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    Os Bons Companheiros
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    4,6
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    63 Críticas do usuário

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    36 críticas
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    13 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 7 de fevereiro de 2022
    nem preciso falar muito desse filme, meu favorito, um clássico da máfia com a dupla Roberto Deniro e Joe Pesci no auge em seu melhor personagem um sádico e cruel mafioso e Ray Liiota como protagonista.
    Arthur
    Arthur

    3 seguidores 85 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 10 de janeiro de 2022
    Goodfellas é um filme espetacular. Scorsese conta aqui a ascensão e queda de Henry Hill com a facilidade de talento e brio que só anos na indústria podem trazer. Este filme parece uma verdadeira olhada no mundo desses homens, com cada um de nossos personagens principais totalmente concretizados a ponto de compreendê-los perfeitamente. Para um filme de gangster americano, não há nada melhor do que a excelente atuação vista neste clássico. Não vejo performance mais icônica do que Joe Pesci. "What do you mean I'm funny?" Robert De Niro é apenas o terceiro artista mais ultrajante. Até mesmo a narração constante de Ray Liotta funcionou perfeitamente, e geralmente não sou um fã de narrações. Scorsese é um verdadeiro mestre. A entrada constante da câmera em Copacabana é de primeira. E este filme começa um estrondo, literalmente. Uma das obras definitivas da carreira de Martin Scorsese, um filme que deveria ser obrigatório tanto para fãs de longa data do cineasta, quanto para cinéfilos entusiastas.
    Billy Joy
    Billy Joy

    3 seguidores 51 críticas Seguir usuário

    4,5
    Enviada em 27 de setembro de 2021
    Goodfellas é um abrir de portas para o mundo da máfia, um convite para que nos deixemos envolver por suas particularidades. O personagem de Liotta faz, dramaturgicamente, o que Scorsese busca no sentido formal do filme. Sua narração, acompanhada dos longos travellings, desenvolvem um estilo que recebe amplificações em momentos pontuais da narrativa, como na cena em que os personagens literamente se apresentam para a câmera com bordões característicos.

    De modo ainda mais marcante, essa interpelação à câmera é retomada na sequência final, concretizando um fechamento formal para a trama. Scorsese ainda insere um plano de Pesci atirando em direção à câmera, sua referência ao Grande Roubo do Trem, como que desafiando o público que busca, frustradamente, alguma crítica moral mais clara dentro da narrativa.

    Toda a mise-en-scène do filme consegue sustentar o ritmo de modo muito eficaz por conta dessa liberdade dada pela fluidez da narração. Os movimentos de câmera se aproximam ou distanciam dos personagens para enfatizar suas importâncias em determinadas cenas. Muito do que é narrado em off recebe sua devida concretização através desses movimentos, mas também há um uso muito interessante do silêncio narrativo, se aproveitando dos enquadramentos para articular a sugestão de algo que sucederá.

    Os movimentos de câmera também funcionam ao dar atenção particular à bizarrices deste universo gângster. Algumas cenas-chave desse tom são a já citada apresentação dos mafiosos no bar, a do casamento entre Liotta e Bracco e a do encontro de esposas. Nota-se como, em duas das cenas citadas, a narração é feita pela personagem de Bracco, representando uma variação à costumeira voz em off de Liotta. Este recurso, aliada aos travellings e uma montagem que busca entrecortar pequenas ações, ou ampliar a repetição de padrões (as infinitas saudações no casamento, as conversas intermináveis das esposas), desenvolve muito bem a natureza sui generis daquele mundo fechado de famílias da máfia.

    E é precisamente por desenvolver tão bem o universo narrativo que o filme sucede ao renegar completamente qualquer julgamento moral que possa vir da progressiva decadência de seus personagens. O fracasso, nesse mundo fechado e dotado de regras próprias, é tratado como resultado dos problemas causados pelos relacionamentos dentro do grupo, ou pela falta de controle das consequências de rompantes violentos.

    Qualquer ideia de derrota não se dá por algum remorso das ações destes homens, e sim pela impossibilidade de amplificação de seus status dentro do meio mafioso. Nesse sentido, a escolha de montagem, iniciando o filme com a cena do assassinato de Batts, um ponto crucial para o início da decadência do trio Liotta/Pesci/De Niro, dá o tom de um filme que se preocupa muito mais em narrar, com apreço ao grotesco, a ascensão e queda de homens sedentos por status e violência.

    Existe uma noção progressiva no filme de que os protagonistas são pequenos em comparação com a estrutura de máfia na qual residem. Mesmo assim, Scorsese não cai na armadilha de ampliar tudo aquilo de modo descompromissado. O filme vive da luta destes homens por algo que concretamente possui significação no dinheiro e nas posses, mas que nunca consegue sucesso na busca do poder impalpável. É então através de risadas forçadas que mais parecem gritos, da necessidade de canalizar a violência em qualquer pequeno episódio, com toda interação parecendo motivo de altercação, que esse homem médio da máfia busca demarcar sua importância.
    Rafael Bueno
    Rafael Bueno

    1 crítica Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 30 de abril de 2021
    Esse filme é fantástico! Uma verdadeira obra-prima sobre a história da máfia descrita por um dos maiores diretores de todos os tempos: Martin Scorsese. É uma das maiores injustiças cometidas pela academia do Oscar até hoje. Em 1990, tal filme foi indicado em 6 categorias no Oscar de 1990: Melhor Filme, Melhor Diretor(Martin Scorsese), Melhor Ator Coadjuvante(Joe Pesci), Melhor Atriz Coadjuvante(Lorraine Brasco), Melhor Roteiro Adaptado, Melhor Edição. Essa obra-prima do cinema mundial ganhou apenas o Oscar de Melhor Ator Coadjuvante (Joe Pesci). Algo que foi extremamente merecido pelo ator Joe Pesci. Vale assistir diversas vezes a cena em o personagem de Joe Pesci confronta o personagem de Liotta em um bar com diversas pessoas a volta. O próprio Ray Liotta confessou que Joe Pesci improvisou tal cena e que ele teve que encontrar uma solução. Tal cena ficou marcada como uma das melhores cenas de Hollywood, uma clara evidência de improviso de Joe Pesci e Ray Liotta. Tal cena improvisada ficou famosa e até hoje é usada nos traliers de divulgação do filme!
    Felipe F.
    Felipe F.

    3.518 seguidores 758 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 23 de fevereiro de 2021
    "Até onde me lembro, eu sempre quis ser um gângster".
    É difícil escolher o melhor filme de um grande diretor como é o caso aqui de Martin Scorcese, mas, eleger Os Bons Companhieros como o melhor não é nenhum absurdo. Vou além, e talvez depois de O Poderoso Chefão, Os Bons Companheiros talvez seja o melhor filme do subgênero máfia. O que temos aqui é simplesmente uma obra-prima do cinema, é impressionante como Scorcese faz seus filmes, o nível de roteiro, atuação, trilha, fotografia, construções de personagens e vários e vários outros aspectos que são de se encher os olhos. Os Bons Companheiros é um filme obrigatório a qualquer apreciador de cinema, um filme perfeito, de uma qualidade absurda.
    Vinícius d
    Vinícius d

    509 seguidores 664 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 3 de janeiro de 2021
    Com certeza ao assistir Bons Companheiros, com a menção aos sicilianos, italianos, mafia, não deixa de trazer lembranças de Poderoso Chefão mas esse filme pode-se dizer consegue ter um lucro de conseguir no bojo da sua historia trespassar a barreira do tempo e mostrar a evolução do trio de mafiosos ao longo dos anos chegando nos anos 80, para falar a verdade, a melhor coisa feita no filme. Dos filmes lançados em 1990 bem melhor que Poderoso Chefão 3 para mim o pior dos três filmes que simplesmente joga toda a historia 20 anos na frente dando com burro na agua. Mas não restringido a fazer uma comparação a com b, esse filme e bacana, Robert de Niro atuou com um personagem não muito seu estilo mas conseguiu criar uma personalidade única para Jimmy Conway, Ray Liotta muito equilibrado e Joe Pesci também. O drama da mulher do mafioso Henry Hill e bem produzido e uma constante no filme, talvez uma história paralela muito interessante rolando no filme.
    Giovanni Araujo
    Giovanni Araujo

    2 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 8 de dezembro de 2020
    Uma obra prima irrepreensível na história do cinema, referência no gênero de mafia, uma direção primorosa, atuações incríveis, e uma trilha sonora que emociona.
    Marcelo Marques
    Marcelo Marques

    59 seguidores 194 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 18 de outubro de 2020
    excelente filme, magnífico, um filme de gangster muito bem feito, trilha sonora excelente...cream, Rolling stones, Blues e etc, cenas engracadas, violentas, e uma narrativa que Não cansa, Robert de Niro foi um espetáculo em sua atuação, gostei demais, um filme excelente.
    Murilo De Moraes Franco
    Murilo De Moraes Franco

    7 críticas Seguir usuário

    5,0
    Enviada em 15 de outubro de 2020
    Em primeiro lugar, é preciso compreender o que Os Bons Companheiros trouxe de novo ao tema. Ao contrário de filmes anteriores, incluindo a própria trilogia de Coppola, a obra-prima scorsesiana desloca o olhar sobre esses personagens tão fora da lei para o âmbito mais doméstico e pessoal possível. O cineasta conhecia o ambiente daqueles homens, já que passou toda a juventude em um bairro nova-iorquino repleto deles. Por isso, não há apenas momentos de violência explícita e de gatunices no longa-metragem. Scorsese tira seus mafiosos das ruas e dos bordéis e os coloca também em suas casas e em suas festas de família. Eles passam a se parecer mais com homens normais do que era de se esperar e isso chega mesmo a criar afeto por eles. Mas é bom pontuar que não há nenhum esforço de romantização por parte do diretor, que filma seus brutais assassinatos com uma perícia inigualável. A grande novidade é que Os Bons Companheiros não dá respostas unidirecionais sobre seus gângsters.

    Martin Scorsese faz o que ninguém havia feito – ele traz o alto crime para o mundo dos homens comuns. Além de maravilhosamente bem filmado, seu longa-metragem tem em sua trilha sonora uma de suas fortalezas. Ela dá o tom exato do clima de subversão e de risco constante, em um universo onde o banditismo é quem dá as cartas. Tonny Bennet, Aretha Franklin, Rolling Stones, The Who, Cream e outros artistas canônicos da música norte-americana constroem uma das trilhas sonoras mais memoráveis da história do cinema. O clássico riff de Sunshine of Your Love, da banda de Eric Clapton, se tornou parte indissociável de Os Bons Companheiros, assim como a antológica queima de arquivo pontuada com certa dose de ironia por Layla, da banda Derek & The Dominos. Todas as canções parecem feitas sob medida para o filme e se entrosam muito bem com o submundo criminoso de Jimmy Conway (Robert De Niro), Tommy DeVito (Joe Pesci) e Henry Hill (Ray Liotta). Um amálgama entre imagem e som raro de se ver.

    As interpretações do trio são irrepreensíveis, com direito a um célebre improviso de Joe Pesci durante a hilária cena em que seu personagem pergunta a Henry Hill o que era engraçado em sua história. Scorsese, como um apaixonado pelo cinema, domina a sua linguagem por completo e faz de Os Bons Companheiros um dos filmes mais bem filmados de sua longa e rica carreira. Sua direção bebe claramente da fonte do cinema estadunidense das décadas de 60 e 70. O diretor nova-iorquino utiliza o zoom como poucas vezes se viu no cinema dos anos 90, década à qual o filme pertence. Ele usa o movimento da objetiva para chamar atenção dos detalhes e das peculiaridades de seus protagonistas. Scorsese confia na força de seus personagens e quer que o público também confie. É interessante notar como ele acelera o zoom in em uma cena em que Henry Hill cheira cocaína, simulando o efeito da droga entrando no corpo (muito antes de Darren Aronofsky criar sua montagem hip hop, em Réquiem Para Um Sonho, para a mesma finalidade).

    A onisciência do narrador é ressaltada pelos frames congelados de Scorsese, que aumentam a importância do que se conta e dão também um caráter despojado ao relato (além de uma pitada de humor negro). É assombrosa a inteligência dos planos do cineasta americano. Quando Karen Hill (Lorraine Bracco) aponta uma arma para o marido, Scorsese a mantém em contra-plongée, enquanto Henry fica todo o tempo em plongée – invertida a ordem de dominação entre eles. Os insert-shots no gatilho e no cano do revólver dizem claramente que o único atributo de valor nesse mundo dos gângsters é mesmo o poder. A única coisa a ser disputada nesse submundo brutal, onde a moral perdeu o seu lugar. Scorsese demonstrará essa troca entre moral e poder no plano-sequência que registra a chegada de Henry e Karen a uma festa, ignorando todas as filas e alcançando o interior do local como se nada pudesse impedi-los de chegar aonde queriam.

    Em sua conclusão, Os Bons Companheiros quebra a quarta parede para envolver diretamente o espectador em suas indagações finais. O filme conquista o público exatamente por mexer em algo escondido profundamente nele – o desejo de transgressão. Jimmy Conway e sua camarilha trazem à tona a sede de insubordinação do homem comum, submetido a tantas leis, regras e obrigações sociais ao longo de toda a vida e sem receber, muitas vezes, a devida contrapartida. Não se trata, de forma alguma, de uma justificativa rasteira ao crime, que é praticado da forma mais ignóbil durante todo o longa-metragem. Mas uma coisa é certa: quando Tommy DeVito atira enfurecido contra a câmera, Martin Scorsese sabe muito bem o que deseja despertar em seu público.
    Nelson Jr
    Nelson Jr

    18 seguidores 207 críticas Seguir usuário

    4,0
    Enviada em 23 de setembro de 2020
    Um clássico ! o mais interessante nesse filme é que ele te prende do início ao fim! são mais de 2 horas que vc não vê passar. Com um grande elenco , destaque para Joe Pesci que está perfeito!  roteiro muito bem trabalhado, tudo muito bem feito. 
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