- Mais de 30 personalidades do mundo do cinema e da cultura foram entrevistadas.
- A idéia de filmar o velório e o enterro de Glauber Rocha surgiu quando Sílvio Tendler foi ao hospital onde o cineasta tinha acabado de morrer. Cacá Diegues e Joaquim Pedro de Andrade falaram que iriam filmar e queriam alguém da sua geração. Sílvio estava em evidência por causa do filme
Os Anos JK
, mas ficou reticente. Falou que não tinha clima para isso, mas eles disseram: "Faz que nem o Glauber fez com Di", conta Tendler.
- Os câmeras da gravação do velório foram Fernando Duarte e Walter Carvalho. Havia um terceiro cinegrafista, que não aguentou. Quando viu Glauber, ele desligou a câmera e saiu.
- As imagens do funeral do cineasta foram interditadas pela família durante dezoito anos. No entanto, Tendler não desistiu de fazer um filme com aquelas imagens. A longa espera serviu para amadurecer a idéia e convencer dona Lúcia, mãe de Glauber, a liberar o material.
- Sílvio Tendler viu pela primeira vez em 1999 as cenas filmadas no velório e no enterro de Glauber Rocha.
- O som do filme se perdeu no translado da Embrafilme para a Cinemateca Brasileira, em São Paulo, com os rolos de fita sendo perdidos. Só foi recuperado o som da entrevista com Darcy Ribeiro.
- Quatro anos depois de liberado o filme foi concluído, totalizando 22 anos entre o ínicio do projeto e sua finalização.
- Exibido no Festival do Rio 2003.