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Anderson G.
1.304 seguidores
370 críticas
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4,0
Enviada em 27 de agosto de 2016
“Disque M para matar” é uma representação perfeita de um conto policial dos anos 40, 50 ou 60, parecendo sair de um livro da Agatha Christie, com um ótimo roteiro, muito bem desenvolvido e inteligente, algo que é de praxe quando tratamos de Alfred Hitchcock , com 90% do filme se passando em um apartamento, parece que Alfred está contanto a nós uma historia qualquer, num bairro de Nova York, o filme é sensacional em sua narrativa, em seus atos, e no seu desenvolvimento, todas as atuações são regulares, a trilha sonora é boa, mas depois de 20 minutos de filme se torna enjoativa, a fotografia é ótima, poucas pessoas sabem filmar em ambientes fechados como Hitchcock ,a montagem é ótima, com muitos planos longos e ângulos de câmeras em movimento e em planos fechados. “Disque M para matar” não é um filme genial ou algo do tipo, mas é um filme obrigatório para quem curte um romance policial ou para quem gosta do Hitchcock.
O maior plano de assassinato do cinema. Mas é como o ditado diz: Falar é facil, fazer é o díficil. Um filme inteiro com diálogos construtivos e que prendem a atenção do inicio ao fim. Atuação mt boas. Mistério do inicio ao fim, msm sabendo de toda a verdade ficamos na expectativa se o verdadeiro assassino vai ser descoberto. É o segundo filme de Hitckcock que vejo, não é melhor que Psicose, mas vale pela trama e pela excelente texto e enredo que o filme tem.
Simplesmente fantástico! Hitchcock em sua melhor época faz um suspense inteligente e sombrio com destaque para o policial que vai até o fim para descobrir o fato horrendo, roteiro magnifico, fotografia excelente e atuações fora de serie!!!
É assim que se faz um verdadeiro Thriller policial,Alfred Hitchcock nos presenteou com uma trama que te prende do início ao fim em um engenhoso roteiro,um dos melhores do diretor.Disque M Para Matar narra a trama de um ex tenista que descobre que sua esposa está o traindo e assim faz um acordo com um ex colega para que a mate,mas,algo sai errado e agora ele usará isso a seu favor.O roteiro desse fulme é extraordinário,ele tem longos diálogos que são inteligentes,persuasivo e nunca deixa o ritmo cair,a trama se desenvolve a mil por hora e é compensado pelas excelentes atuações com maior destaque para Ray Milland que faz um excelente personagem,ele tem um charme,uma chantagem e uma persuasão perspicaz incrível que o faz um aparente inocente a frente da autoridades.O diretor tem um inteligente jogo de câmera que é insinuativo e cria um suspense incrível,aqui temos uma das melhores cenas de filmes do Hitchcock,a classica cena da tentativa de assassinato onde o trabalho de câmera é perfeito além dos planos Plongée que funcionam bem.Disque M Para Matar é um dos melhores filmes do mestre Alfred Hitchcock,é uma trama que te prende a todo tempo e é uma aula de como se faz um Thriller Policial.
Não sei se é verdade, mas ouvi dizer que Alfred Hitchcock considerava o 'Dique M para Matar' uns dos seus filmes menos inspirados, mas essa alegação parece erradíssima. O filme consegue ser rico, tendo apenas um cenário durante a história toda e Hitchcock consegue criar uma mise-en-scène tão rica, que a gente compreende perfeitamente o que está acontecendo sem ter(exclusivamente) a necessidade de um texto. Destaque também para o excelente vilão interpretado por Ray Milland.
Em "Disque M Para Matar", lançado em 1954, Hitchcock triunfa com um grande filme de suspense policial. O roteiro bem elaborado, as atuações consistentes, a fotografia precisa, e as tomadas cuidadosamente elaboradas conduzem a historia desse filme a um ponto crucial, imprevisível. A trama inicia-se quando Tony Wendice (Ray Milland), descobre que sua esposa, Margot (Grace Kelly) está sendo infiel com um escritor amigo que frequenta sua casa. Então Tony elabora um plano para matá-la, mas, para isso, ele chantageia Charles Alexander (Anthony Dawson), um antigo amigo. para que este mate sua esposa e ele possa ficar com a herança. Mas durante a execução do assassinato algo acontece errado e ele terá que mudar os seus planos. Hitchcock nos deixa tensos apenas através de situações, diálogos e possibilidades. Sem artifícios violentos ou tecnológicos foi capaz de produzir uma obra prima do suspense. Através da ideia que muitos crimilogistas e outros que estudam investigação criminal (incluindo romancistas) afirmam que um crime perfeito não fica insolúvel por causa da polícia, mas pela habilidade do criminoso. Ele construiu na personagem do marido traído uma especie de psicopata altamente real, cuja violência está na capacidade de dissimular sentimentos e subverter fatos e acontecimentos na busca do crime perfeito.
Hitchcock nos presenteia com um filme teatral, que nos prende na cadeira, com movimentos de câmera precisos, interpretações muito boas e com uma inversão de nossa moralidade de acordo com o desenvolvimento do filme. Margot Wendice (Grace Kelly) é uma mulher rica casada com o ex-tenista Tony Wendice (Ray Milland). Ela tem um caso com Mark Halliday (Robert Cummings), escritor que vive nos EUA. Apesar de Margot não saber, Tony já sabe de tudo entre eles. Desde este dia Tony pensa em um plano infalível para assassinar Margot e ficar com toda herança dela. Nosso diretor mais uma vez nos proporciona um filme envolvente em que ficaremos como espectadores praticamente o tempo todo dentro do apartamento dos protagonistas acompanhando de perto tudo o que está acontecendo. Disque M para Matar é todo estabelecido em seu início. Hitchcock como ninguém sabe estabelecer a narrativa desde o início com imagens. Logo no início já estabelecido em um minuto que ela é casada e tem um amante. Como é a adaptação de uma peça de teatro Hitchcock quis fazer como tal e assim o filmou todo dentro do apartamento. Nem por isso ficamos entediados. Ele consegue que assistamos as quase duas horas de filme sem nem percebermos que estamos praticamente o tempo todo dentro do apartamento. Com cada movimento de câmera ele quer nos mostrar detalhes dos acontecimentos. Ray Milland é o destaque do filme. Cada ator tem tipos de interpretação que conseguimos enxergar em cada personagem que ele cria. Assim tentei ver o Ray Milland de Farrapo Humano (filme de Billy Wilder), porém em nenhum momento achei. Hitchcock nos envolve de maneira que em momentos torçamos pelo bandido, indo de encontro a nossa moralidade, para depois voltarmos e ver que não é bem assim. Grace Kelly que trabalha com o diretor pela primeira vez também nos da uma boa interpretação. Destaque para o figurino de Grace Kelly que Hitchcock estabelece logo uma diferença entre o que ela usa para o marido e o amante. Percebemos claramente uma diferença. Ele opta também em uma cena a partir de cores atrás de nossa protagonista para expressar o que está acontecendo, mais uma vez mostra que ele não quis sair do aspecto teatral do filme. Mais um acerto de um diretor que soube como ninguém usar sua habilidade cinematográfica para nos contar uma história.
OBS: Hitchcock mandou fazer um telefone enorme e um dedo também para uma cena em que ele quis dar um close no momento da discagem.
Margot( Grace Kelly) é casada com um ex- tenista, Tony ( Ray MIlland). Ao descobrir que ela está tendo um caso com o seu amigo Mark (Robert Cummings), ele resolve assassina-la de forma perfeita. Um filme espetacular, cheio de detalhes que te fazem ficar de boca aberta.
Mestre do Cinema + um elenco de peso só poderia dar nesse ótimo filme... Contém diálogos inteligentes cenas de suspense que tem prendem na tela da TV. Realmente fantástico.
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