O argumento é ótimo, mesmo não sendo original: uma mulher deixada pelo namorado que justifica não ser o momento para uma relação afetiva. A atriz é excelente. Mas a tentativa de fazer um filme super cult-alternativo (decoração da casa, tipo de trabalho da personagem, suas roupas,...) se perde na história e dá a sensação de que o filme "agora vai começar". O diálogo seco, meio fragmentado entre os personagens não sustenta o modelo de filme esperado , típico dos filmes argentinos, que vão fundo na alma humana.
Para não dizerem que estou conjeturando, fui buscar confirmação de especialista para o que eu intuía sobre o filme, id est, a respeito da personagem que domina toda a cena do princípio ao fim:
Distúrbio Paranóide de Personalidade Indivíduos com este tipo de paranóia tornam-se desconfiadas sem motivo, em tal intensidade que seus pensamentos paranóicos podem destruir sua vida profissional e pessoal. Dentre as características presentes nestes indivíduos estão:
Desconfiança; Hipersensibilidade; Frias e distantes
É isso aí. Ademais, poderiam enxertar um psicoterapeuta e/ou analista assistindo à personagem, em vez de médico clínico ou cardiologista. Enriqueceria mais o filme, despertando no "telespectador" a compreensão de sua esquizofrenia.
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