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Um visitante
4,5
Enviada em 11 de julho de 2013
Já havia ouvido falar bem de François Truffaut mas nunca havia assistido nenhum de seus filmes, os incompreendidos foi o primeiro filme seu que assisti e para falar a verdade me surpreendi. Um filme que além de ter um roteiro extraordinário, que cativa o espectador durante todo o filme, lida muito bem com várias temas polêmicos (a questão do roubo, da educação, da repreensão na França do século XX entre outros) principalmente se pensando na época que o filme foi lançado, mais de 50 anos atrás. Tristemente filmes como esse são poucos divulgados, pouco conhecidos, o que é uma pena. Infelizmente hoje em dia se preza mais por efeitos especiais do que em contar uma boa história. Não sei se este é o melhor filme de Truffaut, pois não assisti outros filmes seus, mas sem dúvida é um filme marcante e acredito que isso se deve principalmente devido a correlação entre a história e o próprio diretor do filme, o qual o protagonista da história, Antoine Doinel, nada mais é do que um alter-ego do próprio Truffaut, portanto acredito que Truffaut deve ter tido um cuidado e um carinho especial ao realizar esse filme, tornando o filme tão notável e impecável! O filme é considerado até hoje como uma das maiores realizações do cinema francês de todos os tempos, portanto se não assistiu ainda vale a pena conferir!
O filme é tão bonito,não sou especialista em filmes,todavia,sei que é um clássico da Nouvelle Vague,o que,talvez,afaste o público.Não é um filme difícil e poderia ser exibido em qualquer canal de TV,mas só é exibido nas TVs públicas e nos canais pagos,o que é uma pena. Torço para que alguma TV pública,como a TV Brasil,exiba todos os filmes de Antoine Doinel,aproveitando os oitenta anos de François Truffaut.Quem sabe lendo essa crítica,atendam meu pedido.
"Os Incompreendidos" (1959), a obra-prima de François Truffaut é um filme a que se assiste com prazer. Vejo-o com frequência. Não me canso de vê-lo. Tem cenas impagáveis: na aula de inglês em que o professor pede ao aluno que pronuncie "father". Lembra-nos Amarcord, de Fellini (1973), mas não é copiado deste, veja-se que aquele veio primeiro; a cena do trabalho escolar de Doinel que plagiou Balzac para conseguir uma nota boa e ganhar um prêmio de mil francos da mãe. Na construção da trama, pensamos que o garoto vai conseguir por mérito a nota máxima e sentimos um misto de desapontamento e engraçado, no humor refinado de Truffaut, em que isso não se dá, quando o professor percebe o plágio. Por fim, a antológica e angustiante cena final que retrata a fuga de Antoine da prisão-reformatório onde se encontra, numa corrida para a liberdade, até a chegada à beira-mar. Nunca vi nada igual!
Uma das maiores obras primas da história do cinema! Um filme forte e sublime em todos os sentidos, com uma fotografia digna de óscar, mas a academia erra quase sempre... Um filme eterno!!
Destaque para o diálogo de Antoine Doinel e a psicóloga, a cena da plateia de crianças assistindo a uma peça teatral de fantoches (aqui percebe-se um toque delicado de ternura, inocência e olhar das crianças) e por fim, a cena avassaladora da fuga de Antoine e a lembrança do diálogo que ele teve com seu amigo René no telhado enquanto brincavam. Sem dúvidas, uma obra-prima!!
O filme é uma história simples, mas contada de uma forma que resultou em um bom filme. Vale mencionar a ótima atuação de todos os atores, especialmente os mirins. O filme foi bem construído, contando com bom roteiro e cenas bem filmadas, além dos diálogos de alto nível. Mais um bom exemplar do cinema francês.
Sendo estreia de Truffaut, ele acertou com um filme bom e completo, com um final maravilhoso, diria um clássico, mas basta por si só a trama que é construída com destruição. Fiquei com um gosto de dor e tristeza do filme sabendo que não tinha como ter mais nada para justificar tal historia. Truffaut é simples, direto e trágico.
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