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Stéphani Mahl
1 crítica
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1,5
Enviada em 7 de março de 2018
Filme fraco. A expectativa era de um filme empolgante, com coreografias ousadas. O filme pouco explora dança, mas apresenta duas vezes cenas de opressão à mulher. Na primeira, uma personagem é estuprada e isso é assistido por 4 homens calados. Na outra, uma moça é assediada abusivamente e, mais tarde, recebe em sua casa o mesmo rapaz que a agrediu, e oferece café. Se trata do fim dos anos 70, porém, não entendo como ainda hoje alguém assista esse filme e não se perturbe com tais absurdos.
Acho uma pena a visão que muitos têm de "Os Embalos...", a de John Travolta dançando estilosamente, a trilha sonora rica em sucessos da discomusic... Porque o diretor John Badhan usou elementos do contexto da época para contar uma história densa, rica, realista e bem mais relevante para os dias atuais que para a época, que se deteve muito à trilha musical e ao fenômeno John Travolta, que está ótimo nos vários conflitos de seu Toni Manero. Aliás, bem merecida indicação ao Oscar. A história é cheia de verdades, até nas inconsequencias e na postura de cada uma das personagens. Karin Lyn-Gourney excelente surpresa, deu vida realisticamente a uma jovem que se esforça para acentuar sua nao-mediocridade, sendo assim tanto forte quanto, às vezes, usando uma máscara para disfarçar suas limitações. Toni vai usando a dança como válvula de escape de uma vida mediana que o tornou bruto, machista porém sensivel à arte .Donna Pescow graciosa, ingênua, autodepreciando-se compulsivamente ao longo do filme. .Isso só uma breve consideração do trio principal, pois toda a história é muito atual e reflete bem oque acontece ainda nos dias de hoje. Filme para ser um clássico, olhado por roteiro, direção, fotografia, atuações e não por pura e simplesmente ter uma trilha sonora que é dançada freneticamente por seu protagonista. Outro elogio: o final não poderia ser outro, não é um filme romântico, mas realistico. Terminou ali e ponto. Nem deveria ter continuação.
John Travolta nos apresenta Tony Manero, o rapaz pobre que trabalha em uma loja de tinta e vive com sua sempre esquentada família italiana. Tony é fã de Bruce Lee e, claro, Rocky Balboa e Al Pacino (que alguém diz que ele é parecido). Ele tem uma irmã mais jovem e um irmão mais velho, que para orgulho da família virou padre (sim, é uma família realmente italiana). Tony gosta mesmo é de preparar seu cabelo e sair pela noite com seus amigos. Eles vão à danceteria e é lá que ele mostra seu potencial como dançarino.
Alguns filmes ultrapassam os limites da telona e se tornam a marca de uma época. “Os Embalos de Sábado à Noite” pertence a esta seleta categoria, captando com eficiência o espírito da era “Disco” em Nova York, além de apresentar, através do personagem interpretado por John Travolta, um marcante drama adolescente. De quebra, a excepcional trilha sonora tornou-se icônica, assim como as cenas de dança na discoteca “2001”. Por tudo isto, o longa dirigido por John Badham entrou para a história como um símbolo da cultura pop dos anos 70.
Empregado numa pequena loja de tintas no Brooklyn, Tony Manero (John Travolta) só encontra a felicidade quando está nas pistas de dança nos fins de semana. Quando seu irmão Frank (Martin Shakar) desiste de ser padre e volta pra casa, ele encontra uma nova parceira de dança chamada Stephanie (Karen Lynn Gorney) e começa a repensar a maneira que encara a vida e a falta de perspectiva de seu futuro.
Para compreender o fenômeno cultural “Os Embalos de Sábado à Noite” é primordial contextualizar seu lançamento. Após anos de escândalos políticos e participações em guerras, o pessimismo começou a abrir espaço para o escapismo entre os norte-americanos, que procuravam esquecer os problemas e encontrar prazer nas pistas de dança. Este movimento começou a se refletir também no cinema, que vivia os últimos suspiros da Nova Hollywood – um movimento repleto de (excelentes) filmes igualmente pessimistas – e passava a produzir filmes mais alegres, que funcionavam como uma espécie de fuga da realidade, culminando com o estrondoso sucesso da saga “Star Wars”. “Os Embalos de Sábado à Noite” não é necessariamente um filme alegre, pelo contrário, mas retrata com precisão este movimento iniciado em Nova York, em que jovens iam para boates apenas atrás de sexo, drogas e diversão, como forma de esquecer a dura realidade da vida e a falta de perspectiva para o futuro. Expondo o sexo e o uso de drogas com naturalidade, a narrativa encarna o espírito jovem e reflete o pensamento da época, ilustrando também problemas sociais das grandes metrópoles, por exemplo, através das brigas entre os amigos de Tony e os “latinos”. Maravilhoso, incrível, inesquecível!
Tudo que surge na minha cabeça quando penso nessa época, devo a esse fenômeno cinematográfico. O estilo disco, as músicas, os passinhos... Eu achei os personagens do filme bastante sinceros, o famoso grupinho boys querendo causar e acabar se metendo em furadas. Um exemplo do poder que a 7 arte tem: criar uma geração que se torna quase um gênero.
Tem cousas que não ficam velhas. Esse filme não marcou minha época , mas marcou minha infância. O filme mostra como se dança e como não eram tão diferentes a juventude anos 70 e atual.
Este filme marcou época, tanto pela trilha sonora com os maravilhosos Bee Gees quanto pelo ritmo da dança do personagem Tony Manero. John Travolta esteve muito bem, mas o enredo é fraco. A novela "Dancin' Days" aproveitou o sucesso da discoteca, na época, e fez o merecido sucesso, numa trama bem elaborada.
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