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André L.
8 críticas
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5,0
Enviada em 8 de junho de 2013
Lincoln, antes de ser um hábil político, excelente advogado e autodidata, era um grande ser humano. Foi um homem público e pensava de maneira magistralmente pública, geral. O bem coletivo era seu grande norte. O filme mostra bem esta fusão entre os grandes ideais de um homem diferenciado e a política de interesses, corrupta. Lincoln foi corrupto? O filme mostra que sim. Todavia, mostra que a corrupção foi por uma causa extremamente humana: o término da escravidão nos Estados Unidos da América. Sendo assim, pergunta-se: O fim justifica os meios? Ora, a vida não é tão simples para que esta responda seja simplesmente sim ou não... Naquele caso, ao meu ver, valeu a pena. Mas, é minha opinião pessoal... O filme é ótimo, forte e envolvente. É impossível não gostar do grande Abraham Lincoln depois deste belo trabalho de Spilberg.
Excelente filme! Retrata todo jogo político e a importância na época que a emenda representou para os negros americanos e posteriormente a toda America.. Recomendo, uma lição de história!
Lincoln é um filme surpreendente, é uma magnífica e autêntica aula de história, onde a luta pela abolição do regime escravicionista do sul dos EUA e a Guerra de Secessão são abordados de maneira intensa e fria. um momento histórico importantíssimo na história dos Estados Unidos da América. O tema central do filme é a 13º emenda, sendo assim, é um drama parado com pouca ação e emoção, digamos, em algumas partes, cansativo, é um tipo de filme que não prende e cativa o espectador a ficar frente à tela até o fim. O grande diretor Steven Spielberg pecou na falta de emoção ao longo do filme, sendo assim, o longa tornou-se duro e seco.O ator Daniel Day Lewis incorporou o 16º presidente americano de maneira excepcional e realista, digno de um Oscar de melhor ator. No final o presidente Lincoln é assassinado, as cenas passaram rápidas demais e foi mal abordado, em minha opinião o assassinato tinha que ser abordado de maneira mais detalhada.O título do longa transmite uma coisa, mas o longa passa outra,apesar de ter o nome "Lincoln", não aborda de maneira precisa a trajetória deste presidente que foi importantíssimo na história dos EUA, aborda somente a 13º emenda, somente! Quem não tem uma certa bagagem intelectual sobre a história dos EUA não irá assimilar algumas partes. A trilha sonora é bastante diversificada e bem produzida, a maquiagem,trajes e roteiro espetacular dos personagens impressiona pela fidelidade. Apesar de alguns defeitos aqui apresentados, o longa tem suas qualidades, vale a pena assistir!
O filme é muito chato e monótono. A história é pesada, cheio de tramas repetitivas e redundantes. Parece que as cenas se repetem! Os diálogos são prolixos e complexos. Além de tudo, não achei que a história é contada com clareza e objetividade. Para pessoas que não conhecem a guerra civil americana no detalhe, acredito que não a trama não ficou esclarecida. Difícil entender quais eram os inimigos reais da aprovação da Emenda (para liberar os escravos) e seus desafios.
Outra crítica é que não vi nenhuma cena memorável. Por mais que o filme seja conduzido de maneira entediante, não é possível que no fato histórico mais importante dos Estados Unidos não tenha um momento inesquecível. Mesmo os discursos, que deveriam ser inspiradores, me pareceram comuns. Até seu assassinato foi mal abordado. Tudo muito ruim!
Não dá para acreditar que este filme teve o maior numero de indicações no Oscar. Contudo, ainda acho que o premio de melhor ator para Daniel Day-Lewis é merecido, porque apesar de um filme chato e confuso, você tem certeza que aquele personagem é Abraham Lincoln.
Também não concordo sobre o nome do filme. Quando se diz Lincoln, achei que mostraria um pouco mais da trajetória dele. Seus conflitos pessoais talvez. Mas não. A única coisa que você verá com intensidade será a interação com sua mulher e com seus colegas de trabalho sobre a aprovação da Emenda. O filme deveria se chamar 13ª emenda.
Boas interpretações, mas parado demais! O filme todo retrata bem a costura política necessária para que a emenda de abolição da escravidão fosse aprovada, mas dá sono! Fiquei desapontado.
Estive lendo vários comentários ruins sobre o filme e me perguntei onde algumas pessoas deixam suas emoções... A crítica é sobre o filme, então vamos ao que realmente importa. Mesmo que esse Lincoln nunca tenha existido, mesmo que seja sensacionalismo ou uma completa ficção, ainda assim não tira sua excelência. As lições de vida que o personagem passa, a maneira como ele expressa e nos dá a oportunidade de reflexão não tem preço. É de longe a melhor história que já vi. Me senti parte daquela luta, daquele ideal, da humanidade que busco, da igualdade que já deveríamos ter conquistado que ele a tanto tempo atrás idealizou e que foi mostrado em tão pouco tempo. Foi simplesmente maravilhoso!
Lincoln Antes de mais nada é necessário situarmos que Lincoln não é filme de fácil leitura para quem não é íntimo da história americana. As situações, personagens e motivações não nos são (pelo menos em boa parte) de conhecimento amplo, o que torna a compreensão do enredo algo um tanto trabalhoso. A partir de uma hora de filme essa sensação incômoda de não estar entendendo quase nada tende a diminuir e o filme acaba engrenando.
Além de um tanto confuso à primeira vista, o enredo gera estranheza àqueles que não são ambientados à história estadunidense, mas que possuem certo discernimento quanto a política atual quando é passado ao público que o partido defensor da emenda número 13, que propunha o fim da escravidão, era o republicanos e esta combatida ferrenhamente por democratas. Algo bem curioso e surpreendente se considerarmos as características de ambos grupos hoje em dia.
Para realização do filme o diretor Spielberg e o roteirista Tony Kushner basearam-se no livro “Team of Rivals: The Genius of Abraham Lincoln”, de Doris Kearns Goodwin e se concentram em 4 meses da vida de Lincoln focando seu trabalho para a aprovação da 13° emenda e as negociações para o armistício entre Sul e Norte. As estratégias por vezes escusas que perpassam o jogo político são bem explorados e jogados na tela sem muito filtro mostrando que corrupção e política caminham juntos desde de muito tempo e nas mais diversas nações. Também são trabalhados nos filme as relações pessoais de Lincoln com a esposa e os dois filhos.
Com um elenco afiado o filme caminha bem na sua metade final depois de uns 70 minutos iniciais bem arrastados. O papa prêmios deste ano, Daniel Day Lewis (‘Meu pé esquerdo‘) está estupidamente sensacional. Conhecido por performances plásticas que o exigiam física e mentalmente, não deixa por menos em ‘Lincoln‘. Com uma fina ironia, o seu Abrahan Lincoln desperta o apoio do espectador não só por seu nobre ato, mas pela pessoa que foi.
Outro ponto alto do filme é fotografia de Janusz Kaminski, companheiro de trabalho de Spielberg de longa data. As luzes e sombras são sensacionais e se a lógica acontecer em 24 de fevereiro, a estatueta de fotografia está garantida. O que parece que está longe de estar garantida, para não dizer completamente perdida, é a estatueta de Melhor Filme, considerando que a Academia nunca foi muito fã de Spielberg e que ‘Argo‘ abocanhou o Globo de Ouro de Direção e Filme além do Screen Actors Guild of America de Melhor Elenco, Directors Guild of America (Melhor Direção), Producers Guild of America (Melhor Filme) e Writers Guild of America (Melhor Roteiro Adaptado). Mesmo perdendo, ‘Lincoln‘ mantém seus méritos, apesar de não ser, como propuseram, a obra máxima de Spielberg.
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