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Khemerson M.
58 seguidores
74 críticas
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5,0
Enviada em 14 de dezembro de 2014
Há filmes que tornam-se testemunhos de uma época apenas por se preocuparem em contar sua história da forma mais fiel possível à realidade da qual se baseou. Julgamento em Nuremberg, filme escrito por Abbe Mann e dirigido por Stanley Kramer em 1961, cumpre perfeitamente esta função, apresentando-nos a uma narrativa repleta de informações históricas referentes à Segunda Guerra Mundial, a partir dos depoimentos dos réus (juízes alemães dissidentes do Partido Nazista), testemunhas e argüições da promotoria e defesa, sendo, neste sentido, um show de retórica por parte dos dois lados envolvidos e o melhor, sem que pra isso apele pra qualquer maniqueísmo, algo que, numa produção simplista seria o jeito fácil de conduzir a história... (LEIA O RESTANTE DO TEXTO NO LINK EM ANEXO)
Um filme como esse merece ser reconhecido como Obra-Prima, ao analisar os pontos críticos do julgamento de juízes que pertenceram ao Terceiro Reich. Nos mostrando cada lado em um tribunal, o julgador, a acusação, a defesa, os acusados e as testemunhas, em um julgamento como este de crimes contra a humanidade. Alguns anos após a queda do regime nazista é levado ao banco dos réus responsáveis pelas atrocidades humanas cometidas, seja por ação ou omissão, e que jamais devem ser esquecidas. Assistam e se surpreendam com a interpretação de todos os envolvidos, a alma doada para este trabalho, os pontos críticos e marcantes que nos fazem pensar e repensar e querer buscar mais conhecimento. Um filme de época e que aborda fatos históricos, com uma qualidade extraordinária.
Excelente! Um filme muito bem feito. A união entre Burt e Clift mais uma vez é fantástica, uma atuação incomparável e limpa. Dois atores que marcaram a era ouro do cinema e que juntos provaram mais uma vez que foram sempre uma dupla indispensável. PORÉM precisam ajeitar aqui no site sobre o roteiro do filme, não foi Montgomery Clift, pois que eu saiba era Abby Mann... '-'
Excelente para se mostrar o papel fundamental da defesa criminal. É preciso olha o acusado de forma ampla, imparcial e não sob a emoção ocasionada pelo crime em si.
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