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wandermn
1 crítica
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4,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Hoje de Madrugada (05/01/2011 - 4ª F.) passou este filme no "Intercine" da TV Globo. Ví ele pela 1ª vez, sem nunca ter lido nada a seu respeito. Gostei do que ví. Um misto de magia terrena e espiritual; devoção e ceticismo; plebeus e aristocratas; sabedoria e inveja; amor e ódio; criação e destruição; pensamentos de esquerda (política) e a luta (por vezes injusta) pela manutenção do velho status quo (pela elite dominante). Em resumo, um bom filme, que merece ser visto com atenção máxima, para não perder suas nuances e detalhes narrativos e históricos. Os simpatizantes da espiritualidade, verão nele, claramente retratados, as figuras: do médium e seus poderes supra-normais (como materializações, p.ex.); do médium e sua conduta ética positiva (com a transformação de seus dons mediúnicos em uma ferramenta de mudanças políticas, sociais e do juduciário); do médium e sua conduta ética negativa (com a transformação de seus dons mediúnicos em mera exposição midiática, intercalado com truques de magia terrena, com a finalidade única de obtenção de lucro financeiro, seja ludibriando ou entretendo seu público); do médium e a perseguição sofrida por ele pela sociedade (céticos, tolos e malfazejos tendem a querer desmascará-los a todo momento e a todo custo, muitas vezes, produzindo provas forjadas ou forçando depoimentos tendenciosos apenas para acalmar a multidão que ameaça despertar e iniciar um movimento de protesto contra os desmandos e desvarios dos poderosos). No final do filme, é retratado como a mente humana comum é vulnerável e frágil, pois, o inspetor de polícia, após agir belamente revoltando-se contra a podridão do império, tem um momento de recaída e passa a achar que tudo não passou de mais uma das inúmeras manipulações do ilusionista. Belo retrato da esquizofrenia que assola boa parte da humanidade atualmente.
Um filme surpreendente que prende a atenção do espectador ... atuação impecável do Edward Norton ... quem ainda não viu, procure na sua locadora ... vale a pena ...
É o digno filme para ver com a namorada nova, aquela com quem a gente quer algo a mais e convida para ver um filmezinho. O filme tem pouco conteúdo, por isso é só prestar atenção em 3 minutos que tu já sabe o que vai acontecer. Moral da história: como o filme só exige 3 minutos, o tempo restante do filme você pode ficar planejando e investindo para ir mais a fundo com a namorada. Nota: 6,0.
O filme é muito bom o Edward Norton faz um trabalho primoroso mais o final e deprimente cheios de clichês, feito apenas para agrada a massa quando iram entender que nem sempre tudo acaba bem, tudo tem que se perfeito a vida não é perfeita.
Brilhantes Edward Norton e Paul Giamatti. Linda reconstituição de época e belíssima fotografia. O que faltou? Simplesmente sutileza que foi deixada de lado ao final de um roteiro que vinha tão bem amarrado. O filme é sobre ilusões, coisas sem explicação, coisas que não são vistas e/ou entendidas com clareza. O filme negou todas estas premissas no fim. Mas a classe de Norton segurou.
O mundo da mágica no cinema teve um ano prolífico. Há poucas semanas foi exibido "O GRANDE TRUQUE", de Christopher Nolan. Agora é a vez do mágico Eiseiheim (Edward Norton), famoso pela sua arte na virada do século XIX para o século XX. Em flashbacks, que alías são exagerados em sua quantidade, somos alertados da paixão que o filho de plebeus, Eisenheim, nutria na infância por Sophie (Jessica Biel), uma filha de nobres. Essas paixões estão fadadas ao fracasso. Talvez isso explique o fato de Eisenheim ter se tornado mágico. Desta forma, ele poderia reconquistar a sua amada da época de infância superando quaisquer entraves sociais. O ilusionista percorre o mundo, porém, acaba voltando à sua terra natal, Viena. São dignas de elogio as externas do filme rodadas na República Checa, tamanha a beleza do local. As apresentações de Eisenheim em Viena são verdadeiros sucessos de público e de crítica. Todos vêm vê-lo, inclusive o noivo de sua amada, Leopold (Rufus Sewell). O casamento entre Leopold e Sophie é daqueles que só tem algum propósito no aspecto da burocracia do Império Austro-húngaro. Os "truques" de Eisenheim são de uma excelência tal que o pretendente a príncipe coloca o chefe de polícia local, Inspetor Uhl (Paul Giamatti) na cola do mágico. Vou parar por aqui para não estragar as surpresas que ocorrem nos últimos minutos do filme. As guinadas espetaculares - e o que é pior, absolutamente previsíveis - não são sinais de genialidade do diretor Neil Burger. Como é possível perceber por estas mal traçadas linhas que escrevo, a trama termina num suspense misterioso. A atriz Jessica Biel não compõe uma Sophie capaz de encantar corações e mentes: é fraca e beleza questionável. Rufus Sewell está mais canastrão do que nunca na pele do fanfarrão candidato a príncipe. Quem segura a peteca é Edward Norton, um dos melhores atores de hollywood, que tem de "fazer mágicas" para manter o interesse do espectador nos 75 iniciais do filme.
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