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    O Lobisomem
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    3,2
    10 notas
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    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 9 de novembro de 2021
    No drama, e no estabelecimento de relações causais, acaba sendo o melhor dos filmes de monstros da Universal. Ainda que as cenas de maior frontalidade na presença do monstro não possuam a mesma potência de um Frankenstein, o drama circunstancial, e a própria dinâmica dos personagens secundários, funciona muito melhor do que nos filmes anteriores do ciclo.

    Talvez pelo intervalo de 10 anos, em comparação com os lançamentos de Frankenstein e Drácula, o Lobisomem já apresenta uma noção mais madura de roteiro cinematográfico para um cinema sonoro. Seus diálogos conseguem escapar do expositivo na maioria das cenas, há um entendimento maior a respeito da força que a imagem possui como sugestionadora de relações e, muito como resultado disso, as relações periféricas da trama conseguem ter a devida importância de acordo com seu tempo de tela.

    A maldição do lobisomem parece se alimentar da figura do homem estrangeiro, daquele que efetivamente não faz parte dessa pequena comunidade. Primeiramente, o cigano de Bela Lugosi e, por fim, o filho pródigo que passou boa parte de sua vida fora da terra natal. A cena do personagem de Lon Chaney na igreja, hesitante e acossado pelos olhares julgadores dos locais, é a grande atestadora dessa relação alegórica estabelecida entre a maldição do mito e a condição psicológica do homem externo à comunidade. Chama a atenção, especialmente, como o drama da cena se resolve bem sem a necessidade dos diálogos, mais um indicativo do amadurecimento dos filmes de monstros naquele momento.

    A discussão entre razão científica e lenda urbana permeia o filme inteiro. Contudo, é interessante como no personagem do pai (Claude Rains) ela, gradativamente, sofre uma transfiguração. O ceticismo do cientista dá lugar a um negacionismo, intimamente atrelado à condição social dessa família que necessita manter sua imagem de intransponibilidade perante o imprevisível da natureza. O final do filme, abrupto como a maioria dos filmes do ciclo de monstros, ainda assim consegue deixar implícito o desfecho melancólico: o silêncio de Sir John Talbot, no seu lugar de autoridade moral dessa pequena comunidade, parece atestar sua anuência perante a narrativa proposta pelo policial.

    Afinal de contas, um Talbot precisa morrer herói, deixemos a lenda para os ciganos.
    Ricardo L.
    Ricardo L.

    59.545 seguidores 2.776 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 17 de fevereiro de 2016
    Um filme que arcou gerações, não hoje pois os efeitos são feinhos e não tem o glamor de dos dias de hoje, mas nos anos 40 e 50 e ate o 60 esse filme dava calafrios nos que podiam ter acesso a televisão, um roteiro pequeno e atuações mais ou menos mas a maquiagem é o que mais chama a atenção, haja vista que as dificukdades dos anos 30 eram uitas para fazer um filme com tal maquiagem e a época foiç um susesso e por isso a nota é 3,5 e é dado pela critica especializada como um clássico e estar entre os 5 melhores filmes sobre lobisomem já feito.
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