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Aurelio Cardoso
79 seguidores
97 críticas
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4,5
Enviada em 28 de novembro de 2019
O Cinema Italiano este ano veio com força total nos trazendo filmes de excelente qualidade como os recentes O CASO MATTEI, ROMA e MIMI O METALÚRGICO todos com sentido profundo e de grande envergadura tendo a frente diretores como ROSSI, FELLINI e LINA WERTMULLER. Agora nos chega outra otima pelicula da bota , vencedora do Festival de Cannes 72 ao lado de O CASO MATTEI e com o excelente VOLONTE, premiado também como Melhor Ator. Aqui VOLONTE faz o papel de um operário de uma grande indústria, sendo considerado pelos patrões como excelente e exemplar fazendo sua função com esmero e humildade, sem ligar para os companheiros que lutam por melhores condições. Ele não passava de um conformista que não lutava, apenas aceitava tudo que lhe era imposto, pensando apenas em dar duro pra receber um salário melhor. Um dia este operário padrão perde um dedo numa máquina que manuseava e os patrões não hesitam em lhe despedir, sem se importar com sua situação e sem levar em conta seus anos de dedicação. Todos os operários saem em sua defesa e este reconhece seu erro em não apoiar a luta de seus companheiros, passando a partir dai a brigar ativamente por greves e revoltas por melhores condições. O Diretor é ELIO PETRI que leva a pelicula em linguagem expressiva e analisadora mostrando que os operários não passam de meros joquetes na mão de poderosos, sendo usados diante de máquinas que eles não sabem para o que servem e para onde irá o que fabricam, numa engrenagem sufocante. Um filme amargo e expressivo de PETRI contando fatos de pessoas simples que a partir de fatos inescrupulosos tomam posição frente a injustiça. Após sua exibição aqui em Ribeirão o filme foi retirado de cartaz e proibido de ser exibido no Brasil pela Censura Federal e sorte a minha ter visto pois é uma verdadeira obra prima. Visto no CINE PLAZA de Ribeirão Preto em 1973. Mantido o texto original da época.
A Classe Operária,mostra a classe operária em plena função.Elio Petri,tinha dirigido poucos filmes,até encarar a história de vida de Lulu Massa,e o resultado foi o esperado.Pois ele tinha em mãos um bom roteiro,que fazia parte de seu cotidiano na juventude.Esse é o seu penúltimo filme antes de falecer.Petri,aproveita as cenas onde a massa trabalhodora está em foco.Misturando a política,que é outro ponto interessante.O filme lembra grandes filmes brasileiros,que vem com dialetos engraçados,e fora do normal.Com atuações,engraçadas,mesmo em momentos tensos.Por fim,Petri deixa um de seus melhores trabalhos.
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