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Matheus
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60 críticas
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2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Depois de assisitr "fale com Ela", Má Educação e Tudo sobre minha mãe, achei que Almodovar não se superaria, depois de ver Vover, realmente ele não se supero mas chegou perto. Almodovar, é sempre genial com Volver ele simplesmente dá uma aula de cinema,os dialogos são super orginais e inteligentes Penelope Cruz, mostra que nas maos de um grande diretor pode sim, ser uma grande atriz, Cramem Maura está otimas é tudo fantastico, só não é nota dez por que depois de "fale com Ela", Má Educação e Tudo sobre minha mãe, fica dificil.
Volver é, antes de tudo, um filme sobre o perdão. A filha perdoa a mãe incapaz de enxergar a agressão paterna. A mãe perdoa a filha que se afastara dela por causa da agressão parterna. A filha perdoa o padrasto que tentou violentá-la, assim como sua própria esposa, ao ficarem satisfeitas, as duas, ao saber que ele está enterrado no seu lugar favorito, à beira do rio. Afinal, todos acabam por se dar conta de que o perdão de um é a redenção pelo pecado do outro, que no caso de Volver vem tragicomicamente acompanhado pela morte. Brilhante filme.
Chico Buarque de Holanda e Pedro Almodóvar têm muito em comum. Conhecem como ninguém o universo feminino. O cinema de Almodóvar sempre se caracterizou por uma visão aguçada da psicologia feminina. Outra virtude do diretor espanhol é o uso de vários gêneros ao longo de um mesmo filme. Ora estamos diante de uma comédia escrachada, ora estamos diante de um melodrama típico das novelas mexicanas, ora o clima de suspense dá as cartas na narrativa. E não é que o homem consegue percorrer todos esses gêneros com maestria. Talvez seja o único no cinema mundial. A trama é a seguinte. Raimunda (Penelope Cruz), sua irmã, Sole (Lola Dueñas) e sua filha Paula vão ao cemitério do vilarejo de La Mancha, onde os seus pais (e avós) estão enterrados. Em seguida o trio vai visitar uma velha tia e Sole vê o "fantasma" de sua mãe. Em seguida elas retornam para Madri e seguem suas vidas. Sole é cabeleireira. Raimunda trabalha na limpeza do aeroporto. Um dos poucos homens a ter um papel reelevante é o marido de Raimunda. Gosta de assistir jogos de futebol com a bunda no sofá de casa e consome cervejas de forma exagerada. Quando Paco (Antonio de La Torre) assedia sexualmente Paula, esta o esfaqueia e o mata. Mãe e filha pegam o cadáver e o levam, no meio da madrugada, para o congelador de um restaurante vizinho ao prédio onde residem. A tia Paula morre e Sole tem de voltar a La Mancha sozinha já que Raimunda tem de lidar com esta situação bizarra. Alguma persona importante interpretada por Carmen Maura pegará carona no porta-malas do carro de Sole e irá para Madri. Gente morrendo de um lado, gente reaparecendo do outro. E a habilidade de Almodóvar para costurar esta colcha de retalhos. A trilha musical de Alberto Iglesias é soberba, dá a tonalidade emocional ao momento do filme que estamos presenciando (aliás, esta é a verdadeira função de qualquer trilha sonora). A cena em que Penélope Cruz canta o tango "VOLVER", de Carlos Gardel, é de um lirismo sem par, muito embora Penélope tenha sido dublada. O trabalho das atrizes é digno de todos os elogios. Este é um outro trunfo que Almodóvar carrega nas mangas: saber dirigir atores. Ah, o filme é tão bom que você não deve deixar de ver os créditos finais que por si só já valeriam o preço pago na entrada.
O melhor filme que eu assisti nessa temporada. Almodóvar realiza uma cômica e emocionante OBRA PRIMA. Fiquei satisfeito com o elenco de "mujeres" que voltam de forma magistral ( Carmem e Penélope). Pretendo com certeza comprá-lo em DVD para completar minha coleção deste gênio espanhol.
Almodóvar mostra que é mestre ao, de forma brilhante, alternar o cômico e a tensão emocional, numa narrativa linear e leve, cuja plasticidade é de tirar o fôlego. A temática sobre o "voltar" ao passado para encarar antigos problemas famíliares e fantasmas toca a todos de maneira sutil mas profunda. Excelente filme!
O melhor de Volver vai além da fotografia belíssima,da atuação magnífica e do roteiro envolvente.O melhor de Volver é a intimidade que ganhamos com os personagens depois do filme já ter acabado.
Um filme delicioso de um diretor cada vez mais seguro de sua técnica. Penélope Cruz simplesmente linda em todos os sentidos. As atrizes coadjuvantes brigam feio por quem rouba mais cenas. E Carmem Maura... essa merece ser elevada a mito do cinema, ocupando um lugar entre as maiores atrizes do cinema mundial! Coisa que já deveriam ter feito há muito tempo. Enfim, imperdível. É o velho Almodóvar em nova forma.
Certos diretores possuem um domínio tão amplo da arte do cinema que chegam a impressionar pela facilidade com que mudam o estilo de seus filmes no decorrer da própria trama. Pedro Almodóvar é um destes casos e isto fica bastante evidente em "Volver". Dizer que trata-se de um filme sensível seria redundante, já que esta é uma característica que acompanha a carreira do diretor. Mas há momentos que lembram Hitchcock. Há momentos em que com um único plano Almodóvar nos mostra o que acontece na trama e ainda nos entrega informações complementares, indiretas, sobre as características das pessoas ali retratadas. "Volver" é o trabalho de um diretor maduro, que sabe o que pôr em cena. Pode não ser seu melhor filme, particularmente ainda prefiro "Tudo Sobre Minha Mãe", mas com certeza é um de seus melhores trabalhos. Destaque para o trabalho das atrizes do elenco, até mesmo Penélope Cruz, que parece que apenas consegue suas melhores atuações quando está sob a batuta de Almodóvar.
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