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Rafael A.
4 críticas
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4,0
Enviada em 22 de janeiro de 2015
Mel Gibson mais uma vez nos mostra que, para nos prender numa poltrona e nos fazer sentir parte da trama, não é necessário uma história complexa e cheia de efeitos especias, basta uma história simples, porém afetiva. O começo da película é leve e aconchegante, aqui ela atrae o espectador com o humor e o carisma dos personagens, humanizando assim aqueles que primeiro enxergamos como selvagens. Segue-se com um cataclisma e a tensão começa a sobrecair. Muitos diriam que a direção erra ao não explorar mais a cultura maia, mas acredito que este seja um dos principais acertos. Ela nos narra apenas uma fio do emaranhado que é esta rica civilização e parte do ponto de vista de um guerreiro de uma tribo menos desenvolvida. Apesar da analogia ser equivocada, dizer que Gibson errou ao não evidenciar mais os costumes maias é dizer que quem lê um salmo da bíblia peca por não a ler por completo. Gibson não é historiador e o que ele faz com Apocalypto é certeiro ao que se propõe: um drama conquistador, uma violência repulsiva, uma ação que faz muitos filmes envolvendo monstros, robôs ou super agentes parecerem desenho animado (OK exagerei um pouco), e uma ambientação incrível que se faz sentir na selva correndo contra o tempo com o protagonista. Mel Gibson manteve a postura após o belíssimo A Paixão de Cristo.
Mel Gibson pode ser questionado pela forma que filma, ou como realiza suas produções, mas uma coisa deve ser dita ele é um bom diretor. Nesse Apocalypto ele consegue dirigir com muita precisão e firmeza. Eu gostei do filme. Não chega a empolgar na sua primeira metade, mas do meio para o fim o filme é de encher os olhos.
Esse filme é FODA. Trilha sonora fantástica, se encaixa muito com a contexto da história e do ambiente. Figurino também muito realista e atuações fodas do elenco bem desconhecido. Você se sente na pele de um índio maia da época no meio da selva. Um dos melhores filmes que já vi, mesmo a história sendo um pouco simples.
Não se pode negar a espetacular estrutura no que diz respeito à emoção e adrenalina transpassada em Apocalypto, ótima produção, efeitos e arranjos. Entretanto, Mel Gibson deixou a desejar em alguns aspectos, um deles esta relacionado a excessiva ausência de informações que são indispensáveis para compreendermos a civilização Maia, o autor não informa o tempo recorte temporal do filme, se sabe que foi durante a Civilização maia, mas em qual fase de sua História?. também não é informado especificamente a região em que se passa a história, sabe-se que é na península do Iucatã, mas em que região?. outro problema, talvez o pior, está na presença de anacronismos, o autor se utiliza de ideais contemporâneos para analisar uma sociedade que viveu a anos e anos antes da nossa, por exemplo quando se utiliza da noção de inferno, que inclusive faz parte de uma visão cristã. Nessa sociedade não existia a noção de "inferno" e sim de submundo que são coisas bem diferentes, entre tantos, esses foram os equívocos que encontrei, se analisado pela visão historiográfica. Mas como acredito que a intenção do autor não foi nos dar uma aula de História, considero o filme muito bom.
Jaguar Paw (Rudy Youngblood) levava uma vida tranquila, que foi interrompida devido à uma invasão. Os governantes de um império maia em declínio acreditavam que a chave para a prosperidade seria construir mais templos e realizar mais sacrifícios humanos. Jaguar é capturado para ser um destes sacrifícios, mas consegue escapar por acaso. Agora, guiado apenas pelo amor que sente por sua esposa e pela filha, ele realiza uma corrida desesperada para chegar em casa e salvar sua família. Mais Uma Otima Direçao De Mel Gibson Depois Do Excelente e Emocionante A Paixao De Cristo Mel Gibson Volta A Dirigi Agora no Otimo Filme Apocalypto , Boa Historia e Otimas Atuaçoes Nota 9.5
Mel Gibson já tinha conseguido impressionar,em sua outra direção,trazendo uma história bastante batida e contada pelo o cinema,mas não da forma que ele tinha trazido a mesma história,mas com um olhar bem diferente,esse feito ele conseguiu em Paixão de Cristo.E nessa nova aventura por trás das câmeras,ele traz mas uma vez,um conto único,que soube preservar bem a história,juntamente com um elenco bem ypto é majestoso e lindo de se ver,com a história sendo guiada para um ótimo final,com pausas para se observar várias lindas fotografias que o filme traz a todo momento...
Espetacular é pouco para descrever o 4° longa do diretor Mel Gibson, pela primeira vez a grande civilização Maia foi retratada no cinema, de forma épica e impactante do início ao fim. Com roteiro de Gibson e Farhad Safinia, no texto vemos o declínio da civilização Maia pelos olhos e conflitos deles próprios, isso antes da chegada dos colonizadores europeus. Com belíssimas locações no México e com um elenco de origem indígena, que em alguns casos eram descendentes dos próprios Maias, fizeram toda a diferença para este épico contemporâneo. Mais uma vez Mel Gibson optou pelo uso do idioma do povo que está retratando, neste caso usando um dialeto Maia. Uma escolha ousada e arriscada, já que neste caso não teria dublagem em idioma nenhum, mas mesmo assim o filme fez sucesso e rendeu 120 milhões de dólares. É um épico de aventura de tirar o fôlego, onde acompanhamos sem piscar os olhos, o personagem Jaguar Paw (Rudy Youngblood) pelas florestas tropicais e seus perigos, até o fim de sua jornada para salvar sua esposa. O filme foi indicado para três Oscars (Maquiagem, Edição de Som e Mixagem de som) e ainda foi indicado para o Globo de Ouro de filme estrangeiro, fato estranho já que o filme é americano! Mas isso foi pelo uso do idioma Maia, uma das melhores decisões que seu diretor tomou, fazendo deste filme uma obra singular e que merece ser apreciada por todos.
Uma obra-prima. Tudo bem feito, principalmente a fotografia. Bem original, diferente das apelações e falta de imaginação dos filmes de heróis, 1,2,3...apenas para ganhar dinheiro sem nehuma história q o valha, salvo exceções como Batman, o cavaleiros das trevas ressurge, Watchman, e outros contados de dedo.
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