Lançado em 1990 e considerado por muitos o filme "menos forte" da trilogia, expõe a forma como Michael perdeu tudo aquilo que seu pai tanto preservou: a família.
Ao longo dos dois primeiros filmes, entende-se, em partes, como ocorreu tudo isso, porém no desfecho da saga, Coppola se empenha em mostrar ao público os efeitos negativos causados pela personalidade difícil do protagonista. Ao longo dos anos construiu uma riqueza muito maior do que existia no segundo filme, só que para isso teve que abrir mão da família, a maior riqueza dita por Vito Corleone.
Diferentemente do que acreditam muitos, não considero esse filme tão inferior assim. Obviamente, por ter sido feito quase duas décadas após, muita coisa mudou, alguns personagens não voltaram ao filme, o fator idade também acabou pesando e a presença da filha do diretor no filme contribuíram para isso, mas penso que conseguiram dar um final justo para a trilogia. Diferente dos outros, aqui há a inserção da corrupção nas Igrejas na trama, o que considero um ponto extremamente positivo, já que é uma temática existente.
O Poderoso Chefão III não obteve nenhum Oscar, apenas indicações, ao todo sendo 7 indicações. Como disse, não considero o filme muito menos que os demais da trilogia, tanto que é considerada por boa parte do público como sendo a melhor trilogia da história, mas há sim alguns deslizes importantes, por isso:
NOTA: 94