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Rodrigo L.
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14 críticas
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4,5
Enviada em 5 de dezembro de 2020
Não consigo entender como que um usuário elogia o filme, dizendo: "maravilhoso!', "um puta filme", "sensacional!", mas acaba dando 2,5 estrelas, ao invés de 4..;4,5...5!!! Sugiro que, se for para avaliar corretamente, que o faça de forma inteligente. Abraço
Quem joga ou já jogou alguma vez Xadrez,sabe que é um jogo que requer paciência,necessita de uma atenção a cada detalhe.É ideal que haja uma perspicácia e até uma maleabilidade para jogadas mais difíceis e cada erro pode custar o resultado da partida.Lucky Number Slevin é um filme que explora muito bem essa maleabilidade do Xadrez em forma de filme.
O diretor Paul McGuigan desenvolve a idéia do filme de maneira extremamente acertada ao estruturar a obra em um formato muito próximo do que é o jogo de tabuleiro.Tudo no filme ocorre de maneira bastante inserida dentro da lógica do xadrez,os personagens são peões e reis dentro de um jogo de caça e caçador completamente instigante.Cada personagem assume muito bem um papel de uma determinada peça na partida,há os reis,as torres e os peões que andam pouco à pouco em rumo ao grande final,cada peça aos poucos vai sendo eliminada até o Xeque-Mate.
Como eu havia falado,é um estilo de jogo que requer de uma grande agilidade manipuladora para mover suas peças sem que seu adversário perceba,e há um personagem - Não vou dar spoilers é claro - Que define bem o status de grande jogador.A decupagem e a montagem do filme é muito bem trabalhada principalmente nas cenas de flashes onde ele despretensiosamente mostra cenas de execução - Que mais uma vez faz parte do esquema da trama - Eu gosto demais também como o humor do filme é muito funcional,afinal de contas ele engloba também a duplicidade necessária para o jogador.
A mise en scène do filme atende ainda mais à uma idéia de mundo estrategista.As instalações onde vivem os chefões rivais que ficam de frente uma para a outra representa bem as visões de oponentes,onde a cidade é o palco e os prédios de cada um são peças do grande tabuleiro.Note também à presença de Slevin no filme que em grande parte do filme se encontra preso em uma situação de difícil resolução.É um labirinto sem saída e grande parte do filme apresenta ele dentro de ambientes fechados ou acompanhado por alguém de uma das gangues ou policiais,as cenas nos corredores são outros excelentes exemplos de que há um caminho de difícil saída.Até mesmo a cerâmica do chão lembra um tabuleiro onde cada um dos que estão na sala são jogadores.
As vezes o jogador que perde a partida num Xeque Mate tende a se surpreender com uma jogada despretensiosa e é exatamente o que acontece aqui.Os Twists sintetizam a sensação de surpresa dada as circunstâncias do jogo,o elemento surpresa do jogo é explorado muito bem no filme.Só acho que o filme na ânsia do Twist surpreendentes acaba tornando aquilo muito mais do que o necessário,como se fosse um elemento interessado mais em surpreender do que propriamente uma unidade do filme.
Incrível como o Paul McGuigan dialoga bem a estrutura analítica e estrategista do Xadrez em forma de filme.Está tudo lá,uma montagem despretensiosa e uma trama também despretensiosa.O humor e a cilada em que Slevin está metido nos leva à um lado,um lado que é apenas uma parte do iceberg,que quando aparece é um verdadeiro Xeque-Mate.
Achei um filme muito bom, só não ví esse filme perfeito a que muitos se referem, talvez pelo ritmo um pouco lento que ele segue, mais uma questão de gosto mesmo, mas é o tipo de filme que quando chega no final, vê que tudo valeu a pena, muito bem bolado!
Trama simplesmente surpreendente. É um daqueles filmes dos quais você não pode se dispersar enquanto assiste, pois os detalhes são o mais importante. As atuações também colaboraram bastante com o enredo fantástico, deixando tudo ainda mais enigmático do que já é. Simplesmente uma joia para os cinéfilos que têm preferência por filmes cheios de fatos perfeitamente intrincados. Uma das obras mais inteligentes que já vi.
Que puta filme!!! Reviravoltas a todo momento e a questão da vingança foi excelente, o cara teve sangue frio de esperar todos aqueles anos para se vingar. Todos do elenco estão ótimos até Harnett.
O inicío é chato e um pouco confuso, mas com o decorrer o filme muda de uma forma espetacular que deixa você boquiaberto. Fantástica trama sobre vingança, muito bem elaborada e pensada. A atuação de Josh Harnett é perfeita. FILMAÇO! RECOMENDO.
"XEQUE-MATE" é um híbrido dos filmes de Quentin Tarantino ("KILL BILL", "PULP FICTION") com filmes noir das décadas de 40 e 50 do século passado. Por sinal, a lembrança de "AMNÉSIA" (filme em que a trama é contada de trás para a frente; um roteiro espetacular) foi imediata. O diretor escocês Paul McGuigan e o roteirista Jason Slimovic fizeram um grande trabalho que foi apresentado pela primeira no Sundance Festival de 2005. Quanto à trama é necessário se dizer que Slevin (Josh Hartnett) perde o emprego, testemunha sua mulher o traindo, é roubado e tem o nariz fraturado no mesmo dia. O título do filme em inglês é "LUCKY NUMBER SLEVIN". Bem, você deve estar pensando, como é que um indivíduo deste pode ser chamado de sortudo. Ainda mais quando ele é tomado como sendo outra pessoa (Nick Fisher), seu amigo repleto de dívidas de jogo, que permitiu que Slevin morasse no seu apartamento enquanto estivesse em Nova Iorque. Como Fisher devia dinheiro para dois gângsters rivais, Rabino (Ben Kingsley) e o Chefe (Morgan Freeman), o nosso "sortudo" Slevin se vê em apuros: num único dia é pressionado a pagar $ 30 mil para o Rabino e matar o filho do mesmo Rabino, pois o seu gangster arqui-rival, "O chefe", o exigiu como forma de pagamento dos $ 96 mil de dívida. A trama é cheia de reviravoltas e assassinatos. Não há economia de sangue. Não vale a pena estragar as surpresas finais. Elenco de primeira: Morgan Freeman, Bruce Willis, Ben Kingsley, Danny Ayelo, Lucy Liu, além do supreendentemente ótimo Josh Hartnett). Eu recomendo àqueles que possuem estômago e cérebro fortes.
Muito bom, trama bem desenrolada e um final surpreendente. Willis representa um tipo de personagem que ele sabe fazer muito bem, e como sempre fomidável.
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