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Antonio R
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51 críticas
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2,0
Enviada em 28 de janeiro de 2013
Ao focalizar o que teria sido a visita da Rainha de Sabá ao reino de Salomão, o filme não é fiel as Escrituras criando um romance proibido que teria havido entre os dois, mas que não faz parte dos textos contidos na Bíblia. Vale apenas pela bonita presença de Gina Lollobrigida e pelas boas cenas de ação dirigidas com competência por King Vidor. Para justificar o fraco resultado final, King Vidor declara ser Yul Brynner com sua atuação pífia o grande responsável. Segundo King Vidor, com Tyrone Power como rei Salomão teria sido um grande filme. Tyrone Power atuou apenas no início tendo morrido sem concluir a sua participação.
Realmente é um filme bem tosco, com atuações fracas, sem convencer e efeitos especiais de dar crises de risos. O roteiro faz uma mistura entre a versão israelita da passagem bíblica (onde existe apenas a visita da Rainha de Sabá a Salomão, levando diversos presentes, mas sem qualquer relação íntima), com a versão egípcia (onde é relatada uma relação íntima entre os dois e a geração de uma criança). A morte de Tyrone Power no final das gravações fez chamar às pressas Yul Brynner (famoso pela sua aparência sempre indiferente e distante de pistoleiro em filmes de faroeste) que não incorporou o personagem e prejudicou toda a trama. Gina Lollobrigida está muito bonita e sensual, o que ajuda a continuar assistindo a trama até o final. É importante lembrar que se trata de uma produção de 1958, com baixo recursos (apesar de atores famosos) e sem grandes pretensões. Vale assistir como uma sessão da tarde, mas apenas para os amantes de filmes antigos e atores consagrados.
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