O filme foi baseado na história verdadeira de Cheng Chao-an, jovem que lutou contra tiranos na Tailândia. Ele viveu na passagem do século XIX para o XX. Uma estátua em sua memória foi erguida em um jardim de Bangkok há mais de 80 anos.
Vendo o filme com atenção, nota-se que é possível prever se Cheng (Bruce Lee) matará seu adversário ou não no confronto. Quando é apenas uma luta 'de brincadeira', ele usa uma calça marrom ou azul, uma camiseta e faixa azul. Em uma luta mais séria, o personagem usa uma camisa de manga longa, calça preta e faixa branca. Isso provavelmente porque, na cultura chinesa, branco é o símbolo da morte.
Foi o filme com maior bilheteria de todos os tempos em Hong Kong, superando sucessos como A Noviça Rebelde (1965) e Tora! Tora! Tora! (1970).
O ator Bruce Lee foi contra duas idéias usadas pelo diretor Lo Wei no filme. A primeira foi quando um dos capatazes estava pra ser socado contra uma parede de madeira e perfurá-la. A vontade de Wei era que a cena seguinte mostrasse o contorno do seu corpo na parede, semelhantemente aos desenhos animados. Lee insistiu o máximo possível para mudar essa cena, mas Wei bateu o martelo. A outra oposição entre os colegas de filme aconteceu na cena mais famosa do filme, no pequeno torneio de Kick Jump entre Cheng e o vilão, o chefão da gangue (Ying-Chieh Han). Desta vez, o protagonista não gostou da idéia devido a sua distância da realidade. Contudo, ele abriu mão e a filmagem foi feita. Outras divergências entre Lee e o diretor, em A Fúria do Dragão (1972), provocariam uma separação definitiva da dupla no cinema.