindo de uma forma magnífica.

    Excelente desenvolvimento de personagens (inclusive um vilão que você simpatiza por ele e no começo do filme é enganado achando ser uma boa pessoa, não passando de um burocrata machista), paisagens incríveis muito bem exploradas em excelentes capturas, tensão e uma pitada acertada de comédia com frases marcantes. As mais de duas horas de filme são um deleite aos que amam esta sétima arte que é o cinema.

    Fora todos os elogios técnicos aqui descrito o mais importante é a história onde não nos limitamos apenas a uma vingança regada a uma gorda recompensa, nesta simples sinopse somos imergidos a diversas questões que o filme consegue abordar de maneira bem descontraída sem forçar.

    Ambições, arrependimentos, mentiras, amor verdadeiro… muitas reflexões são explorados nesta obra prima do cinema e faroeste “contemporâneo”. A desconstrução do personagem fodão que o “mocinho” sempre é, aqui Munny está enferrujado caindo diversas vezes do cavalo.

    Iria assistir de novo? Sim.

    Minha nota é 4/5.
    Khemerson M.
    Khemerson M.

    57 seguidores 74 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 14 de dezembro de 2014
    Os Imperdoáveis é um filme especial. Enquanto busca homenagear o universo western americano, no mesmo instante o revisita de maneira implacável, questionando seus cânones mais fundamentais, sobretudo no que diz respeito ao uso recorrente da violência e dos fora-da-lei. Sua visão é tão amarga sobre aquele ambiente que a sensação que temos é a de que não existe possibilidade de um final feliz para quaisquer daqueles personagens, dado o grau de pessimismo com que o roteirista David Webb Peoples e o diretor Clint Eastwood vão pontuando sua narrativa... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK ABAIXO)
    Thiago Petherson
    Thiago Petherson

    152 seguidores 195 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 10 de janeiro de 2015
    Um ótimo filme. Estava assistindo com meu pai e ele insistindo em dizer " Esse não é o Clint Eastwood que eu estava acostumado a assistir na minha época ". Porém, no final do filme, o ator da uma reviravolta e mostra seu verdadeiro estilo que o consagrou nas décadas de 60,70,80 e o reverenciou com um dos melhores, ou o melhor, ator de filmes de ação/faroeste, de todos os tempos. Fez uma boa dupla com seu parceiro de filmes Morgam Freeman. Excelente atuação também do Gene Hackman, como o delegado durão. Enfim, um bom filme (Não é um dos melhores do Clint), que ficou ainda melhor com a presença do Clint. Incrível como um ator consegue passar, a maioria de seus filmes, sem dar um único sorriso e ser tão popular. Reverencio o Clint Eastwood !
    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    59 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de março de 2021
    Obra Prima !, Tanto é que venceu o Oscar de Melhor Filme de tal edição. Excelente esse filme, que Protagonista carismático, típico machão, Homão da porra, um Filme que aborda também a prostituição, enfim tudo foi excelente, recomendo esse Filme, Muito Bom !
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