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Um visitante
4,0
Enviada em 15 de janeiro de 2020
É muito engraçado assistir esse filme hoje em dia. É muito fácil gostar de Embalos de Sábado à Noite, pelos seus personagens histriônicos, sequências musicais enérgicas e bem coreografadas, e, claro, seus temais atemporais. Na superfície, você pode ver apenas um filme muito bobo de dança com um monte de cenas toscas, mas, por incrível que pareça, é um longa com bastante substância. Em seu sub texto nós vemos um conto sobre sonhos, amor, e abandono. É um filme com muito coração que fala, do seu jeito juvenil e popular, de coisas importantes sobre os E.U.A, sendo um apurado retrato daquela época, tanto na questão musical, quanto cultural/política. A Nova York desnudada dos anos 70, cheia de bairros barra pesada e pessoas em estado de alerta. Também é um filme que nunca perde a piada, seja satirizando a inocência quase infantil do Tony Maneiro de John Travolta(no papel de sua vida), seja em cenas e referências de sexo constrangedoras na medida certa. Óbvio, Saturday Night Fever está longe de ser um primor cinematográfico, e certamente não é tão atrativo para audiências mais jovens, mas é sim um divertido e nostálgico retrato de uma época e de um jeito de fazer cinema.
Esperei tanto tempo para assistir esse filme e acabei me decepcionando. Só vale mesmo as músicas, o figurinho, mas a história e o roteiro deixam a desejar.
Filme fraco. A expectativa era de um filme empolgante, com coreografias ousadas. O filme pouco explora dança, mas apresenta duas vezes cenas de opressão à mulher. Na primeira, uma personagem é estuprada e isso é assistido por 4 homens calados. Na outra, uma moça é assediada abusivamente e, mais tarde, recebe em sua casa o mesmo rapaz que a agrediu, e oferece café. Se trata do fim dos anos 70, porém, não entendo como ainda hoje alguém assista esse filme e não se perturbe com tais absurdos.
Filme cult, um dos melhores da história. Retrato marcante dos anos 70s. Talvez não agrade os moderninhos por retratar algumas coisas indesejadas: machismo, homofobia (David Bowie) entre outros do politicamente correto, mas o que pesa positivo nesse filme e o retrato muito fidedigno da juventude dos anos 70s, pelo menos nos EUA, um arquivo para história. John Travolta um dos maiores sucessos. Como alguns falaram assistir o filme hoje leva a umas boas gargalhadas e diversão.
Filme machista, homofobico, xenofobo, com cenas de estupro onde a mulher é considerada culpada e final sem sentido. Apesar de amar profundamente bee gees foi dececionante ver músicas que marcaram época, incluídas em um filme pobre, sem nexo e sem graça.
É um filme altamente problemático do ponto de vista representativo. Machismo, promiscuidade, apologia à cultura do estupro, racismo e homofobia em sua forma mais latente são reproduzidas de formão nem um pouco crítica, endossando tais comportamentos. Apesar da bela ambientação, sequências de danças e a formidável trilha sonora dos Bee Gees, é bizarro constatar a depravação dos protagonistas. Eu não suportaria ter um amigo como os amigos de Tony Manero, nem a ele próprio. Um bando de homens babacas, depravados e grosseiros que acham que estão abafando. Lamentável um filme como esse ter um status de clássico. Assim como muitos outros filmes sobre juventude, como Grease - Nos Tempos da Brilhantina, Curtindo a Vida Adoidado, etc, ele reproduz um estilo de vida totalmente errado de forma vaga e gratuita, sem um contraponto, como no merecidamente clássico Juventude Transviada, por exemplo. Tirando uma estrela pelo final inconclusivo e outra estrela e meia pela sua representatividade irresponsável, dou 2,5, por suas virtudes técnicas. Mas é um filme que, com certeza, assistir uma vez já foi suficiente. Nunca mais pretendo ver novamente. Me senti muito mal em muitas cenas. A despeito de ser contagiante pela sua musicalidade, não teria feito falta se não existisse. É um filme que chega a ser asqueroso de tão machista. Tem muitos outros musicais, como Hairspray e Amor, Sublime Amor, que são bem melhores.
Filme horrível, a única coisa que salva são as danças, personagens idiotas! Machismo e agressão contra mulher! Decepcionante! Não entendo como uma merda dessa fez tanto sucesso
Alguns filmes ultrapassam os limites da telona e se tornam a marca de uma época. “Os Embalos de Sábado à Noite” pertence a esta seleta categoria, captando com eficiência o espírito da era “Disco” em Nova York, além de apresentar, através do personagem interpretado por John Travolta, um marcante drama adolescente. De quebra, a excepcional trilha sonora tornou-se icônica, assim como as cenas de dança na discoteca “2001”. Por tudo isto, o longa dirigido por John Badham entrou para a história como um símbolo da cultura pop dos anos 70.
Empregado numa pequena loja de tintas no Brooklyn, Tony Manero (John Travolta) só encontra a felicidade quando está nas pistas de dança nos fins de semana. Quando seu irmão Frank (Martin Shakar) desiste de ser padre e volta pra casa, ele encontra uma nova parceira de dança chamada Stephanie (Karen Lynn Gorney) e começa a repensar a maneira que encara a vida e a falta de perspectiva de seu futuro.
Para compreender o fenômeno cultural “Os Embalos de Sábado à Noite” é primordial contextualizar seu lançamento. Após anos de escândalos políticos e participações em guerras, o pessimismo começou a abrir espaço para o escapismo entre os norte-americanos, que procuravam esquecer os problemas e encontrar prazer nas pistas de dança. Este movimento começou a se refletir também no cinema, que vivia os últimos suspiros da Nova Hollywood – um movimento repleto de (excelentes) filmes igualmente pessimistas – e passava a produzir filmes mais alegres, que funcionavam como uma espécie de fuga da realidade, culminando com o estrondoso sucesso da saga “Star Wars”. “Os Embalos de Sábado à Noite” não é necessariamente um filme alegre, pelo contrário, mas retrata com precisão este movimento iniciado em Nova York, em que jovens iam para boates apenas atrás de sexo, drogas e diversão, como forma de esquecer a dura realidade da vida e a falta de perspectiva para o futuro. Expondo o sexo e o uso de drogas com naturalidade, a narrativa encarna o espírito jovem e reflete o pensamento da época, ilustrando também problemas sociais das grandes metrópoles, por exemplo, através das brigas entre os amigos de Tony e os “latinos”. Maravilhoso, incrível, inesquecível!
Tenho 55 anos de idade, quando o filme foi lançado, eu tinha apenas 14 anos de idade! Pobre, era um luxo assistir lançamentos no cinema na época, por isso só fui assistir agora em 2020 (ontem, 05/01/20). Ouvia muito falar do filme pela TV e pelos sucessos da música na época e imitadores de Jhon Travolta nas danceterias. Esperava um filme épico e até poético mas não, o que vi é um retrato da vida que os jovens levavam na época, nua e crua, com a mulher vista como mero objeto sexual, o ódio contra gays, latinos e "crioulos", estupros e assédios sexuais cometidos pelos "famosinhos" da discoteca, adolescentes vislumbradas por estes caras que se destacavam na noite, como hoje as jovens se vislumbram por traficantes. Pura realidade, pois também conheci pessoas assim quando frequentava discotecas no final dos anos 70 e anos 80 e era exatamente assim que ocorria entre os frequentadores "famosos", e hoje são velhos como eu, muitos ou a maioria hoje tem uma vida medíocre! Tudo não passou de uma fase "boa" da vida destes jovens, totalmente fora da realidade, pois a vida real era trabalhar muito e ajudar nas despesas da casa. Tony Manero (nome sugestivo) desprezou a garota que o amava, acabou não comendo ninguém, apenas tentando um estupro, apesar de ganhar o concurso de dança, ficou sem o prêmio em dinheiro e o troféu num surto momentâneo de indignação ao oferecer seus prêmios aos latinos, e ainda a linda dançarina que ele se apaixonou o dispensou, acabando na "friend zone". Um filme que nos mostra a realidade da época, onde o "politicamente correto" não era o foco! Péssimo final para quem torcia pelo Tony, mas um bom final para quem achava que ele vivia uma realidade superficial. Não entendi a mensagem que o filme tentou nos passar, se foi mostrar a realidade sem se importar com o "politicamente correto" ou realmente punir o protagonista pelos seus infames desrespeitos aos menos privilegiados nos anos 70.
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