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Ricardo L.
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2.818 críticas
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4,0
Enviada em 28 de setembro de 2017
Clássico! é pior da saga, mas não é ruim, tem falhas grotescas em um todo, efeitos algumas vezes sem noção, atuações ruins e enquadramentos desnorteados, ae vem a pergunta! como posso dar 4? sim é a resposta, pois Alem da cúpula do trovão tem fatores importantes e crucias para tal nota, vamos lá.. Trilha sonora é perfeita, Tina Turner no elenco, mesmo que atuando mal, ela é uma figura impactante, a fotografia continua linda, cenas de perseguições show e para finalizar, O cenário é deslumbrante, muito bem feito, desenhado para aquele universo à qual propõe ou seja Mad Max 3 não é uma maravilha! mas é visualmente bonito e tem um universo que chama atenção, independente da qualidade questionável.
Na ânsia hollywoodiana de fazer dinheiro Mad Max 3 acabou empactanto muito menos do que os outros dois. O engraçado é que o climax ocorre no início do filme, com a apresentação da Cúpula do Trovão ( uma versão do pão e circo romano em um futuro distópico), depois disso parecemos perdidos em um filme de Sessão da Tarde.
Também produzido e filmado na Austrália, a história se passa cerca de 15 anos após os acontecimentos de Mad Max 2, onde vemos um Max grisalho e exausto de vagar pelo deserto que, após ter seu equipamento roubado, acaba chegando em Bartertown, um protótipo de cidade decadente e nada civilizado, onde dois rivais, Aunty Entity (Tina Turner, muito bem no papel, por sinal) e “O Mestre” (Angelo Rossitto) - um anão que participou do incrível filme “Monstros” (1932) de Tod Browning – lutam pelo poder enquanto buscam destruir um ao outro para ter o controle total de Bartertown.
Mais uma vez pela necessidade de se reequipar e sobreviver, Max faz um acordo com Aunty de lutar contra Blaster (Paul Larsson), o capanga e “corpo” de O Mestre dentro da Thunderdome (Cúpula do Trovão), um círculo gigante onde os problemas e conflitos de Bartertown são resolvidos através da barbárie até a morte, onde segundo o lema: “dois homens entram e um homem sai”. Talvez nem seja preciso dizer que o show de horrores era promovido e patrocinado pelos poderosos servindo de entretenimento para a população, o famoso “pão e circo”, que seria muito explorado no cinema posteriormente, como no filme “O Sobrevivente” (1987), com Arnold Schwarzenegger. Max consegue derrotar Blaster, mas ao perceber que tirar a vida de uma pessoa daquela forma era errado se recusa a matá-lo, e ao infringir a regra do combate é mandado ao exílio, frente a uma tempestade de areia que quase o mata. Max então é resgatado por um grupo de crianças e adolescentes tribais, que vivem em um vale aguardando o retorno de um Capitão que irá restituir a civilização e fará o mundo viver em paz novamente.
A identidade visual dos dois filmes anteriores permanece, mas está claro que George Miller se esforçou bastante para expandir sua ideia com mais conteúdo e menos ação neste último capítulo, com o intuito de atribuir mais significância a sua obra. Apoiado por excelentes atuações, Miller consegue aprofundar Mad Max como personagem, seus dilemas éticos e morais, a importância do sacrifício e de manter-se a esperança de dias melhores.
Ao lembrarmos de Max Rockatansky desde o primeiro filme, paramos para pensar em quantas mudanças (interiores e exteriores) ele passou, quantos conflitos experimentou, de homem da lei a vingador justiceiro, de andarilho desacreditado a salvador e símbolo de esperança a toda uma nova civilização. Um homem que amou apenas uma vez e isso lhe foi suficiente, venceu seus medos, aprendeu com seus erros... Mad Max mostra que o que define um personagem são suas ações. Você é o que você faz e não o que diz. Essa é a estrutura dos bons filmes de ação, um herói (mesmo que ele ainda não saiba) e sua capacidade de superar os obstáculos que a vida lhe impõe. Sua coragem, resistência e entrega são testadas das formas mais desafiadoras possíveis, e ele nunca desiste. Mad Max é um exemplo clássico de herói que nos conquista não por suas belas palavras e carisma – pelo contrário, Max é um dos heróis mais introvertidos e antipáticos do cinema – mas que nos conquista por suas ações, decisões e reações frente aos conflitos, exatamente como muitos de nós não conseguiria fazer.
Esse foi o q mais ficou em minha lembrança. Revi os 3 esses dias, antes de assistir ao novo, e esse terceiro era a lembrança que tinha como o primeiro. Enfim, para mim, o melhor dos três.
A filmografia de George Miller é bem eclética, durante mais de 3 décadas o diretor australiano transitou entre filmes de ação, drama e infantis, mas o primeiro trabalho que o tornou conhecido mundialmente foi Mad Max 2 – A Caçada Continua (1982), também chamado de “The Road Warrior”. A continuação de Mad Max (1980), filme de baixíssimo orçamento, gerou uma terceira parte, Mad Max: Além da Cúpula, lançado em 1985.
Em uma cena de plano aberto, nós somos levados para o mundo apocalíptico que conhecemos no segundo filme. Reencontramos Max, mais envelhecido mas não menos letal, em sua solitária jornada e em busca de seus pertences roubados, para recuperá-lo ele se vê obrigado a socializar com os habitantes da cidade de Bartertown.
Em Bartertown nós conhecemos tia Entity, personagem interpretado pela cantora estadunidense Tina Turner, que consegue emitir a sua presença para uma personagem que deseja ser soberana politicamente na cidade, sem interferência de terceiros. Turner não tem muito tempo em cena, o desenvolvimento da personagem não vai além do que é necessário saber para o destino de Max, que se vê envolvido na trama política imposta por Entity.
A cena na Arena, onde Max enfrenta Blaster, é possível ter uma noção de como é a organização daquela sociedade, uma população que se agarra aos instintos mais primitivos para sobreviver em uma era em que a água já não é abundante, que procura se manter viva e não se importa muito com o que acontece ao seu redor, o entretenimento é uma espécie de fuga da realidade.
Enquanto Bartertown é escura e desorganizada, o Oasis povoado por crianças é claro e abundante em recursos naturais. Elas também usam recursos primitivos com o intuito de se comunicar: a voz, o grito e pinturas nas paredes.
No entanto, nós encontramos o mesmo problema de tia Entity nos pequenos “selvagens”. Não descobrimos como eles sobreviveram por tanto tempo sozinhos, quem contou à eles sobre um messias e como eles sabem de algo natural da vida, a procriação. Todos são pontos que não tem como passar despercebidos porque, como o próprio filme ressalta, eles não conheceram o mundo além do qual vivem.
Não é segredo que Miller sofreu uma perda pessoal durante a produção do filme, obrigando o diretor a dividir a direção George Ogilvie, não é possível perceber o quanto o filme foi afetado pela situação, mas eu ainda tenho a sensação de que Mad Max: Além da Cúpula do Trovão poderia ter sido melhor.
Após a destruição da civilização surge Bartertown, uma cidade no deserto com regras primitivas e mortais que tem uma governante (Tina Turner) que deseja consolidar seu poder a qualquer preço. Até que lá chega Max (Mel Gibson), que é forçado a participar de uma luta e, por ter se recusado a matar seu oponente, acaba sendo banido no deserto. Até que um grupo de jovens selvagens o salvam e passam a considerá-lo um messias que os levará até uma nova terra. Mad Max Além da Cúpula do Trovão e Inferior ao Mad Max 1 e Mad Max 2 , Mais Ainda sim e um Filme Legal , Tem Boas Cenas de Açao e Boa Atuaçao de Mel Gibson , Nota 6.5
Um dia George Miller pisaria no tomate. Mas ninguém esperava que isso fosse acontecer logo em Mad Max 3. Embora seja o filme bem mais elaborado que os predecessores, o que vemos é um filme estranho pra caramba, irregular, meio pastelão.
Os cenários pomposos – com um quê demilleano –, o surgimento de novos e interessantes personagens, a mulher forte (com Tina Turner no papel), as coreografias de luta, todas essas coisas são acréscimos e investidas no filme que demonstram um esmero de superprodução.
No entanto, essas “incrementadas” em nada impedem que Mad Max 3 seja o menor da franquia. A começar pelo personagem de Mel Gibson. Ele perdeu parte daquilo que o fazia tão próprio. O revanchismo de Rockatansky perde lugar para certo cálculo, certa sabedoria e silêncio.
Miller pesa nas tintas do expressionismo dos personagens, coisa que ele já trazia em pequenas doses desde o primeiro longa. Mas aqui, o filme parece aderir com maior apetite ao aspecto caricato, cartunesco, dos personagens.
Se nos dois primeiros filmes, a ‘tosquidão’ era até encarado como parte integrante da linguagem do filme – era o seu charme, o seu ‘elemento agregador’ –, neste terceiro, o excesso hollywoodiano de capricho nos dá um filme cambaleante, insosso, fraco.
Talvez tivesse havido por parte do roteirista uma preocupação demasiada em parecer cult – até porque, a história tenta flertar com obras cinematográficas e literárias tão díspares. Se desde o primeiro filme – e aqui isso se torna mais evidente –, Max Rockatansky se parece com o Pistoleiro Sem Nome (Clint Eastwood), no western “Por um punhado de dólares” [Sergio Leone, 1964], em Mad Max 3, vemos claramente as obras Peter Pan (J. M. Barrie) e O Senhor das Moscas (William Golding) passeando nas cenas da tribo de crianças.
Várias leituras, várias mensagens, vários arcos que não se fecham, várias possibilidades que não se resolvem, um clímax que acontece cedo demais – e uma perseguição de carros espremida no final
Após todo o caos e destruição ocorridos na civilização, Bartertown é a única cidade que tem recursos como comida, água, energia e combustível. Max após sua chegada nessa cidade, é levado até Aunty Entity, a líder da cidade, que o convence a lutar até a morte com The Blaster, pupilo do responsável pela energia da cidade The Master, como uma troca de favores. A luta ocorre em um local conhecido como a cúpula do trovão, e após Max se recusar a matar seu oponente, ele é banido por Aunty por ter descomprido o acordo. Então, Max fica sabendo da verdade desumana e tirana que ela fazia na cidade. Após o banimento, ele é encontrado por um grupo de vários orfãos que viviam em uma floresta, que acham que ele é fruto de uma profecia de um salvador que os tiraria de lá e os levaria a uma nova civilização. Max recusa-se a isso, mas depois que uma parte desse grupo tenta atravessar o deserto, ele e outros órfãos vão atrás pra salva-los, tirar da cidade The Master e enfim, sair de perto de Batertown e do deserto. Mas Aunty Entity tenta impedir a qualquer custo isso, iniciando uma caçada e perseguição perigosas contra eles, onde Max mais uma vez tem que quase dar sua vida para garantir a fuga deles para iniciar uma nova etapa civilizada da humanidade. Apesar de ser abaixo dos dois primeiros filmes em relação à qualidade, com menos perseguições insanas e ação, Além da Cúpula do Trovão é um filme muito bom, trazendo uma parte mais humanista pelo que a guerra que trouxe o caos ao mundo pode deixar de sequelas, além de mais uma vez Max sendo herói e anti-herói ao mesmo tempo para garantir a segurança de um determinado grupo que quer se afastar da parte mais caótica do mundo. Mel Gibson ótimo de novo como Max, e boas atuações dos demais, como Tina Turner, que além de atuar bem como a vilã Aunty Entity, fez uma ótima performance na canção We Don't Need Another Hero, e a ótima direção dividida feita pelo criador da saga George Miller e George Ogilvie. Muito bom mesmo.
A luta na cúpula do trovão é repleta de criatividade e adrenalina, não há dúvidas que trata-se do melhor momento do filme e um dos grandes momentos de toda a trilogia,outro ponto atrativo desse terceiro filme é o uso do humor de forma eficaz.
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