Ativistas de esquerda, devido ao baixo conceito que fazem das pessoas,
usam de artifícios como este filme, Cidade do Silêncio, para induzi-las
a culpar o livre comércio por todos os horrores do mundo,
tais como o estupro e morte de mulheres no México. Fazem isso usando
mensagens subentendidas.
Ainda que a arte possa usar de licença poética, podem ser
respondidas como “forçação de barra” as seguintes perguntas
feitas a partir da premissa apresentada no filme:
A polícia dizia que 375 mulheres foram estupradas e mortas,
mas que na realidade foram cerca de 5000, e que os estupradores
e assassinos eram um figurão e um motorista de ônibus.
- Seriam esses dois criminosos superdotados, capazes de matar
5000 mulheres de tal maneira?
- O depósito de cadáveres percorrido pela heroína do filme não
causaria um cheiro insuportável que logo fosse descoberto?
- Se as fábricas não existissem os criminosos não atuariam?
- Seria o livre comércio e os acordos comerciais entre povos responsáveis
pelos estupros e assassinatos, como está na mensagem subliminar
transmitida pelo filme?
- As pessoas são todas boas, o que representa o mal é o “trabalho escravo”
a que são submetidas?
- Não seria a mesma leitura que os indígenas faziam do demônio, a que
o diretor do filme faz dos ianques?
- Ou, o demônio, ridicularizado no filme, teria transferido seus poderes
e sentimentos aos capitalistas exploradores?
- Como devem ser catalogados filmes ou atitudes em que se
foca um acontecimento, visando na verdade chamar a atenção
para outro assunto e induzir as pessoas ao erro de tirar
conclusões baseadas em falácias?