Críticas mais úteisCríticas mais recentesPor usuários que mais publicaram críticasPor usuários com mais seguidores
Filtrar por:
Tudo
Sidney
8.743 seguidores
636 críticas
Seguir usuário
4,0
Enviada em 9 de fevereiro de 2012
Boa história, elenco com aboas atuações, mas um filme que em algumas partes é lento de mais. As cenas de ação são muito realistas e bem executadas. Òtimo!
Um filme de Steve Spielberg baseado em fatos reais, contando com Daniel Craig e Eric Bana no elenco, não tem muito o que falar. Uma história super interessante, segue num ritmo um pouco lento mas eu achei o máximo.
Spielberg é sem duvida um grande diretor, tanto para dramas quanto para superproduções divertidas. Mais de uns tempos pra cá, seus filmes ficaram a desejar. Depois de "O Resgate do Soldado Ryan", Monique é pra mim seu melhor trabalho, pois é um drama sério, baseado em fatos reais, bem dirigido e com um ótimo roteiro que o torna um bom filme. Diferente do novo Indiana Jones que é lastimável.
Produção de categoria,um pouco parado em alguns momentos,mas quando a ação volta á tela,o espectador fica tenso,pensando o que o aguarda nos proximos momentos.Daniel e Spielberg se saíram muito bem.
Um bom filme, porém em muitos momentos parado demais, aliás a trilha de John Williams deixou a desejar neste filme. Muito bem novamente a fotografia e a direção de arte reconstituindo muito bem os anos 70. O elenco está muito bem também. É um filme bom tecnicamente, mas seu grande problema é que não chega a empolgar e envolver o espectador em praticamente momento algum. Recomendo que seja assistido pelo menos uma vez, uma segunda vez creio que muitos não verão. Por ser um filme de Spielberg, o filme carece de um pouco mais de ritmo e harmonia.
A sensação que eu senti logo após o termino do filme, é que o Spielberg deve tá na casa dele rindo de todos mundo que perdeu mais de 2 horas e meio de suas vidas vendo esse filme. Deve estar pensando "há! pegadinha do malandro!". Eu nunca vi um filme com um final tao estupido. Alias, um filme sem final, diriamos.
Jogando a vercadidade dos fatos retratados de lado e analisando Munique como uma obra de arte apenas, enxergamos um filme corajoso e esteticamente feliz nas mãos do veterano Spielberg.Diferentemente da maioria das suas opções, Spielberg, em Munique, não premia o espectador com um herói ou seus já conhecidos finais felizes, ao invés disso o diretor vencedor de oscars e colecionador de bombas históricas (AI- Inteligência Artificial é um exemplo) lança ao espectador várias versões de um atentado e da sequência deles.Nada é certo nem errado.Com uma edição impecável, fotografia interessante, reconstituições belíssimas da época, e um elenco que apesar de não ser tão prestigiado domina bem as ações (destaque para Eric Bana que poderia ser lembrado pelo Oscar), Spielberg entrega aos espectadores um thriller político de mão cheia, otimamente dirigido e ,se talvez se pautasse mais nos conflitos psicológicos do protagonista que só aparecem no fim do filme poderia se tornar um clássico.Mais uma vez o casamento de Spielberg com a Alemanha (começado em A lista de Schindler) dá muito certo.Um ótimo filme.
Sem sombra de dúvidas um dos melhores filmes feitos por Spielberg, muito embora determinar dos seus filmes qual o melhor seja uma tarefa dificil de ser feita. Munique é uma verdadeira aula do que é o bom cinema! Um filme que não é tão acessivel a todos pelo tema que aborda, e pela maneira que este tema é retratado, usando uma estética suja que remete aos velhos filmes da década de 70, aliado a uma distorção feita no gênero de espionagem, onde seqüências frenéticas de ação dão lugar aos questionamentos morais que uma pessoa se deve fazer ao entrar num ciclo de violência, cujo único resultado é antecipadamente o prolongamento da violência! Munique é longo, lento e pesado, e é justamente nestes aspectos que o filme possui suas virtudes, pois não é aquele tipo de produção que ao termino da sessão fará você virar para pessoa ao lado com um ar de entusiasmo. Muito pelo contrário, este filme fará você sair da sessão em silêncio, e apenas passadas algumas horas de reflexão, você perceberá todo o poder que sua mensagem possui, pois mostra que quando uma nação se predispôe a dialogar com outra apenas por meio da violência, não apenas estas nações, mas toda a humanidade em geral, sofrerá as conseqüências.
Sempre me recordo do lendário Paulo Francis que dizia que a questão entre Palestina e Israel, assim como das guerras tribais africanas eram insolúveis. A questão bíblica do "olho por olho, dente por dente" na luta por um território para o seu povo, seda ele árabe ou judeu, é mais forte do que os meios ditos diplomáticos para que chegue num denominador comum para a situação. Spielberg acerta em cheio quando não toma partido da situação. Apesar de ser judeu, ele consegue dar uma visão dos dois lados da moeda. A fotografia de Janusz Kaminski assinala o clima de tensão dos eventos que sucederam o assassinato dos atletas israelenses dentro da vila olímpica, nos jogos de Munique, em 1972. O governo de Israel, através de sua polícia, a mossad, recruta um membro que se caracterizava pelo patriotismo e por bem servir a pátria: Avner (Eric Bana). Este é convocado para uma reunião com as mais altas patentes do exército de Israel, que contou inclusive com a presença da primeira-ministra Golda Meir (Lynn Cohen). Avner é enviado para a Europa com a missão de matar todos os árabes que estiveram envolvidos no atentado de Munique. Ephraim (Geoffrey Rush) era o único contato que Avner teria com as autoridades do seu país. Para todos os efeitos, Avner não tinha qualquer conexão com Israel. Todo mês ele receberia depósitos em dólares numa conta bancária na Suiça para poder conseguir as informações sobre os assassinos dos atletas israelenses. Avner e outros quatro colegas são os responsáveis por perpetrar os assassinatos, sem que hajam vítimas civis. O grupo começa a agir e, pouco tempo depois, as mortes vão ocorrendo em nome da fúria, da vingança propriamente dita. No fundo Avner gostaria de estar curtindo a sua esposa e a sua recém-nascida filha. Ele se dá conta da espiral de loucura baixou no grupo, e que eles nem estão certos de que estariam eliminando os membros da organização Setembro Negro. O único senão do filme é a escolha do ator principal. Eric Bana é um ator limitado, incapaz de transparecer toda a dúvida que ía na sua cabeça ao longo dos meses que sua missão levou até quase ser completada. Quando nós vemos Eric Bana contracenando com Geoffrey Reggio dá até pena do primeiro, tamanha a diferença de categoria. Spielberg se reabilitou por completo do fraquíssimo "A GUERRA DOS MUNDOS". Fez um filme adulto, sobre um tema polêmico e conseguiu agradar todos os lados envolvidos. Pelo menos esta é a minha opinião.
Caso você continue navegando no AdoroCinema, você aceita o uso de cookies. Este site usa cookies para assegurar a performance de nossos serviços.
Leia nossa política de privacidade