Com um silêncio surreal, tranquilizante e sensível, “Casa Vazia” é outra grande obra dos filmes coreanos, Cinema esse que tem demonstrado muita seriedade, talento e revolução na forma de produzir, realmente promete bastante. Mas tudo aquilo que é fora dos padrões, “bizarro” (entre aspas), tem grande tendência em desagradar muita gente, por em aparência não ter muito sentido devido as pessoas que não gostam de pensar na missiva do filme, ainda mais quando ela não deixa o desfecho claro, pois aqui nada é mastigado.
Falando do Cinema de Kim Ki-Duk em 1° pessoa, até agora só vi dois filmes dele (Primavera, Verão, Outono, Inverno e... Primavera / Casa Vazia), estou para assistir “Time” e “O Arco”. É cedo para dizer isso, mas me apresso em confessar que me tornei fã dele, que ao meu ver é muito intelectual, sensível e profundo em questões filosóficas.
Assim como “Primavera, Verão...”, “Casa Vazia” não é um filme para o grande público, tocando apenas a minoria, cuja minoria vem crescendo bastante nas comunidades da Sétima Arte (eis aí a grande vantagem da Internet, o povo vai adquirindo gostos distintos, pois trabalhos assim dificilmente se vê em TV aberta).
Taí a mensagem: mais um filme raro, contemplativo, perquiridor, de uma sensibilidade tocante; mostrando repetidas vezes que existe uma linguagem universal no Mundo, compreensível por todos os seres vivos, independente de idiomas. Altamente recomendado para quem busca algo simples, incomum e ao mesmo tempo profundo.
Resultado: Excelente!
Blog: http://cinelevesresenhas.blogspot.com/2011/09/casa-vazia-2004.html