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    Ilha das Flores
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    4,3
    73 notas
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    9 Críticas do usuário

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    6 críticas
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    Adriano Côrtes Santos
    Adriano Côrtes Santos

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    5,0
    Enviada em 17 de abril de 2019
    Em 1990, Jorge Furtado, diretor dos longas, Houve uma vez dois verões (2002), O Homem que copiava (2003), Meu Tio Matou um Cara (2004) e Saneamento Básico (2007), levou o Urso de Prata de melhor curta no Festival de Berlim por esta amarga demonstração da lógica capitalista. Estruturado com o mais básico dos telecursos, Ilha das Flores mapeia a trajetória de um tomate na sociedade de consumo. Numa série de vinhetas secas e irônicas, nas quais a encenação de um registro documental é intercalada com animações toscas e imagens de arquivo, a fruta sai da plantação de um fazendeiro, o Sr. Suzuki, passa pela cozinha de dona Anete, uma dona-de-casa da classe média, e vai parar no lixão da Ilha das Flores, na periferia de Porto Alegre, onde porcos (primeiro) e pobres (depois) colhem sobras para a alimentação. Em 12 minutos, o filme sobe e desce essa cadeia alimentar e se depara com seres humanos nas duas extremidades, todos dotados de “telencéfalo altamente desenvolvido e polegar opositor”, como reiterado pela narração de Paulo José, mas nem todos dotados de dinheiro. O texto, como de praxe no cinema de Furtado, é o triunfo. Concebido para “ser compreendido até por marcianos”, recorre à repetição do óbvio nas definições do que seja ser humano, tomate, porco, dinheiro e justapõe tais conceitos via raciocínio frio, mecânico, no padrão “A leva a B, que leva a C”. O tom de bizarria preparara o terreno com perfeição para a puxada de tapete no final, quando o humanismo do filme se revela. Com Ciça Reckziegel, Douglas Trainini e Júlia Barth.
    Edinei D.
    Edinei D.

    4 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 27 de agosto de 2013
    Com uma linguagem extremamente explicativa, o curta narra os acontecimentos em torno de um tomate. Mostrando como o capitalismo massacra as pessoas que não tem dinheiro, a chamada desigualdade social.
    Gustavo Vicentini Deon
    Gustavo Vicentini Deon

    1 crítica Seguir usuário

    0,5
    Enviada em 26 de setembro de 2021
    Não é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das floresNão é na ilha das flores
    Jose Eduardo O.
    Jose Eduardo O.

    3 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 13 de janeiro de 2014
    Roteiro muito bem escrito, prende sua atenção em pouco tempo e ainda faz você refletir sobre algo que está bem próximo ao nosso olhos.
    Kelvin Mario Mosna
    Kelvin Mario Mosna

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 20 de maio de 2024
    "Ilha das Flores", este curta de 1986 dirigido por Jorge Furtado, permanece relevante e (infelizmente) atual mesmo décadas após seu lançamento. O filme percorre uma análise e retrata a vida daqueles que sobrevivem da sobra de alimentos descartados. A narrativa acompanha o ciclo de vida de um simples tomate, desde sua colheita até seu descarte naquela ilha, destacando a interconexão entre seres humanos, animais e natureza. O filme aborda questões cotidianas de uma maneira inusitada e instigante, convidando o espectador a refletir sobre a sociedade capitalista, desigualdades sociais, e o impacto do consumo desenfreado na produção de lixo. O curta-metragem "Ilha das Flores" pode ser relacionado criticamente ao direito de propriedade frente ao princípio da dignidade da pessoa humana ao evidenciar as disparidades sociais e econômicas que resultam em condições desumanas para certos grupos de indivíduos. O filme mostra como o ciclo de produção e consumo, influenciado pelo sistema capitalista, perpetua a desigualdade e a marginalização de determinadas comunidades, que são relegadas a condições de extrema pobreza e exclusão social. Nesse contexto, a noção de direito de propriedade é questionada, pois se revela como um fator que contribui para a concentração de riqueza e recursos nas mãos de poucos, enquanto outros são privados do acesso a condições básicas de subsistência e dignidade. A propriedade, nesse sentido, não é apenas um direito individual, mas também uma responsabilidade social que deve ser exercida de forma a promover o bem-estar coletivo e garantir a dignidade de todos os membros da sociedade. O filme levanta questões éticas e morais fundamentais, como o princípio da solidariedade. A crítica ao sistema injusto e desigual apresentada em "Ilha das Flores" choca com os valores de justiça social e cuidado com os mais vulneráveis. A falta de compaixão e assistência aos necessitados, evidenciada no filme, contraria os ensinamentos de responsabilidade mútua e cuidado com o próximo, e demonstra uma falha na aplicação dos princípios de justiça e igualdade que são fundamentais para uma sociedade justa e compassiva. Assim, mesmo após décadas, "Ilha das Flores" continua a ser uma obra poderosa que nos lembra das duras realidades enfrentadas por muitos ao redor do mundo, especialmente diante do aumento da pobreza e da fome.

    Sinta-se convidado a ler mais análises minhas: https://www.adorocinema.com/usuarios/Z20231013205538473953046/
    Murilo Lugli
    Murilo Lugli

    1 crítica Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 9 de abril de 2020
    O curta retrata o caminho de um tomate desde quando é plantado e colhido, levado para ser vendido em um supermercado, onde uma simples pessoa compra o tomate mas ele apodrece e vai pro lixo, do lixo ele é levado para a Ilha das Flores, onde mostra pessoas que são tratadas piores que animais pelo simples fato de não possuírem dinheiro, retratando as consequências do capitalismo, a já conhecida desigualdade social.
    Allyne C.
    Allyne C.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 27 de maio de 2015
    O melhor doc que eu vi nos ultimos tempos, aquele que a gente sente que muda um pouco a nossa vida.
    Paulo A.
    Paulo A.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 22 de julho de 2015
    Um ótimo curta, mostra mesmo a realidade. Assisti hoje na aula de Sociologia e gostei muito.
    Rodrigo P.
    Rodrigo P.

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de novembro de 2015
    Narrativa fantástica, abordando como a sociedade da preferência ao dinheiro e deixa de lado os semelhantes!
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