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    Rambo 4
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    4,0
    1399 notas
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    35 Críticas do usuário

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    Mariano S.
    Mariano S.

    16 seguidores 21 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 29 de junho de 2013
    Rambo 4 e o arquétipo do masculino

    O filme Rambo 4 é uma curiosidade: ele é dirigido pelo próprio Rambo, ou Sly (Sylvester Stallone). Assim o filme garante uma certa fidelidade com os anteriores, apesar de que mil vezes mais violento e realista, e mais de 20 anos após. Esses dias vi os três filmes anteriores, e fiquei impressionado com a trilha sonora, de como é emotivo o filme, levando o cinéfilo a sensação bélica e de honraria. Mas aqui no presente, a trama se desenrola no norte da Tailândia, na antiga Birmânia, ou em Mianmar, que é considerado o pior lugar do mundo, por ferir direitos humanos e por lá haver uma ditadura militar de certo modo criminosa. Assim, o filme começa mostrando as atrocidades, cenas reais do local. Também mostra o Rambo como espécie de adestrador de serpentes naja e ainda ferreiro e barqueiro. O barco é característico daquela região, usado no Rambo 2. O filme em muito parece uma continuação de Rambo 2, e não do 3, uma vez que não teria muito sentido fazer do Afeganistão um herói, como lá havia feito. No mais o filme tem ótimo som de explosões e tiros, e agradará aos fãs, apesar de que não é o melhor da série. Claro fica porém o arquétipo masculino, marcial, guerreiro, pelo ferreiro que é o John. Também por toda a falta de relacionamento, uma marca feminina de existência, e por não ter filhos. Assim chineses diriam que Rambo é quase 100% yang.
    A ideia para se fazer o filme inicialmente era de se desenrolar no México, mas por problemas de imigração ilegal e tudo mais não se decidiu fazer naquele país. Por outro lado, como o filme continuou o segundo, achei que finalmente o Rambo iria reencontrar o amor, tendo em vista que naquele ele arrumou a namorada tailandesa. Porém apesar da participação da missionária loira, a mesma era noiva, de modo que não rolou a saída do armário de Stallone. O filme foi feito na mesma época que Rocky Balboa, então ficou meio estranho, parecendo que foi feito com pressa. Pra começar as cenas excluídas não deveriam ser, haja vista filme parecer rápido demais, comparado aos demais. Legal foi que ele é quase ateu e disse que lá na Birmânia não se precisa de livros ou Bíblia, mas de armas para salvar aquela gente. Por certo acertou, porque os missionários viraram picadinho nas mãos dos militares. E lá foi Rambo metralhar os dito cujos, como um cangaceiro.
    O melhor Rambo foi o primeiro. Muito bom o personagem, porque ele é bem introvertido e desconfiado, característica de nosso tempo, onde não sabemos dos charlatões que nos tentam enganar. Assim ele apenas ajudou a loira missionária porque confiou nela, não por causa de sua religião ou evangelização. Por fim ela se vê salva e parece que leva a crer que largaria essa ilusão de querer mudar a mente de criminosos e psicopatas militares de países falidos. Ademais, o que precisa esse país é de intervenção internacional por ferir direitos humanos e manter guerra civil sem motivo. Mas o primeiro Rambo era a história de um vagabundo (e mesmo, foi preso por vadiagem lá...), que é humilhado ao voltar da guerra do Vietnã. E não adianta fazer filme, aquela guerra eles perderam. Mas demonstra naquele que tem inúmeros talentos, e talvez a qualidade de Marte, o deus da guerra. Na cabala se chamaria Geburá, o “Senhor dos Exércitos”. Mas fato é que o motivo da guerra pela própria guerra revela a natureza humana, do sistema reptiliano e dos instintos ainda vivos em pessoas que não evoluíram moralmente.
    Em Rambo 4 se tenta fazer um herói, talvez o povo Karen, que é espécie de nativo da região e não tem ainda independência, sendo massacrado, quase exterminado. Lá em Rambo 3 o herói era o afegão, que diziam ser o melhor guerreiro da história, por vencer Alexandre o Grande, Gengis Kan, on ingleses e todos que lá tentaram se infiltrar (acho que venceram os americanos também...). Isso tudo me lembra da Arte da Guerra de Tzu e daquela Arte da Guerra de Maquiavel, obras que dão uma noção de como pensar militarmente. Mas em Rambo 2 houve um sentimento de compaixão e uma parcela de yin, de amor pela tailandesa, de modo que vemos que o homem da guerra gosta também de Vênus, ou das mulheres. Assim o marido de Vênus é um ferreiro e a serpente do Gênese acaba unindo Adão e Eva. E Rambo é nesse filme 4, quase um encantador de serpentes.
    Pesquisas com meninos pré-adolescentes, mostrou na TV Escola que seu comportamento agressivo é uma marca masculina. Assim o padrão é uma espécie de ser para a guerra e para a caça, o que vem já em sua genética. Vemos que isso ainda existe sutilmente em uma cultura onde existem esportes de luta, e onde o homem acaba ganhando salário maior que a mulher. Injustiças a parte, vemos que a própria mulher faz uma noção de homem que é inalterável, e se for de comportamento diverso acaba por não atrair ou por ser visto como de outro gênero. Fato é que Rambo e uma série de filmes agressivos mostra o arquétipo masculino, pois é próprio do desejo essa marca fálica, é mesmo a natureza fálica. Já Freud teria observado, e mesmo Jung, que isso está no arquétipo, numa espécie de tradição cultural e coletiva da humanidade. Eu mesmo em infância e adolescência era meio violento, e às vezes brigava com amigos. Fato é que isso tudo é uma marca de Vir, de virilidade comum. Acho que porém o exagero da exclusão do feminino ou yin acaba por parecer mais outra coisa, com o que fizeram os gregos antigo e os romanos, que por sinal era guerreiros. Fato é que Rambo 4 poderia ser melhor, mas mesmo assim foi uma boa produção.
    Mariano Soltys, autor do livro Filmes e Filosofia, pela editora AGBook
    Rafael A.
    Rafael A.

    22 seguidores 40 críticas Seguir usuário

    2,0
    Enviada em 4 de maio de 2013
    Esta acontecendo uma guerra civil na fronteira com a Birmânia, envolvendo os birmaneses e a tribo karen, esta guerra, como qualquer guerra, consegue chegar as crianças, mulheres, e inocentes que não tem nada a ver com a situação. Conforme o tempo vai passando e a guerra não acaba, algumas pessoas resolvem ir até o local para tentar ajudar os inocentes, que estão imersos nesta triste realidade. Porém para chegar até o local do conflito e dar suporte as pessoas, Sarah Miller e Michael Burnett, dois missionários precisam subir um rio pouco conhecido, e enfrentar soldados nunca antes vistos. São nestas circunstâncias que encontram um americano recluso e de poucas palavras, que trabalha como piloto de barco neste mesmo rio que os guiará a sua missão, o piloto, atende pelo nome de John Rambo.

    Rambo 4 é um filme dirigido, escrito e estrelado por Sylvester Stallone, que resolveu reencarnar o personagem que foi um ícone nos anos 80. Rambo originalmente era um soldado que tinha acima de tudo, problemas psicológicos, problemas que o afetaram de uma tal maneira que o levaram a fazer coisas que ele mesmo não entendia. Essa era a beleza de Rambo 1, conhecer um soldado, “super talentoso em matar gente”, que não sabia como se encaixar na sociedade novamente. A partir do Rambo 2 e 3, a história começou a amolecer, e essa guerra psicológica antes vivida pelo personagem, começou a perder o sentido.

    Nesta nova versão de Rambo 4, vemos novamente John em um exílio que o faz se afastar de seus problemas e de seus traumas. Porém, a guerra chama Rambo, e Rambo chama a guerra, são duas coisas que se atraem, então não muito distante desse exílio, se da essa guerra civil que coloca o personagem de novo fazendo aquilo que faz melhor. Porém desta vez, com a evolução do cinema, quando vemos a morte de alguém por uma mina ou por um fuzil, é possível ver pedaços voando e sangue jorrando, sem dúvida, esse fator realista trouxe qualidades ao filme. Por outro lado temos um Sylvester Stallone, inchado e completamente fora do biotipo do personagem. Nem mesmo a faixa na cabeça que caracteriozou Rambo durante tantos anos, fica evidente aos olhos de um personagem tão “robusto”.

    Minha sensação é que Stallone quer tentar trazer a vida, alguns filmes que marcaram os anos 80, e que se caracterizaram como filmes de Ação. Porém estes filmes perderam um pouco de espaço no mercado, e agora, como em seus filmes, Sylvester Stallone quer tentar resgatar estes filmes de uma forma quase heróica. Porém, há de pensar que quem assiste Rambo 4 são pessoas que assistiram Rambo 1, 2 e 3, e que foram fãs deste persoangem, porém, estas pessoas, hoje estão mais bem informadas, e já viram 2 aviões coledirem com prédios no centro dos EUA, ou seja, esta cada vez mais difícil fazer algo que impressione, ou que mostre essa parte de violência de uma forma chocante. Este é o calcanhar de Aquiles de Stallone, a informação.

    Como uma história de resgate ao personagem, Rambo 4 é um filme bom, que tem elementos que realmente nos trazem de volta para aquela atmosfera dos anos 80. Mas como filme de Ação, o filme esta muito aquém do que podem nos oferecer com a palavra Rambo.
    Gleison Junzi P.
    Gleison Junzi P.

    3 seguidores 1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 11 de abril de 2013
    SOU MUITO FÃ DOS FILMES DO RAMBO E PRA FALAR A VERDADE EU TENHO TODOS ELES E ADOREI RAMBO 4 PRINCIPALMENTE A PARTE EM QUE ELE SOBE NO JIPE PAGA A METRALHADORA E ATIRA EM TODOS DO EXÉRCITO.
    Michel _.
    Michel _.

    13 seguidores 50 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 20 de março de 2013
    Não sou muito fã de Rambo, tanto que só assisti ao 2 e agora a este (4), mais sem duvida é o melhor de todos, com muita ação e um pouco de mentira é logico, mais nada que desmereça o filme. spoiler:
    Para que gosta de filmes violentos tambem vera bastante exposição de cadaveres.
    Falcão G.
    Falcão G.

    11 seguidores 16 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 18 de janeiro de 2013
    Cara, pra quem fala que esse e o filme mais violento da serie, assita denovo o 2 e o 3, , e muito mais violente, mil vezes mais, esse filme e legal, porem o mais fraco, mais nao deixa de ser muito bom!
    Gil Loko S.
    Gil Loko S.

    15 seguidores 3 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 2 de março de 2012
    ótimo filme porém o ponto negativo é de ter muito "defeitos" especiais muita cena computadorizada que sai da realidade qualquer criança nota....
    Leandro Tavares Vasconcelos
    Leandro Tavares Vasconcelos

    12 seguidores 82 críticas Seguir usuário

    3,5
    Enviada em 5 de outubro de 2012
    `Rambo 4` é o mais violento da série,nâo é para quem tem estômago fraco!!!A realidade das cenas de violência é de uma nitidez impressionante,porém,as cenas iniciais do filme sâo reais de uma guerra real que ocorre na Birmânia,hoje Mianmar.`Rambo 4` é um bom filme com muita tensâo,mas nâo supera os outros três filmes anteriores,principalmente `Rambo 2-A Missâo`.
    anônimo
    Um visitante
    3,5
    Enviada em 3 de julho de 2014
    Com um vasta parada,nas histórias de ne ressuscita um de seus grandes personagens.A história ainda conta com a famosa zona de batalha,que lembra aqueles velhos filmes do até mesmo o personagem John Rambo,tem uma espécie de "flash back".O filme abusa de montão de efeitos,dando precisão a atrocidades,da guerra prato cheio pra quem quer recordar um grande personagem do passado.
    rubak
    rubak

    6 seguidores 31 críticas Seguir usuário

    3,0
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Li um comentário sobre Rambo IV que dizia que faltou ele matar só o câmera rsrs.Mas piadas à parte, gosto do personagem durão, frio, solitário mas que sempre demonstra sentimentos, nem que seja mandando bala para todo lado hehehe
    wesleyaxe
    wesleyaxe

    10.702 seguidores 680 críticas Seguir usuário

    1,5
    Enviada em 9 de fevereiro de 2012
    Achei um filme bem desenvolvido por Stallone, drama na medida certa e suas desventuras trazendo aquelas velhas emoções de ver o grande Roque Balboa em ação, adorei!
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