O enceramento do que é possivelmente a maior trilogia do cinema, encerramento esse que não é extremamente digno, mas convence, “Poderoso Chefão, parte III” é um ótimo filme, mas a parte I E II são geniais, emblemáticos e únicas, por isso a comparação fica difícil e injusta, mas com um roteiro inferior aos antigos mas regular para bom, ótima fotografia e trilha sonora única, esse filme tem todas as características dos anteriores, talvez o ponto aqui seja a atuação, no primeiro temos Al Pacino e Marlon Brando no auge, no segundo tempos Al Pacino e Robert De Niro no auge, agora no terceiro, temos apenas Al Pacino(já um pouco inferior daqueles dos anos 70), sem falar que Sofia Coppola e principalmente Andy Garcia não convencem, os melhores momentos do filmes são os flashbacks dos filmes anteriores, como a ótima cena de seu filhos cantando a musica que faz Michael lembrar de seus tempos na Sicília, sem falar no final que é meio fraco, e nas motivações que em determinados momentos são bobas, a película perde aquela veracidade dos anteriores, mas “Poderoso Chefão, Parte III”, é um bom filme, toca em pontos importantes da corrupção na igreja, a inversão de valores e o monopólio criminoso das grandes organizações, além de tratar da decadência da “Família” e o falecimento do do crime organizado nos moldes clássicos, ele tenta passar uma lição agua com açúcar que o crime não compensa. O filme não merece ser tão criticado, e embora seja o mais fraco da trilogia, tem seus méritos e merece nosso respeito.