Dias de Glória: Críticas

Um grupo de homens do norte africano se alista voluntariamente às forças francesas durante a Segunda Guerra Mundial. Dentre eles se encontra o ingênuo argelino Saïd (Debbouze).

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É chato confessar que eu esperava mais.. Mas mesmo assim, ainda vale a pena ver o filme indicado ao Óscar de melhor filme estrangeiro em 2007. Soldados que lutaram por um país que agora nem sequer os reconhece, sequer se orgulha dos argelinos. Coisas de guerra.. de seres humanos..

2ª Guerra Mundial. Precisando de toda a ajuda possível, a França recruta em suas colônias africanas 130 mil soldados. Eles são enviados ao continente europeu, onde precisam lutar por um país que jamais visitaram mas que consideram como sendo sua pátria-mãe. Porém dentro do próprio exército os "indígenas", como são chamados de forma pejorativa, sofrem preconceitos. Belo filme, que explora um tema bastante atual: o preconceito existente entre povos. A França, em apuros, não hesita em convocar homens de suas colônias, mas da mesma forma os discrimina sempre que pode, seja na concessão de promoções e folgas ou nas próprias atitudes de seus soldados e oficiais. Este painel é mostrado com competência por um grupo de soldados oriundo da Argélia, no qual há o cabo idealista que se revolta com as injustiças cometidas, o atirador que vive um romance com uma francesa mas que tem seu relacionamento impossibilitado pelo exército e outros tantos que vivem situações parecidas. Entretanto o personagem que melhor define "Dias de Glória" é o do sargento Martinez, que ao mesmo tempo reconhece a importância e o esforço feitos pelos soldados africanos mas também nada faz contra o status quo que mantém as injustiças, se mantendo numa tênua linha entre estes dois mundos.

ruim
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