Média
4,5
4720 notas
Você assistiu Orgulho e Preconceito ?
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
O livro da escritora inglesa Jane Austen já teve inúmeras adaptações para o cinema e para a televisão. Algumas melhores, outras não tão boas, mas o retrato das relações sociais na Inglaterra do final do século XVIII e do início do século XIX é de agudez ímpar. Em outras palavras: é difícil fazer um filme ruim da obra de Jane Austen. Em "ORGULHO E PRECONCEITO" quem ocupa o centro da narrativa é a família Bennet. O casal interpretado por Donald Sutherland e Brenda Blethyn (maravilhosa, por sinal) sente-se compelido a casar uma de suas cinco filhas com um homem capaz de trazer segurança financeira para a família. Não me digam que se trata de uma visão machista da sociedade inglesa. Há aproximadamente 200 anos atrás as coisas não eram regidas pelo feminismo. A chegada de dois jovens amigos, Mr. Bingley (Simon Woods) e Mr. Darcy (Matthew Macfayden) agita a vida da prole da família Bennet. É num baile que ambos são apresentados à sociedade local. É justamente sobre Mr. Darcy que recai as atenções da mais bela e "libertária" das irmãs Bennet, Elizabeth (Keira Knightley). No início mr. Darcy se mostra um verdadeiro pé-no-saco, esnobe e gélido. Ao longo da narrativa, ele mostra outras facetas da sua personalidade que em nada tinham a ver com as suas características iniciais. O filme não revolucionará o cinema contemporâneo. Os enquadramentos, a trilha sonora sublinhando as emoções de Elizabeth e de Darcy, o beijo ao nascer do sol, a fotografia, enfim, todos os lugares comuns estão presentes. Tudo é muito cuidado, do cenário à maquiagem, e, como já disse anteriormente, o que acaba prevalecendo é o ótimo texto de Jane Austen. Keira Knightley está exuberante como atriz e como mulher. O público feminino certamente diz o mesmo a respeito de Matthew Macfayden. É o típico cinema para agradar gregos e troianos.
2,5
Enviada em 24 de agosto de 2014
Para um filme de época achei muito bem tratado, porém com uma história arrastada. O desenrolar do enredo só acontece no final, todo o restante do filme parece que não serviu de muita coisa. Tudo aconteceu no fim.
2,0
Enviada em 18 de maio de 2017
É uma boa pedida para quem gosta de filmes de época com linguajar rebuscado, no entanto é bastante previsível no seu contexto romântico.
2,5
Enviada em 24 de fevereiro de 2015
Um filme bem feito, com um ótimo figurino e design de arte. Porém extremamente cansativo e sem emoção. Seu ponto positivo é a bela atuação de Keira Knightley, fora isso o filme não passa de um romance regular de época.
anônimo
Um visitante
2,0
Enviada em 21 de janeiro de 2017
Vou ficar em cima do muro em comentar sobre esse filme.Um filme que não chega a ser bom,e nem ruim.Muito cansativo,e a história se arrasta demais até seu final.Nada de inovador acontece ao longo do filme,sempre a mesma história e isso fez com que o filme se tornasse chato ao extremo.Como já falaram,Keira Knightley em um dos seus mas fracos personagens.(*Fraco).
2,0
Enviada em 22 de janeiro de 2013
Muita melação e não consigo engolir Keira Knightley, péssima, assistir piratas do caribe a orgulho e preconceito vc ve a mesma personagem!!! Gosto muito de Mathew M. mas até ele foi uma encheção de saco!!! Muito mel e pouca qualidade.
2,5
Enviada em 2 de dezembro de 2014
Não soube adaptar as perspectivas de orgulho e de preconceito. Virou uma trama de encontros/desencontros amorosos.
2,5
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Um filme belo, um romance puro, que te faz voltar a acreditar no amor verdadeiro que vence o orgulho e o preconceito. Muito bem feito, lindo filme, recomendo.
2,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012

Para escrever este comentário sobre o filme Orgulho e Preconceito com direção de Joe Wright fui buscar na Internet informações sobre o livro homônimo da escritora britânica Jane Austen uma vez que não tive o prazer de ler a obra. Faltava-me idéia para começar este texto. Então encontrei a seguinte preciosidade:
“A vaidade e o orgulho são coisas diferentes, embora as palavras sejam frequentemente usadas como sinônimos. Uma pessoa pode ser orgulhosa sem ser vaidosa. O orgulho se relaciona mais com a opinião que temos de nós mesmos, e a vaidade, com o que desejaríamos que os outros pensassem de nós”.
Seria simplista demais dizer que o texto acima resume bem o tema tratado no filme Orgulho e Preconceito, mas na falta de outro melhor este vem a calhar. Até porque, como já disse anteriormente, não li o livro e, com certeza, outras passagens literárias mereceriam destaque neste meu comentário. Feito este preâmbulo (que já se estende em demasia) vamos ao que interessa já que vamos falar da obra cinematográfica e não literária que como se sabe, são linguagens diferentes.
A Sra. Bennet está desesperada para ver suas cinco filhas casadas e seguras uma vez que seu marido já está com o pé na cova. Como a família é constituída de cinco meninas a herança da família, por tradição, irá para William Collins primo das garotas. Para evitar que a herança da família vá para o jovem a matriarca da família tem chiliques e ataques de nervos só de pensar em perder o pouco que tem e deixar suas filhas desamparadas. Sua vida se resume em encontrar marido para as cinco filhas. Com a chegada de Charles Bingley e seu fiel amigo Fitzwilliam Darcy à região, a mulherada entra em alvoroço pronto para fisgar um dos cavalheiros (ou ambos). Em um baile público a família Bennet é apresentada aos jovens sendo que Bingley cai de amores por Jane Bennet (com 22 anos e a mais velha das irmãs) e Darcy não vê com bons olhos esta aproximação já que se trata de família camponesa e pobre. Aliás, Darcy desdém abertamente de Elizabeth (de 20 anos e a segunda filha dos Bennet) que, ferida em seu íntimo, trata-o como um ser desprezível, arrogante e orgulhoso.
Com o passar do tempo a relação dos Bennet com os jovens cavalheiros vai tomando outro rumo. Bingley é orientado por seu amigo a separar-se de Jane e Darcy por sua vez vai percebendo que Elizabeth é uma moça inteligente, perspicaz, astuta e sem papas na língua. Ao ficar sabendo destas articulações para separar sua irmã de seu amado Bingley Elizabeth acaba se aproximando de um jovem soldado que lhe conta o passado do frio e articulista Darcy.  Apesar de seu orgulho e preconceito em relação aos Bennet, Darcy acaba se aproximando da jovem Elizabeth e o amor acontece inexoravelmente. Chega-lhe, inclusive a pedir em casamento, mas é prontamente recusado por ser considerado culpado pela separação da irmã e por ser um sujeito deveras preconceituoso e pedante. Nestes encontros e desencontros do destino, Elizabeth e Darcy finalmente encontram razões sentimentais para deixarem de lutar um contra o outro e acabam aceitando suas diferenças e o amor (sempre ele) acaba por romper barreiras sociais, culturais e econômicas.

O filme é repleto de cenários arquitetônicos fabulosos, figurinos impecáveis e reconstituição de época de encantar quem, como eu, curte e o ambiente do século dezoito. Os bailes de gala são ricamente detalhados e aquele bailado todo com aquela música é de emocionar a qualquer um. Uma das cenas incríveis é o momento em que Elizabeth e Darcy estão a dançar no meio daquela gente toda e, por um milagre que só o amor é capaz de produzir, de repente estão sozinhos no salão como a simbolizar que o amor focaliza só o amado e mais ninguém importa. Confesso que não gostei muito da escolha de Keira Knightley vivendo a personagem instigante, perspicaz e sincera Elizabeth Bennet. Mas ela não compromete de todo e seu desempenho. Por outro lado, Matthew Macfadyen está fantástico na pele do orgulhoso Darcy. Mas o grande barato mesmo foi assistir a interpretação de Brenda Blethyn como a afetada, nervosa e cheia de chiliques Sra. Bennet. Ah sim, antes que eu me esqueça devo citar a participação de Judi Dench como a aristocrata dominadora Catherine de Bourgh. Pena que sua participação é pequena, mas essencial para o desenrolar da trama.  
Para quem curte um filme romântico com toques de ironia, cinismo, olhares de milhares de interpretações vale a pena assistir. Uma crítica cruel ao estilo de vida daquela época, mas através de uma perspectiva de que é possível superar orgulhos e preconceitos. O duelo entre o amor e o orgulho; a luta entre o desejo e o preconceito são elementos importantes retratados nesta obra. O amor não vive de aparências, não se alimenta de orgulho e, sem sombra de dúvida, não sobrevive neste círculo de vaidades.
 
Meu blog: http://maisde140caracteres.wordpress.com
 
2,5
Enviada em 14 de abril de 2022
Fui assistir depois de ler muitos comentários elogiando, mas fiquei decepcionado. Sinto que falta algo, acredito que a história tenha sido muito arrastada. spoiler:
Gostaria de ter visto mais do casal juntos spoiler:
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